Está a proteger a função barreira da sua pele?

Cuidado da Pele, Pele sensível | 8 Janeiro

Todos já tivemos a pele sensibilizada em algum momento da nossa vida. A função barreira do maior órgão do corpo humano pode ficar transitoriamente comprometida pela utilização de produtos desadequados, a exposição a fatores externos ou a realização de um procedimento estético, por exemplo. Foi com o objetivo de encontrar uma rotina saudável para a pele que procurámos a médica dermatologista Eugénia Matos Pires que partilhou connosco as suas melhores recomendações.

A pele é o escudo natural do organismo. Manter a sua função barreira permite preservar os mecanismos de defesa do ser humano contra agentes externos nocivos como microorganismos, agentes químicos e mecânicos, mas não só. 

“Serve também para evitar a perda de água transepidérmica”, começa por explicar a médica dermatologista Eugénia Matos Pires, especialista na Derma360 – Clínica de Dermatologia. “É ainda essencial na regulação da temperatura corporal e na síntese de vitamina D”. “Tem funções sensoriais e imunológicas, e contribui para a boa aparência, autoestima e autoconfiança”, acrescenta. Mas a lista de funções da pele não se esgota aqui. “A pele é a interface entre o meio externo e o nosso organismo, desempenhando funções essenciais para a nossa saúde e bem-estar”, descreve a médica.

Quando a barreira cutânea está danificada, a quantidade de água emitida pelo corpo aumenta, o que poderá sensibilizar a pele e acelerar o seu processo de envelhecimento, com consequente perda de elasticidade e flexibilidade. 

“A disrupção da barreira cutânea aumenta o risco de desidratação, infeções e aparecimento ou agravamento de diversas dermatoses como eczema, rosácea ou psoríase”, refere a especialista.

Legenda da foto: Dra. Eugénia Matos Pires, médica dermatologista

Combater a pele sensibilizada

Uma pele sensibilizada pode cursar com vários sintomas, como desconforto, dor, prurido ou ardor, que podem estar associados a vermelhidão, descamação e secura. E se a questão são as causas da pele sensibilizada, a médica dermatologista é clara:  

“São múltiplas as causas e fatores de risco que contribuem para a sensibilização da pele”, responde, nomeando uma rotina de skincare desadequada com um potencial momento irritativo para o maior órgão do corpo humano. “A esfoliação mecânica ou química, incluindo o uso excessivo de retinoides ou alfa-hidroxiácidos é um desses exemplos”, adverte.  

O contacto com potenciais alergénios como fragrâncias e conservantes cosméticos; o pós-tratamento com laser, microagulhamento ou peeling químico; bem como fatores ambientais (variações de temperatura, radiação UV, ar condicionado e poluição); o estilo de vida (privação de sono, dieta inadequada, stress, tabaco e álcool); e fatores hormonais são outras das causas frequentes de pele sensibilizada.  

“A pele sensibilizada refere-se ao estado da pele num determinado momento, em que a pele está temporariamente mais sensível e reativa do que o habitual e geralmente deve-se a múltiplos fatores externos”, resume a médica dermatologista. “A pele sensibilizada distingue-se da pele sensível uma vez que esta é uma característica permanente, determinada por fatores genéticos e que também pode ser agravada por vários fatores externos”, esclarece.

Legenda da foto: O Sensilis Skin Rescue [Barrier], um creme ligeiro que repara visível e profundamente a função barreira de todo o tipo de peles sensibilizadas, é um dos produtos de eleição da médica dermatologista Eugénia Matos Pires

O que evitar e o que privilegiar?

De acordo com a especialista, a pele requer uma série de cuidados diários, a começar pela eliminação dos fatores que desencadeiam a sua sensibilização, algo que se não for tratado pode culminar na alteração do microbioma e inflamação persistente. Nesse sentido, deve-se evitar produtos de limpeza como sabões ou agentes esfoliantes muito agressivos; bem como produtos com fragrância; e de base alcoólica; e retinoides e alfa-hidroxiácidos. 

“É fundamental manter uma rotina de cuidados da pele adequada e consistente por forma a restaurar a integridade da pele. A limpeza diária, com um agente suave, é de extrema importância, tal como a hidratação com cremes, séruns ou brumas apropriados. A fotoproteção também deve fazer parte dos cuidados diários da pele sensibilizada”, recomenda. 

Para peles sensibilizadas, a dermatologista Eugénia Matos Pires sugere iniciar a rotina com o Gentle Cleansing Mousse, que é um produto adequado para pele sensível e reativa, “sendo que limpa, hidrata e acalma graças ao ácido hialurónico, pantenol e alcaçuz”.

Em seguida, sugere a aplicação do Skin Rescue [Barrier] que, “por ser um creme composto por ceramidas, ácidos gordos essenciais e extrato de alcaçuz e prebiótico, tem uma ação reestruturante, hidratante, calmante e que equilibra o microbioma, respetivamente. É ideal para a fase aguda da pele sensibilizada”.

“Como dermatologista que se dedica à área da dermatologia estética, com particular enfoque nos lasers, o creme Skin Rescue [Barrier] é o meu produto de eleição nos pós-procedimentos a laser”, revelou ainda a especialista. 

Legenda da foto: A dermatologista Eugénia Matos Pires sugere iniciar a rotina de cuidados diários da pele com o Gentle Cleansing Mousse, que é um produto de higiene adequado para pele sensível e reativa

Outra sugestão passa por aplicar o Skin Rescue [Serum S.O.S.], que contém ácido hialurónico, fatores de crescimento e CM-Narigenin Chalcone, com ação hidratante, regeneradora e calmante. “É um ótimo produto para ser usado na fase de manutenção”, acrescentou.  

A médica sugere ainda a bruma-essência The Cool Rescue. “Contém acido hialurónico, pantenol e betaína, podendo ser utilizada sempre que for necessário”, nomeadamente devido à sua ação tonificante e refrescante para as peles sensíveis, reativas ou irritadas. 

E porque a rotina de skincare matinal nunca está terminada se não incluir um protetor solar, a dermatologista considera o Photocorrection [AR 50+] “um fluido de elevada proteção contra a radiação UVA, UVB e luz azul que protege e acalma a pele sensibilizada”.

10 dicas da médica dermatologista Eugénia Matos Pires para combater a pele sensibilizada

1. Manter uma rotina de cuidados de pele diária consistente adequada para pele sensível; 

2. Fazer a limpeza da pele com um produto suave; 

3. Proceder à hidratação da pele com creme, brumas ou séruns com agentes hidratantes, clamantes e reparadores; 

4. Não negligenciar a fotoproteção contra radiação UVA, UVB e luz azul adequada para a pele sensibilizada; 

5. Evitar a utilização de água muito quente; 

6. Evitar contacto com substâncias irritativas, como por exemplo retinoides ou alfa-hidroxiácidos em concentrações elevadas; 

7. Evitar contacto com substâncias potencialmente sensibilizantes como por exemplo fragrâncias e conservantes de cosméticos; 

8. Manter uma boa hidratação, ingerindo uma quantidade adequada de água; 

9. Manter uma alimentação equilibrada e evitar stress; 

10. Ser consciente na seleção e na aplicação dos produtos cosméticos. 

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O envelhecimento natural pode roubar alguma luminosidade e firmeza à pele. Mas hoje em dia já é possível encontrar respostas eficazes e conquistar uma tez com aparência saudável. Pedimos ajuda à médica dermatologista Joana Antunes que nos deu dicas infalíveis para devolver à pele aquele brilho especial que tanto desejamos.

