É preciso cuidar do maior órgão do corpo humano, mesmo após um procedimento estético: as recomendações de duas médicas

Cuidado da Pele, Pele sensível | 19 Abril

Legenda da foto: (À esquerda) Dra. Catarina Oliveira Madeira e (à direita) Dra. Bárbara Pitrez, médicas especializadas em Medicina Estética na Clínica Integrativa UNO.

Qualquer tipo de pele pode ficar sensibilizada devido a fatores externos: o recurso a procedimentos estéticos seguros e a exposição solar em excesso são apenas dois deles. Mas não há razão para dramas, até porque há soluções, como o novo Skin Rescue [Serum S.O.S.]. A propósito do lançamento deste novo produto Sensilis, falámos com as médicas Catarina Oliveira Madeira e Bárbara Pitrez, especializadas em Medicina Estética na Clínica Integrativa UNO.

Todos nós já tivemos a pele sensibilizada em algum momento das nossas vidas. Trata-se de uma situação temporária desencadeada por fatores externos que, por comprometerem a integridade da derme e epiderme, desencadeiam processos inflamatórios associados a sinais e sintomas como hipersensibilidade cutânea, vermelhidão, prurido, ardor, descamação, sensação de repuxamento, entre outros.

“Estes sintomas podem ocorrer minutos a horas após contacto com um produto cosmético, agente ambiental ou mesmo após múltiplas aplicações de um agente tópico, desencadeando a condição por efeito cumulativo”, explica a médica Catarina Oliveira Madeira.

Apesar de serem múltiplas as causas da pele sensibilizada, este estado é comum após um tratamento estético. “Dependemos maioritariamente de agulhas para proceder a técnicas como o microagulhamento, aplicação de ácido hialurónico, de toxina botulínica, de bioestimuladores de colagénio, entre outros, o que pode sensibilizar a pele. Os agentes químicos – como é o caso dos peelings e cosméticos –, lasers, radiofrequência, entre outros, para alcançar os efeitos estéticos desejados, também podem provocar pele sensibilizada”, indica a médica Bárbara Pitrez.

Mas não confunda: pele sensibilizada distingue-se de pele sensível, porque a primeira é uma condição balizada no tempo e pode afetar qualquer tipo de pele e de tecido cutâneo; a segunda é definida maioritariamente por componentes de ordem genética, tal como acontece com a cor dos olhos, da pele ou do cabelo, e pode até ser para toda a vida.

Fatores de risco associados à pele sensibilizada

Na verdade, existem vários fatores que contribuem para a sensibilização da pele, mesmo em indivíduos com peles que apresentam alta tolerância a fatores exógenos:

  • Poluição ambiental (ocasionada por poeiras, fumo, pólen e outras partículas finas);
  • Radiação ultravioleta, infravermelha e luz azul visível (presentes na radiação solar e equipamentos aos quais nos expomos diariamente como smartphones, televisores, computadores, tablets, lâmpadas, entre outros);
  • Stress;
  • Fatores hormonais (como gravidez e ciclo menstrual);
  • Tabaco (fator potenciador do stress oxidativo e consequente enfraquecimento da barreira cutânea);
  • Álcool (causador de vasodilatação, responsável por vermelhidão e desconforto);
  • Metabolismo celular (responsável pela acumulação de suor e células mortas na pele);
  • Agressões físicas (como as causadas por procedimentos médico-estéticos como microagulhamento, aplicação de ácido hialurónico, de tóxina botulínica, de bioestimuladores de colagénio, entre outros);
  • Agressões químicas (como as causadas pelos peelings químicos médicos ou por alguns produtos cosméticos que podem conter ingredientes irritantes e sensibilizantes: os cosméticos são os fatores desencadeantes mais comuns pela presença de substâncias potencialmente irritantes na sua composição como os alfa-hidroxiácidos (AHAs), álcool, fragrâncias, entre outros);
  • Exposição a temperaturas extremas (seja pela transição física entre diferentes ambientes, seja pelo uso de equipamentos como a radiofrequência, laser, entre outros).