Pele apagada, manchada e com uma textura irregular são sinais comuns de envelhecimento. Para a médica dermatologista Joana Antunes, que recebe de forma regular pacientes com estas queixas, tal “não se trata de uma situação inevitável”.

“Uma pele baça é resultado de uma pele pouco cuidada, embora não possa afirmar que é uma pele ‘não saudável’ no sentido em que não tem patologia. O processo natural de envelhecimento cutâneo conduz ao desenvolvimento de uma tez baça, mas que pode ser tratada”, esclarece a especialista.

Entende-se por “pele baça” aquela que tem perda de luminosidade e do seu brilho natural, que habitualmente associamos a uma pele saudável, devido à perda da capacidade de refletir a luz, descreve a especialista.

Atacar as causas

As razões para o aparecimento de uma pele baça são multifatoriais, podendo advir de uma combinação de fatores externos e internos.

“O processo natural do envelhecimento cutâneo, a desidratação, a textura irregular devido à acumulação de células mortas, a exposição a tabaco e poluição, a falta de sono, uma dieta pouco saudável, algumas doenças e fármacos, ou exposição solar podem contribuir para uma pele mais baça”, enumera a especialista.

Por outro lado, a exposição à radiação ultravioleta e à poluição resultam em oxidação celular, isto é, formação de radicais livres ou espécies reativas de oxigénio. “Tratam-se de moléculas que têm a capacidade de danificar o ADN da pele, desencadeando o aparecimento de manchas, e reduzindo a produção de colagénio e elastina, que são componentes essenciais da pele”, explica.

“Basicamente, é uma aceleração do processo natural de envelhecimento da pele”, remata, alertando ainda para o facto de que “a falta de luminosidade pode também surgir numa pele jovem, desde que exposta a esses fatores de risco”.

Legenda da foto: Joana Antunes, médica dermatologista

Apostar num estilo de vida saudável

Alimentação desadequada, mudanças de temperaturas bruscas, desequilíbrios hormonais, fadiga e stress são outros fatores que podem conduzir a uma pele desvitalizada.

“Por isso, em primeiro lugar, é necessário adoptar um estilo de vida saudável”, frisa Joana Antunes. “Dormir uma noite bem descansada (7-9 horas), não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool e ter uma dieta saudável são estratégias fundamentais para obter uma pele bonita”, indica a médica. E acrescenta: “A pele deve ser limpa diariamente com produtos suaves, esfoliada, hidratada e protegida do sol”.

Para dar resposta a todas as peles baças que querem ao mesmo tempo atuar nos sinais de envelhecimento, a Sensilis acaba de lançar a gama Skin Glow, composta por três produtos que eliminam os sinais de fadiga, iluminam e revitalizam a pele, hidratando-a e protegendo-a em simultâneo.

São eles o Skin Glow [K Eyes], o Skin Glow [Juicy Cream] e o Skin Glow [Beyond C Serum].

Legenda da foto: Skin Glow [K Eyes] proporciona um tratamento intensivo que melhora em 30% a luminosidade e corrige a coloração de todo o tipo de olheiras

“Conheço estes três produtos da gama Skin Glow da Sensilis. São produtos formulados especificamente para devolver a luminosidade à pele, com a vantagem de serem adequados à utilização por todo o tipo de peles, nomeadamente as peles sensíveis”, refere a médica.

O Skin Glow [K Eyes] proporciona um tratamento intensivo que melhora em 30% a luminosidade e corrige a coloração de todo o tipo de olheiras. Trata-se de uma emulsão ligeira, com pigmentos salmão, que ajudam a disfarçar as olheiras para aportar a luminosidade imediata.

Já o Skin Glow [Beyond C Serum] é um concentrado revitalizante que tem 15% de vitamina C estabilizada. Este produto aumenta em 172% a vitalidade das células, reativando a sua luminosidade de forma visível.

Legenda da foto: O Skin Glow [Beyond C Serum] é um concentrado revitalizante que aumenta em 172% a vitalidade das células

Formulado com vitamina F, ácido hialurónico e niacinamida, o Skin Glow [Juicy Cream] é um creme revitalizante que melhora em 41% a hidratação e em 18% a luminosidade no momento.

“Depois da limpeza da pele, deve ser aplicado o creme de contorno de olhos, seguido do sérum e do creme. A rotina deve ser repetida de manhã e à noite. De manhã, após o creme, deve ainda ser colocado protetor solar”, aconselha a dermatologista Joana Antunes.

“Se só pudesse escolher um produto, a minha preferência iria para o sérum, uma vez que, um só produto reúne propriedades iluminadoras, devido à vitamina C, e também hidratantes pelo ácido hialurónico”, adianta.

Priorizar o bem-estar

Se sente que tem uma pele baça e sem luminosidade natural, não há razões para adiar a procura de uma solução para o seu problema.

“O nosso rosto deve ser um reflexo do nosso bem estar físico, psicológico e espiritual. Como tal, uma pele luminosa e radiante será fundamental para uma boa aparência, essencial para auto-estima e auto-confiança, e para o prolongamento da jovialidade”, comenta a médica.

Para Joana Antunes, “a avaliação por um dermatologista ajudará a identificar as causas específicas subjacentes ao aparecimento da pele baça, e ajudar na delineação de uma estratégia de cuidado de pele individualizada”.

10 dicas para uma pele mais luminosa

Tome nota das sugestões da dermatologista Joana Antunes para alcançar uma pele luminosa e saudável:

1. Dormir 7 a 9 horas por noite: ter uma rotina de sono regular é importante para ajudar a atenuar os sinais de envelhecimento da pele.

2. Não fumar: o tabaco pode ser altamente prejudicial a vários órgãos do corpo humano, nomeadamente a pele.

3. Evitar consumo excessivo de álcool: tal como o tabaco, o álcool pode ser nocivo para a saúde, devido às suas propriedades inflamatórias.

4. Ingerir uma dieta saudável: optar por uma alimentação rica e variada tem impacto em todo o organismo.

5. Beber água: ingira, no mínimo, 1,5 litros de água por dia, uma vez que a hidratação é essencial para o funcionamento de várias estruturas corporais.

6. Utilizar protetor solar diariamente: o protetor solar é um dos mais poderosos utensílios contra o envelhecimento, uma vez que filtra a a luz visível e invisível.

7. Limpar a pele: a higiene da pele é importante para evitar a acumulação de resíduos de maquilhagem, poluição e transpiração, por exemplo; opte por produtos suaves, antes de aplicar os cuidados diários.

8. Utilizar diariamente um sérum com vitamina C: o ácido ascórbico tem um papel ativo na prevenção do envelhecimento precoce.

9. Hidratar bem a pele: hidrate diariamente a pele com produto adequado ao tipo de pele, de preferência com propriedades antioxidantes e pigmentos iluminadores.

10. Não esquecer o cuidado da pele do contorno dos olhos e do pescoço: na sua rotina de beleza, não descure estas importantes áreas que muitas vezes são relegadas para segundo plano. 

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Sabe qual é o maior aliado antienvelhecimento? A médica Ana Catarina Dias conta-nos tudo

Cuidado da Pele, Pele sensível, Solares | 23 Maio

Ana Catarina Dias

Legenda da imagem: Dra. Ana Catarina Dias, médica pós-graduada em Medicina Estética

Com os dias de calor de regresso, aumentou a procura por esplanadas e programas ao ar livre. Aproveitar os raios de sol é benéfico para a saúde, mas para usufruir de todo o seu potencial sem riscos é essencial que se adotem cuidados com a pele. É por isso que a médica Ana Catarina Dias elege o protetor solar como o produto de dermocosmética que nunca deve faltar na rotina da pele. O novo Sensilis Matt Gel 50 pode ser a solução ideal para si se procura proteção elevada, praticidade e uma textura ‘premium’ no dia a dia.

O sol veio mesmo para ficar. E se sol é sinónimo de vida, boa-disposição e dias mais longos, também significa proteção redobrada com a pele.

“A proteção solar é um dos nossos melhores aliados na prevenção do envelhecimento cutâneo, nomeadamente no que toca a rugas e manchas, bem como lesões com possibilidade de evolução para neoplasias”, começa por dizer a médica Ana Catarina Dias, interna de formação específica e pós-graduada em Medicina Estética.

“Devemos usar sempre o protetor solar. Seja verão, seja inverno, seja fora de casa, seja dentro de casa. Isto deve-se ao facto de atualmente se falar da importância da proteção não só dos UVA e UVB, mas também da luz visível (HEV). Esta radiação está associada ao aumento de radicais livres, envelhecimento precoce e agravamento de manchas”, explica a clínica.

Mesmo dentro de casa, basta estar na varanda alguns minutos para que a radiação solar possa causar danos na pele, sobretudo se pensarmos numa lógica de exposição acumulada. Por outro lado, mesmo a luz que penetra pelas janelas de casa é suficiente para causar impacto a longo prazo. E as lâmpadas, smartphones e computadores também pode ser nocivas como têm demonstrado vários estudos.

“Tem-se dado cada vez mais importância à radiação visível e a forma mais simples de prevenir os seus riscos é usando o protetor solar… Pode ainda usar filtros de luz nos equipamentos e recorrer ao uso de antioxidantes”, sugere a médica.

Pele sensível deve ter cuidados extra

Cerca de metade da população europeia tem pele sensível. De facto, as últimas pesquisas no Google sobre “pele sensível” duplicaram desde 2010, o que demonstra uma crescente preocupação da população com este tema.

Pele sensível define-se por uma hipersensibilidade cutânea que pode causar sintomas como repuxamento, prurido, ardor, vermelhidão, descamação ou mesmo rash cutâneo.

“As pessoas com peles mais sensíveis, dependendo do tipo de sensibilidade e o porquê dessa sensibilidade, devem sempre procurar produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) mais alto, com componentes calmantes, e ter o cuidado de os aplicar várias vezes ao dia”, recomenda a médica especializada em medicina estética.

No caso da pele com rosácea, esses cuidados deverão ser ainda mais apurados. “A pele com rosácea, sendo ela um problema cutâneo com uma fisiopatologia muito sensível a estimulantes como o calor, deve sim seguir mais cuidados. E, neste caso, o protetor solar é mesmo essencial. Várias aplicações e proteção física como um chapéu é também muito importante”, indica.

Se a dúvida é qual protetor escolher, Ana Catarina Dias é objetiva: “Deve-se procurar um protetor com pelo menos 30 FPS. No entanto, prefiro 50 FPS ou superior. Devem ter filtros de proteção para todos os tipos de radiações e depois deve ser o mais adequado ao tipo de pele. Se não houver a possibilidade de se usar mais do que um produto no rosto, deve-se optar sempre pelo protetor solar”, reitera.

Legenda da imagem: Protetor solar de rosto Sensilis Matt Gel 50

A Sensilis acaba de lançar em Portugal o Sensilis Matt Gel 50. Este protetor solar de rosto com fator de proteção elevado, indicado em todos os tipos de pele que procurem uma textura invisível, protege contra os efeitos nocivos da radiação e previne o fotoenvelhecimento.

“É um protetor solar muito interessante”, comenta Ana Catarina Dias. “O Matt Gel tem esta particularidade da textura mousse, o que o torna muito sedoso na aplicação, e é invisível. Desta forma a sua aplicação é muito adequada, por exemplo, no caso dos homens ou mesmo no couro cabeludo”, refere. “A sua aplicação é mais fácil, mesmo em zonas com pelo”, diz.

“As diferentes texturas permitem adequar o protetor ao tipo de pele. Uma pele mais oleosa, mista ou acneica deve optar por protetores oil-free ou com um toque mais seco ou matificante. Já uma pele mais seca deve optar por um protetor mais cremoso com componente hidratante”, propõe a médica.

O aliado antienvelhecimento

O protetor solar resguarda a pele dos danos celulares que, no limite, podem causar cancro, mas são também um excelente aliado contra o envelhecimento. Ana Catarina Dias dá um exemplo que é paradigmático na literatura médica: “Há uma foto muito característica de um camionista onde se vê muito nitidamente a diferença na metade do rosto que é exposta ao sol durante a condução e a outra metade protegida do sol pela cabine do veículo”, relata.

“O lado exposto tem um elevado número de rugas e manchas provocadas pelas constantes exposições solares. De forma a prevenir ou mitigar isso, é indispensável a aplicação do protetor solar”, assevera a clínica que deixa ainda uma sugestão na hora de tratar a pele com manchas solares:

“Tenho especial carinho pela linha Skin D-pigment da Sensilis, não só porque cada vez mais há pessoas a recorrer à consulta por manchas provocas pelo sol, como efetivamente vejo o efeito destes produtos. Há muitos despigmentantes no mercado, mas de momento os que melhor têm funcionado são efetivamente estes. Eu própria realizei o protocolo da Sensilis e posso dizer que fiquei muito satisfeita”, conclui.

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A pele é para ser cuidada desde cedo, mas nunca é tarde para começar

Cuidado da Pele, Factores de crescimento, Pele sensível, Retinol, Rugas, Solares | 2 Dezembro

Se é certo que o envelhecimento do ser humano é irreversível, também não deixa de ser verdade que é possível atenuar esse processo natural e mimar as necessidades da pele. Fomos à procura de estratégias para potenciar a saúde cutânea com o médico de Medicina Estética Pedro Santos, que nos deixou as suas melhores recomendações na prevenção e tratamento do maior órgão do corpo humano.