Legenda da foto: Skin Rescue [Serum SOS]

Como cuidar da pele sensível e/ou sensibilizada?

As pessoas com pele sensibilizada devem redobrar alguns dos cuidados já habituais na rotina da pele – como a limpeza ou o uso de proteção solar – e devem reforçar a hidratação e a utilização de substâncias que promovam a reparação e regeneração da barreira cutânea.

“O tratamento da pele sensibilizada contempla diversos passos”, afirma Catarina Oliveira Madeira. “Nos casos em que existe uma dermatite predisponente, o controlo desta patologia contribui largamente para a melhoria dos sinais e sintomas”, assevera.

“Na fase aguda, alguns fármacos podem ser aplicados para aliviar os sintomas, tais como: corticoides tópicos – por um curto período de tempo – e imunomoduladores tópicos. Nestes casos, recomendamos habitualmente acompanhamento pela especialidade de Dermato-Venereologia”, sublinha a médica.

Por outro lado, ambas as especialistas recomendam “suspender produtos cosméticos que possam potencialmente estar na origem ou constituírem agravantes da condição cutânea atual”.

Já uma hidratação adequada da pele favorece a recuperação e a manutenção da barreira cutânea protetora. “Devem ser utilizados hidratantes sem perfumes, sem substâncias abrasivas e irritantes – como ureia – e formulados com pH semelhante ao da pele”, sugere Bárbara Pitrez.

Outra recomendação basilar é a evicção da exposição solar nociva. “Fotoprotetores de amplo espectro (UVA, UVB e luz visível) devem ser empregues uma vez que estas radiações podem constituir um fator sensibilizante”, destaca Catarina Oliveira Madeira.

Na hora de escolher os produtos mais adequados para a pele sensibilizada, lembre-se:

  • Evitar produtos com ingredientes desnecessários;
  • Usar somente produtos com princípios ativos adequados;
  • Eliminar alergénios e irritantes comuns;
  • Evitar substâncias que aumentem a penetração de outros ativos para a derme, como etanol e propilenoglicol;
  • Usar cosméticos facilmente removíveis com água.

Uma nova solução à medida

A Sensilis acaba de lançar o Skin Rescue [Serum S.O.S.], um sérum hidratante e calmante, que surge como um regenerador ideal para todas as peles sensibilizadas.

“O Skin Rescue é útil em casos de sensibilização epidérmica secundária à exposição e contacto com os agentes supracitados. O Skin Rescue é útil ainda após a maioria dos procedimentos de medicina estética, visto que quase todos envolvem alguma agressão dérmica/epidérmica”, recomenda a médica Bárbara Pitrez.

“Naturalmente, pessoas com pele sensível terão maior propensão a apresentar pele sensibilizada após procedimentos e estas beneficiarão particularmente da aplicação tópica de agentes que permitam reequilibrar, reestruturar e restabelecer a barreira cutânea”, complementa Catarina Oliveira Madeira.

Legenda da foto: Skin Rescue [Serum SOS]

“A experiência com o Skin Rescue na nossa prática clínica diária tem sido extremamente favorável: temos observado uma diminuição do período de sensibilização epidérmica após procedimentos médico-estéticos, assim como a diminuição da referência dos sinais e sintomas que se associam habitualmente a esta condição”, admitem as médicas.

“É de relembrar que o uso deste produto deve estar inserido num protocolo de recuperação cutânea adequado e individualizado, o qual assenta em três pilares fundamentais: higiene facial, hidratação e fotoproteção”, diz ainda Bárbara Pitrez.

Também a exposição solar diária pode ocasionar sensibilização cutânea, com o desenvolvimento dos sinais e sintomas associados a esta condição. “Devido à sua ação anti-eritematosa, cicatrizante, anti-inflamatória, repitelizante e hidratante, o Skin Rescue é uma boa solução perante casos de pele sensibilizada após exposição solar”, conclui a médica.

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