Se tem mais de 25 anos e ainda não adotou uma estratégia antienvelhecimento, então chegou a hora de o fazer. “Deve prevenir-se e gerir-se o envelhecimento a partir dos 25-30 anos, já que é a partir dessa idade que começamos a perder proteínas elásticas da pele em qualidade e quantidade”, destaca o médico Pedro Santos, docente universitário e diretor clínico do My Secret.

Se passou essa faixa etária, saiba que nunca é tarde para dar início à rotina de cuidados da sua pele. “Não, nunca é tarde. E mais que idade há a necessidade. Por isso, se sentir a necessidade de gerir o envelhecimento ou de tratar algum problema ou preocupação, deve procurar esse acompanhamento”, frisa o médico.

Entre as proteínas referidas por Pedro Santos estão a elastina e o colagénio, duas macromoléculas fundamentais para a boa aparência da pele, mas que também são essenciais para o funcionamento do organismo, uma vez que estão na base de várias estruturas que o compõem.

Prevenir em várias frentes

O envelhecimento da pele é um processo natural associado à idade e que pode ser explicado pelo abrandamento progressivo do metabolismo cutâneo. Existem vários fatores que podem, no entanto, contribuir para o aceleramento da degradação da pele, como a exposição solar excessiva e sem proteção, o tabaco, o stress, a poluição, a má alimentação ou maus hábitos do sono.

A prevenção deve ser assim feita numa lógica multifatorial. Ter uma pele saudável e bonita implica prevenir numa lógica holística todos as causas externas do envelhecimento cutâneo prematuro.

De facto, os cuidados de rotina da pele podem atenuar os efeitos da passagem do tempo, mas para isso devem ser introduzidos como um ‘ritual’ diário. “O envelhecimento da pele trata-se desde que nascemos. Tal como incutimos o hábito da higiene e do cuidado oral, por exemplo, o mesmo deve ser feito com a pele, sobretudo na aplicação de protetor solar”, aconselha o médico Pedro Santos.

Para o clínico de Medicina Estética, que é também formador internacional na área, “os danos induzidos pela radiação são cumulativos” e “desde que nascemos a prevenção é a melhor forma de cuidar da pele”.

“Há danos que poderão ser compensados e revertidos com uma rotina cosmética individualizada e com procedimentos médico-estéticos, que, obviamente, também têm o objetivo de prevenir mais danos adicionais”, esclarece.

Legenda da imagem: Dr. Pedro Santos, médico de Medicina Estética, docente universitário e diretor clínico do My Secret Group

Por onde começar?

O primeiro passo é a fotoproteção. “Sabemos que a exposição à radiação é o principal fator controlável do envelhecimento da pele. A fotoproteção deverá ser aplicada (e reaplicada!) todos os dias, independentemente da condição meteorológica”, sublinha o médico.

Mas, claro, este é só o cuidado mais básico. Na hora de cuidar da pele, Pedro Santos socorre-se de um conjunto de estratégias. “Sigo a filosofia de cuidados da pirâmide da médica dermatologista Zoe Diana Draelos. Na base, temos a fotoproteção e os antioxidantes. Esta combinação visa proteger dos vários fatores potencialmente agressores da pele, como por exemplo a radiação solar e a poluição. No segundo nível está a transformação, utilizando princípios ativos que estimulem a renovação celular, como os retinoides, derivados da vitamina A, combinados com agentes hidratantes e que equilibrem a função barreira da pele. No terceiro e último nível está a otimização, pela ativação e regeneração dos tecidos. Aqui as moléculas intervenientes são os péptidos e fatores de crescimento. É a sinergia destes três níveis que nos permite ter um cuidado integral e otimizado numa rotina cosmética da pele, associados a uma higiene cuidada”, detalha o médico.

Os fatores de crescimento têm suscitado cada vez mais atenção, não só nos especialistas da área mas também no consumidor. São proteínas regulatórias endógenas, envolvidas na sinalização celular, que são utilizadas no processo de regeneração da pele e que têm sido estudadas como possíveis ativos na atenuação dos sinais do envelhecimento cutâneo. “São proteínas sinalizadoras de processos biológicos, estimulando células e tecidos a funcionarem e desenvolverem-se adequadamente”, afirma.

“Neste processo, o principal alvo é o fibroblasto, a célula responsável por produzir as nossas proteínas elásticas da pele. Como com o envelhecimento vamos perdendo densidade de pele, em fibroblastos e colagénio, e os fatores de crescimento são uma ajuda a contrariar este processo de atrofia da pele que, em sinergia com os outros ativos, permitem redensificar e melhorar a elasticidade/qualidade da pele”, exemplifica.

Todas as peles têm especificidades únicas, que variam de pessoa para pessoa, e isso requer uma atenção especial. “Todas as peles envelhecem de forma diferente, já que todos temos bases genéticas diferentes, levando a combinações únicas de alterações das características da pele e a diferentes suscetibilidades a estímulos externos”, refere.

Nesse sentido, existem vários caminhos possíveis e é sempre recomendável aconselhamento médico.

Que produtos Sensilis recomenda na prevenção do envelhecimento?

“Dentro da mesma filosofia, recomendo para de manhã um sérum antioxidante como o Supreme [Booster FeCE] ou o Origin Pro EGF-5 [Serum], e um fotoprotetor adequado às características da pele”, indica.

“Para a noite, um sérum com um retinóide, como o Eternalist A.G.E. [Retinol Serum]“, que é um sérum transformador antienvelhecimento intensivo que retexturiza e diminui rugas eficazmente, acrescenta o médico. “Para além de testado em peles sensíveis, tem princípios ativos para prevenir a glicação da pele”, um processo que pode acelerar o envelhecimento da pele, ocasionando o aparecimento de rugas e flacidez.

“Como segundo passo, recomendo um creme hidratante e que promova o equilíbrio da função barreira, como o Upgrade [AR] Creme Sorbet ou o Origin Pro EGF-5 [Cream], este último complementado com fatores de crescimento para potenciar a ativação dos tecidos”, conclui.

Legenda da imagem: Gama Origin Pro EGF-5 da Sensilis

5 dicas do Dr. Pedro Santos para prevenir o envelhecimento prematuro da pele

1. Use protetor solar

Aplique protetor solar na cara e pescoço com SPF30 no mínimo, 365 dias por ano, faça chuva ou sol.

2. Proteja-se do sol

Evite a exposição solar nas horas de maior calor e radiação. Use chapéu – idealmente com abas – nos dias em que, inevitavelmente, vai passar mais tempo ao sol. Não faça solário.

3. Tenha um estilo de vida saudável

Adote um estilo de vida saudável: tenha uma dieta equilibrada, ingira quantidades de água adequadas, faça exercício físico regular e desenvolva uma boa higiene do sono.

4. Não fume

O tabaco é um dos principais aceleradores do envelhecimento cutâneo, o que está cientificamente demonstrado. Além disso, o tabagismo é um fator de risco para muitas doenças.

5. Procure acompanhamento médico

Escolha um(a) médico(a) que o(a) possa ajudar a gerir o seu processo e a quem possa chamar de “seu”!

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Hiperpigmentação: Existem soluções eficazes mesmo em pele sensível

Cuidado da Pele, Pele sensível | 6 Outubro

Ninguém gosta de ter a pele com manchas. A exposição solar, o normal envelhecimento cutâneo, alguns fármacos e a biologia individual de cada um, por vezes, podem ditar as regras do jogo. Mas felizmente existem soluções. Neste artigo, falámos com a médica Joana Parente para perceber a origem da hiperpigmentação da pele, conhecer estratégias para travá-la e evitá-la desde cedo. Na batalha contra as manchas, queremos que a saúde da pele fale mais alto.

Todos cometemos excessos e quem não os fizer que atire a primeira pedra. Às vezes ficamos tempo a mais debaixo do sol, não aplicamos a quantidade ideal de protetor solar ou esquecemo-nos que até mesmo a luz emitida pelos aparelhos eletrónicos que usamos no dia a dia pode ser nociva. Porém, o resultado de incorrer nestes riscos sem a proteção necessária nem sempre é o desejado.

No momento em que a radiação ultravioleta incide na pele, a mesma defende-se produzindo melanina, o que aumenta o risco de hiperpigmentação. Esta é uma “área da pele com cor mais escura que a restante e está relacionada com uma maior quantidade local de pigmento cutâneo designado por melanina”, explica a médica Joana Parente, dedicada à Medicina Estética.

“A sua apresentação pode ser variada em tamanho e cor; algumas serão mais acastanhadas e outras mais avermelhadas. Em linhas gerais, podemos incluir nas hiperpigmentações as seguintes condições: melasma, efélides (vulgarmente designadas por sardas), lêntigos e as hiperpigmentações pós-inflamatórias”, indica.

As causas da pigmentação da pele desigual são variadas: excesso de exposição solar, alterações hormonais, estados inflamatórios, o envelhecimento cutâneo, poluição, luz dos aparelhos eletrónicos e a genética, sendo este o fator mais forte e difícil de contrariar. “As pessoas com fotótipos mais elevados, isto é, com pele mais escura, têm maior tendência para hiperpigmentar”, ressalva a médica Joana Parente.

“Quanto à exposição solar e ao envelhecimento decorrente da idade, estes podem condicionar o aparecimento de efélides (sardas), lêntigos e melasma. As efélides (sardas) são manchas pequenas, que geralmente surgem na infância em áreas expostas ao sol. São mais frequentes em pessoas com fototipos baixos. Os lêntigos são manchas maiores, acastanhadas, em menor número que as efélides, localizados na face, decote e dorso das mãos, e que vão aumentando de número com o avançar da idade e a maior exposição solar. O melasma é uma patologia cutânea caraterizada por manchas castanhas, de grande dimensão, muitas vezes aglomeradas, bem delimitadas, embora com bordos irregulares e tipicamente com distribuição simétrica pela face, com maior ênfase nas regiões frontal, malar e perioral”, acrescenta.

Legenda da imagem: Dra. Joana Parente, médica dedicada à Medicina Estética

Protetor solar é obrigatório

Se o seu objetivo é proteger a pele de manchas indesejadas, o primeiro passo é aplicar protetor solar na pele todos os dias.

“Os raios ultravioleta (UV), quando penetram na pele, estimulam os melanócitos a produzir melanina, causando o bronzeamento da pele, o qual funciona como um escudo natural contra os efeitos nocivos dos raios UV. Porém, a exposição excessiva ou desprotegida ao sol pode alterar este processo, resultando numa produção desigual de melanina, com alguns melanócitos a produzirem mais melanina do que outros, conduzindo ao aparecimento de hiperpigmentações. Sabemos ainda que fontes de calor, na qual se inclui o sol, agravam a coloração das hiperpigmentações já existentes, independentemente da causa primária que levou ao seu aparecimento”, adverte Joana Parente.

“Costumo explicar aos meus pacientes que a pele tem ‘memória’ e lesões que possam ter acontecido há 10 ou 15 anos, por exemplo decorrentes de exposições solares desprotegidas, vão refletir-se anos depois na pele. O efeito cumulativo destas lesões com a menor capacidade fisiológica para combater o aparecimento de novas lesões resulta no aumento de hiperpigmentações com o avançar da idade”, alerta.

Mas quando falamos da etiologia, é importante frisar que a influência hormonal está entre as principais causas de um tipo particular de hiperpigmentação – o melasma. De facto, a hiperpigmentação também pode constituir um efeito lateral de determinados tratamentos hormonais que em muitos casos regride quando o tratamento termina.

“O melasma tem maior incidência em mulheres grávidas e sob anticoncepcionais orais. Esta relação tem que ver com as hormonas sexuais femininas que estimulam a produção, em excesso, de melanina, quando a pele é exposta ao sol ou a outras fontes de calor”, afirma a médica Joana Parente. “A par desta situação, a hiperpigmentação pode surgir como efeito lateral de tratamentos hormonais. Nestes casos, a prevenção é mais difícil. Será importante avaliar se existem outras opções de tratamento que não resultem em hiperpigmentações”, recomenda.

Mas a hiperpigmentação também pode decorrer da cicatrização de uma lesão cutânea, podendo originar uma área plana e avermelhada ou acastanhada, designando-se por hiperpigmentação pós-inflamatória. “O acne é das causas mais comuns mas também podem ser causadas por peelings químicos, laser, medicamentos, plantas, metais pesados, queimaduras, cicatrizes cirúrgicas, doenças cutâneas, gastrointestinais, auto-imunes, neoplásicas ou outras lesões cutâneas. Se não forem tratadas, as hiperpigmentações pós-inflamatórias podem persistir durante meses ou anos”, adverte a médica.

Prevenir e tratar

A melhor forma de prevenir as hiperpigmentações é identificar os seus descandeantes e evitá-los. Todavia, caso as manchas já estejam presentes, devem ser adotadas estratégias para as tratar.

“A abordagem terapêutica das hiperpigmentações inclui várias opções, como a aplicação de ativos despigmentantes tópicos associados a um protetor solar com fator de proteção solar (FPS) elevado (idealmente 50), peelings químicos, microagulhamento com introdução de despigmentantes e laser. Atualmente, o laser de picosegundos é o tratamento gold standard para hiperpigmentações, o qual tem por base um efeito acústico, que permite pulverizar o pigmento, sem utilizar calor, que sabemos agravar as manchas”, refere Joana Parente.

Quando observamos uma hiperpigmentação cutânea, é crucial avalia-la, uma vez que “algumas hiperpigmentações da pele representam fatores de risco para cancro cutâneo, como é o caso dos lêntigos enquanto manchas castanhas, com margens irregulares, desordenadamente pigmentadas, que muitas vezes surgem na pele danificada pelo sol, designando-se por lêntigos malignos”, assevera.

Voltando ao primeiro passo da abordagem terapêutica, os tratamentos direcionados para as manchas podem ser agressivos e difíceis de tolerar pelas peles sensíveis, por isso a Sensilis criou a gama de produtos SKIN D-PIGMENT, pensada propositadamente para travar a hiperpigmentação.

Os tratamentos para eliminar manchas podem ser agressivos e difíceis de tolerar pelas peles sensíveis, por isso a Sensilis criou a gama de produtos SKIN D-PIGMENT, pensada propositadamente para travar a hiperpigmentação.

O SKIN D-PIGMENT [SERUM ATX B3] é o primeiro sérum despigmentante com Ácido Tranexâmico e Niacinamida eficaz em peles sensíveis hiperpigmentadas.

“O sérum ATX B3 agrega três ingredientes despigmentantes como o ácido tranexâmico a 2%, a azeloglicina a 3% e o ácido ascórbico a 2%, e ainda contém niacinamida a 10%, que vai aumentar a eficácia dos restantes ativos despigmentantes”, destaca a médica.

Legenda da imagem: SKIN D-PIGMENT [SERUM ATX B3], o primeiro sérum despigmentante com Ácido Tranexâmico e Niacinamida eficaz em peles sensíveis hiperpigmentadas

Já o creme SKIN D-PIGMENT [AHA10 OVERNIGHT] é primeiro cuidado despigmentante intensivo de noite que reduz em 42,7% as manchas das peles sensíveis. Para Joana Parente, este produto “combina cuidados regeneradores entregues pelos poli-hidroxiácidos com cuidados despigmentantes”. “Os poli-hidroxiácidos são ‘primos’ dos mais conhecidos alfa e beta-hidroxiácidos, porém têm um perfil menos irritativo. Neste creme estão presentes o ácido maltobiónico a 4%, a gluconolactona a 6% e a alantoína a 0,2%. Quanto aos ativos despigmentantes, apresenta ácido elágico a 1,5% e alfa-arbutina a 0,1%”, descreve.

“Estes produtos, apesar de despigmentantes, conservam o princípio da marca, que muito me agrada: o respeito e a adequação às peles sensíveis. Muitas vezes direcionamo-nos para um único problema – neste caso, a hiperpigmentação – contudo, com frequência, os pacientes apresentam outros problemas associados, como rugas, flacidez ou sensibilidade cutânea. E é esta multiplicidade de problemas que a Sensilis procura abordar nos seus produtos”, enaltece a médica.

Para além dos dois produtos referidos, que atuam nas diferentes etapas da melanogénese – o processo enzimático que leva à produção de melanina -, a clínica Joana Parente recomenda também o protetor solar Photocorrection [D-Pigment 50+]. “Apresenta-se sob a forma de mousse e protege contra os raios UVA, UVB e também contra os efeitos nocivos já documentados da luz azul, emanada essencialmente pelos ecrãs dos computadores e telemóveis, objetos que são parte integrante do nosso dia a dia”, recorda.

“Um aspeto que torna este protetor mais adequado às peles hiperpigmentadas é a sua intervenção na melanogénese, sendo um complemento despigmentante à linha Skin D-Pigment. A sua apresentação com cor pode ser uma vantagem para disfarçar a coloração mais escura das hiperpigmentações. Sabendo que a luz solar é a principal causa das hiperpigmentações, atrevo-me a escolher o protetor solar como o passo mais importante numa rotina despigmentante, atuando tanto na prevenção como no tratamento das manchas”, sublinha também.

A médica recomenda ainda finalizar a rotina contra a hiperpimentação da pele com a bruma The Cool Rescue. “Esta bruma permite acalmar a pele e, pelo seu efeito refrescante, diminuir a temperatura da mesma, quando em ambientes de maior calor. O calor per si pode agravar as hiperpigmentações, algo que podemos contrariar com a utilização de uma bruma refrescante. Outras vantagens são o conforto e hidratação que aporta adicionalmente”, conclui.

Legenda da imagem: SKIN D-PIGMENT [AHA10 OVERNIGHT], o primeiro cuidado despigmentante intensivo de noite que reduz em 42,7% as manchas das peles sensíveis

Alguns conselhos da médica Joana Parente para prevenir a hiperpigmentação da pele

  • Usar diariamente protetor solar contra raios UVA e UVB, mas também contra a luz azul;
  • Reaplicar o protetor solar ao longo do dia;
  • Evitar a exposição solar nas horas de maior intensidade dos raios UV;
  • Utilizar chapéu ou boné e óculos de sol durante a exposição solar;
  • Fazer uma consulta de rotina com o seu médico assistente, não exclusivamente por este motivo, mas de modo a diagnosticar de forma precoce qualquer patologia que possa vir a desencadear hiperpigmentações;
  • Fazer uma revisão medicamentosa, nomeadamente dos anticoncepcionais orais, e, sempre que possível, alterar para medicamentos que não potenciem hiperpigmentações;
  • Escolher um médico em quem confie para realizar tratamentos que possam ser causadores de hiperpigmentações.

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Cuidado da Pele, Pele sensível, Rugas, Solares | 23 Junho

Sensilis Solares

Chegaram os dias de calor e as idas à praia, com banhos de mar e algumas horas ao sol. Todos concordamos que a proteção contra a radiação solar é um cuidado transversal a todas as idades e tipos de pele, mas a pele sensível exige uma atenção especial. Falámos com duas médicas sobre os cuidados indispensáveis na hora de proteger este tipo de pele.

Os pacientes com pele sensível ou tendência para rosácea sabem que devem ser criteriosos na hora de escolher produtos cosméticos. Quando se trata de proteção solar, não é diferente, uma vez que se devem evitar produtos que induzem intolerâncias ou inflamação, e procurar por sua vez ingredientes hidratantes, calmantes e antioxidantes.

“A pele sensível reage com maior facilidade a estímulos físicos e químicos do dia a dia. Desta forma, há maior probabilidade de reatividade a certos ingredientes que existem na formulação de muitos protetores solares. Assim sendo, é imprescindível um cuidado redobrado na hora de escolher estes produtos”, indica a Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento.

Segundo as recomendações do Consenso Global para Rosácea, a fotoproteção, a hidratação, a limpeza com produtos suaves e evicção de “triggers” – os gatilhos da irritabilidade de pele – são os pilares do tratamento da cútis destes pacientes. “A rosácea é caracterizada por pele sensível, com barreira cutânea comprometida e hiper-reactividade vascular. Muitos destes pacientes têm queixas de sensibilidade a agentes de limpeza e cosméticos”, explica a Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face.

Segundo a Dra. Vera Matos, idealmente a fotoproteção deve ser de amplo espectro, ou seja, deve incluir proteção UVA/UVB e luz azul. “Deve ser usada diariamente e continuamente e por isso deve ter uma textura e cheiro suaves, mas apelativos”, aconselha.

“De forma a evitar um episódio de irritação da pele, o ideal será optar por um protetor solar que tenha sido testado em peles sensíveis e, portanto, com elevado grau de tolerância”, acrescenta a Dra. Sara Bento Silva, referindo ainda que se deve ainda apostar em filtros solares com “ação hidratante, reparadora, calmante e que proporcione sensação de frescor”.

Legenda da imagem: Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face

Danos irreversíveis

A ciência já provou que as consequências da exposição solar excessiva e não protegida são devastadoras para a pele e para o processo de envelhecimento cutâneo. Sabemos nos dias de hoje que para além do aumento do risco de cancro da pele, a exposição solar provoca danos na pele irreversíveis como hiperpigmentações, lentigos, envelhecimento em forma de rugas e flacidez cutânea precoce.

“Infelizmente na minha prática clínica vejo muitos jovens entre os 20-30 anos com um envelhecimento cutâneo semelhante ao de pessoas de 50-60 anos por excessiva exposição solar, tanto direta como artificial em solários. A fotoproteção é um dogma para mim e faz sempre parte da minha prescrição em todas as consultas com todos os pacientes”, diz a Dra. Vera Matos.

Posso baixar o nível de SPF (sigla em inglês de Fator de Proteção Solar)?

Apesar de algumas pessoas usarem creme com um índice de proteção solar mais elevado nos primeiros dias de exposição solar e depois diminuírem o SPF quando a pele já está bronzeada, a Dra. Vera Matos não recomenda essa prática.

“A fotoproteção deve ser sempre elevada quer a pele esteja bronzeada ou não, pois o dano na pele pela exposição solar e os efeitos de envelhecimento cutâneo estão sempre presentes quer se esteja mais ou menos bronzeado”, assevera.

“Outro aspeto muito importante é não confiar apenas no SPF alto, mas sim como aplicamos o protetor. Podemos estar mais protegidos com uma boa camada de SPF 30 do que com uma camada quase transparente de SPF 50+. O suor, o contacto da pele com roupas e os banhos removem o protetor solar deixando-nos mais expostos. Portanto a qualidade e a quantidade interessam, mas também as vezes que aplicamos o protetor”, adverte.

E se a dúvida for se devemos ou não usar o mesmo protetor solar no inverno e no verão, a Dra. Sara Bento Silva é assertiva: “Pode e deve ser igual! No inverno também temos exposição solar, assim sendo a proteção deve ser exatamente a mesma, ou seja, SPF 50+ em todas as estações do ano, quer faça sol ou chuva”, esclarece.

Legenda da imagem: Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento

Como preparar o regresso à praia?

Antes da chegada dos dias de mais calor e do verão, quando passamos a ir à praia, optamos pelas esplanadas e damos mais passeios ao ar livre, a dúvida surge: será que devemos ter algum cuidado extra para preparar a pele para o sol? A Dra. Vera Matos não tem dúvidas.

“Recomendo aos meus pacientes no final da primavera iniciarem suplementação com antioxidantes específicos que preparam a pele para o bronzeado e como forma de proteção adicional contra o fotoenvelhecimento, sempre associado ao protetor solar diário”, indica.

A Dra. Sara Bento Silva deixa outra dica importante: “Antes da exposição solar devemos ter o cuidado de fazer uma correta higienização do rosto, isto porque determinados ingredientes que utilizamos na nossa rotina de cuidados com a pele durante a noite, como alguns alfa-hidroxiácidos, ácido retinóico ou derivados que são fotossensibilizantes e deixam a pele ultrassensível aos raios UV, podem resultar em irritações após a exposição solar”, recorda.

“Após a limpeza, devemos aplicar os produtos da nossa rotina de dia e terminar sempre com o protetor solar SPF 50+, em quantidade suficiente para cobrir toda a pele e garantir a eficácia do produto. Durante a exposição solar é imprescindível reaplicar o protetor solar a cada duas horas, após banhos e evitar as horas de maior calor – entre as 10h00 e as 16h00 –, utilizar chapéu ou boné e óculos de sol”, aconselha a Dra. Sara Bento Silva.

“Depois da exposição solar deve ser aplicado um creme hidratante, calmante, reparador e refrescante no rosto, específico para as peles mais sensíveis”, acrescenta a Dra. Vera Matos.

Legenda da imagem: Gama Photocorrection da Sensilis

Os perigos da luz azul e da luz invisível

Hoje em dia sabemos que a luz azul natural emitida pelo sol constitui uma fonte de alto risco para a pele, visto que penetra profundamente nas camadas cutâneas, gerando stress oxidativo, o que contribui para acelerar o envelhecimento cutâneo e intensificar a hiperpigmentação.

“A luz visível corresponde a cerca de 50% da radiação solar, um terço da qual é constituída de luz azul natural, que penetra muito mais profundamente na pele do que os raios UVA, responsáveis por apenas 5% da luz solar. Por isso é de extrema importância a proteção solar diária e de rotina na prevenção do envelhecimento cutâneo”, reitera a Dra. Vera Matos.

Nesse sentido, a gama Photocorrection da Sensilis surge como um perfeito aliado das peles mais sensíveis, uma vez que protege contra a radiação UVA, UVB e a luz azul, e corrige manchas em pele sensível hiperpigmentada – Photocorrection [D-Pigment 50+] – e refirma e reduz a vermelhidão – Photocorrection [AR 50+].

“O facto de um protetor solar oferecer uma proteção ampla UVA/UVB e luz azul, ser especialmente desenhado para peles sensíveis e ainda conseguirmos um tratamento para a hiperpigmentação, é uma grande mais-valia para todos os que procuram um produto completo e de altíssima qualidade”, refere a Dra. Vera Matos.

“Temos aqui o melhor dos dois mundos: um produto que previne e trata as hiperpigmentações e que ao mesmo tempo é apropriado para peles sensíveis”, diz ainda a Dra. Sara Bento Silva.

Mas a luz azul também pode ser artificial, sendo emanada sobretudo por aparelhos que usamos no nosso dia a dia, o que promove um outro alerta.

“Os aparelhos eletrónicos atuais também emitem luz azul, mas a sua relevância no envelhecimento cutâneo é muitíssimo menor que a exposição solar. O uso de proteção solar deve fazer parte da rotina habitual mesmo não saindo de casa, até porque estamos a beneficiar dos ingredientes antioxidantes e calmantes presentes na gama Photocorretion da Sensilis”, conclui a Dra. Vera Matos.

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Qualquer tipo de pele pode ficar sensibilizada devido a fatores externos: o recurso a procedimentos estéticos seguros e a exposição solar em excesso são apenas dois deles. Mas não há razão para dramas, até porque há soluções, como o novo Skin Rescue [Serum S.O.S.]. A propósito do lançamento deste novo produto Sensilis, falámos com as médicas Catarina Oliveira Madeira e Bárbara Pitrez, especializadas em Medicina Estética na Clínica Integrativa UNO.

Todos nós já tivemos a pele sensibilizada em algum momento das nossas vidas. Trata-se de uma situação temporária desencadeada por fatores externos que, por comprometerem a integridade da derme e epiderme, desencadeiam processos inflamatórios associados a sinais e sintomas como hipersensibilidade cutânea, vermelhidão, prurido, ardor, descamação, sensação de repuxamento, entre outros.

“Estes sintomas podem ocorrer minutos a horas após contacto com um produto cosmético, agente ambiental ou mesmo após múltiplas aplicações de um agente tópico, desencadeando a condição por efeito cumulativo”, explica a médica Catarina Oliveira Madeira.

Apesar de serem múltiplas as causas da pele sensibilizada, este estado é comum após um tratamento estético. “Dependemos maioritariamente de agulhas para proceder a técnicas como o microagulhamento, aplicação de ácido hialurónico, de toxina botulínica, de bioestimuladores de colagénio, entre outros, o que pode sensibilizar a pele. Os agentes químicos – como é o caso dos peelings e cosméticos –, lasers, radiofrequência, entre outros, para alcançar os efeitos estéticos desejados, também podem provocar pele sensibilizada”, indica a médica Bárbara Pitrez.

Mas não confunda: pele sensibilizada distingue-se de pele sensível, porque a primeira é uma condição balizada no tempo e pode afetar qualquer tipo de pele e de tecido cutâneo; a segunda é definida maioritariamente por componentes de ordem genética, tal como acontece com a cor dos olhos, da pele ou do cabelo, e pode até ser para toda a vida.

Fatores de risco associados à pele sensibilizada

Na verdade, existem vários fatores que contribuem para a sensibilização da pele, mesmo em indivíduos com peles que apresentam alta tolerância a fatores exógenos:

  • Poluição ambiental (ocasionada por poeiras, fumo, pólen e outras partículas finas);
  • Radiação ultravioleta, infravermelha e luz azul visível (presentes na radiação solar e equipamentos aos quais nos expomos diariamente como smartphones, televisores, computadores, tablets, lâmpadas, entre outros);
  • Stress;
  • Fatores hormonais (como gravidez e ciclo menstrual);
  • Tabaco (fator potenciador do stress oxidativo e consequente enfraquecimento da barreira cutânea);
  • Álcool (causador de vasodilatação, responsável por vermelhidão e desconforto);
  • Metabolismo celular (responsável pela acumulação de suor e células mortas na pele);
  • Agressões físicas (como as causadas por procedimentos médico-estéticos como microagulhamento, aplicação de ácido hialurónico, de tóxina botulínica, de bioestimuladores de colagénio, entre outros);
  • Agressões químicas (como as causadas pelos peelings químicos médicos ou por alguns produtos cosméticos que podem conter ingredientes irritantes e sensibilizantes: os cosméticos são os fatores desencadeantes mais comuns pela presença de substâncias potencialmente irritantes na sua composição como os alfa-hidroxiácidos (AHAs), álcool, fragrâncias, entre outros);
  • Exposição a temperaturas extremas (seja pela transição física entre diferentes ambientes, seja pelo uso de equipamentos como a radiofrequência, laser, entre outros).

Legenda da foto: Skin Rescue [Serum SOS]

Como cuidar da pele sensível e/ou sensibilizada?

As pessoas com pele sensibilizada devem redobrar alguns dos cuidados já habituais na rotina da pele – como a limpeza ou o uso de proteção solar – e devem reforçar a hidratação e a utilização de substâncias que promovam a reparação e regeneração da barreira cutânea.

“O tratamento da pele sensibilizada contempla diversos passos”, afirma Catarina Oliveira Madeira. “Nos casos em que existe uma dermatite predisponente, o controlo desta patologia contribui largamente para a melhoria dos sinais e sintomas”, assevera.

“Na fase aguda, alguns fármacos podem ser aplicados para aliviar os sintomas, tais como: corticoides tópicos – por um curto período de tempo – e imunomoduladores tópicos. Nestes casos, recomendamos habitualmente acompanhamento pela especialidade de Dermato-Venereologia”, sublinha a médica.

Por outro lado, ambas as especialistas recomendam “suspender produtos cosméticos que possam potencialmente estar na origem ou constituírem agravantes da condição cutânea atual”.

Já uma hidratação adequada da pele favorece a recuperação e a manutenção da barreira cutânea protetora. “Devem ser utilizados hidratantes sem perfumes, sem substâncias abrasivas e irritantes – como ureia – e formulados com pH semelhante ao da pele”, sugere Bárbara Pitrez.

Outra recomendação basilar é a evicção da exposição solar nociva. “Fotoprotetores de amplo espectro (UVA, UVB e luz visível) devem ser empregues uma vez que estas radiações podem constituir um fator sensibilizante”, destaca Catarina Oliveira Madeira.

Na hora de escolher os produtos mais adequados para a pele sensibilizada, lembre-se:

  • Evitar produtos com ingredientes desnecessários;
  • Usar somente produtos com princípios ativos adequados;
  • Eliminar alergénios e irritantes comuns;
  • Evitar substâncias que aumentem a penetração de outros ativos para a derme, como etanol e propilenoglicol;
  • Usar cosméticos facilmente removíveis com água.

Uma nova solução à medida

A Sensilis acaba de lançar o Skin Rescue [Serum S.O.S.], um sérum hidratante e calmante, que surge como um regenerador ideal para todas as peles sensibilizadas.

“O Skin Rescue é útil em casos de sensibilização epidérmica secundária à exposição e contacto com os agentes supracitados. O Skin Rescue é útil ainda após a maioria dos procedimentos de medicina estética, visto que quase todos envolvem alguma agressão dérmica/epidérmica”, recomenda a médica Bárbara Pitrez.

“Naturalmente, pessoas com pele sensível terão maior propensão a apresentar pele sensibilizada após procedimentos e estas beneficiarão particularmente da aplicação tópica de agentes que permitam reequilibrar, reestruturar e restabelecer a barreira cutânea”, complementa Catarina Oliveira Madeira.

Legenda da foto: Skin Rescue [Serum SOS]

“A experiência com o Skin Rescue na nossa prática clínica diária tem sido extremamente favorável: temos observado uma diminuição do período de sensibilização epidérmica após procedimentos médico-estéticos, assim como a diminuição da referência dos sinais e sintomas que se associam habitualmente a esta condição”, admitem as médicas.

“É de relembrar que o uso deste produto deve estar inserido num protocolo de recuperação cutânea adequado e individualizado, o qual assenta em três pilares fundamentais: higiene facial, hidratação e fotoproteção”, diz ainda Bárbara Pitrez.

Também a exposição solar diária pode ocasionar sensibilização cutânea, com o desenvolvimento dos sinais e sintomas associados a esta condição. “Devido à sua ação anti-eritematosa, cicatrizante, anti-inflamatória, repitelizante e hidratante, o Skin Rescue é uma boa solução perante casos de pele sensibilizada após exposição solar”, conclui a médica.

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Embora, como dermatologista, não goste de falar da idade da pele, mas sim do seu estado e condição, é verdade que a partir de uma certa idade, a pele tem necessidades especiais.
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