Está a proteger a função barreira da sua pele?

Cuidado da Pele, Pele sensível | 8 Janeiro

Todos já tivemos a pele sensibilizada em algum momento da nossa vida. A função barreira do maior órgão do corpo humano pode ficar transitoriamente comprometida pela utilização de produtos desadequados, a exposição a fatores externos ou a realização de um procedimento estético, por exemplo. Foi com o objetivo de encontrar uma rotina saudável para a pele que procurámos a médica dermatologista Eugénia Matos Pires que partilhou connosco as suas melhores recomendações.

A pele é o escudo natural do organismo. Manter a sua função barreira permite preservar os mecanismos de defesa do ser humano contra agentes externos nocivos como microorganismos, agentes químicos e mecânicos, mas não só. 

“Serve também para evitar a perda de água transepidérmica”, começa por explicar a médica dermatologista Eugénia Matos Pires, especialista na Derma360 – Clínica de Dermatologia. “É ainda essencial na regulação da temperatura corporal e na síntese de vitamina D”. “Tem funções sensoriais e imunológicas, e contribui para a boa aparência, autoestima e autoconfiança”, acrescenta. Mas a lista de funções da pele não se esgota aqui. “A pele é a interface entre o meio externo e o nosso organismo, desempenhando funções essenciais para a nossa saúde e bem-estar”, descreve a médica.

Quando a barreira cutânea está danificada, a quantidade de água emitida pelo corpo aumenta, o que poderá sensibilizar a pele e acelerar o seu processo de envelhecimento, com consequente perda de elasticidade e flexibilidade. 

“A disrupção da barreira cutânea aumenta o risco de desidratação, infeções e aparecimento ou agravamento de diversas dermatoses como eczema, rosácea ou psoríase”, refere a especialista.

Legenda da foto: Dra. Eugénia Matos Pires, médica dermatologista

Combater a pele sensibilizada

Uma pele sensibilizada pode cursar com vários sintomas, como desconforto, dor, prurido ou ardor, que podem estar associados a vermelhidão, descamação e secura. E se a questão são as causas da pele sensibilizada, a médica dermatologista é clara:  

“São múltiplas as causas e fatores de risco que contribuem para a sensibilização da pele”, responde, nomeando uma rotina de skincare desadequada com um potencial momento irritativo para o maior órgão do corpo humano. “A esfoliação mecânica ou química, incluindo o uso excessivo de retinoides ou alfa-hidroxiácidos é um desses exemplos”, adverte.  

O contacto com potenciais alergénios como fragrâncias e conservantes cosméticos; o pós-tratamento com laser, microagulhamento ou peeling químico; bem como fatores ambientais (variações de temperatura, radiação UV, ar condicionado e poluição); o estilo de vida (privação de sono, dieta inadequada, stress, tabaco e álcool); e fatores hormonais são outras das causas frequentes de pele sensibilizada.  

“A pele sensibilizada refere-se ao estado da pele num determinado momento, em que a pele está temporariamente mais sensível e reativa do que o habitual e geralmente deve-se a múltiplos fatores externos”, resume a médica dermatologista. “A pele sensibilizada distingue-se da pele sensível uma vez que esta é uma característica permanente, determinada por fatores genéticos e que também pode ser agravada por vários fatores externos”, esclarece.

Legenda da foto: O Sensilis Skin Rescue [Barrier], um creme ligeiro que repara visível e profundamente a função barreira de todo o tipo de peles sensibilizadas, é um dos produtos de eleição da médica dermatologista Eugénia Matos Pires

O que evitar e o que privilegiar?

De acordo com a especialista, a pele requer uma série de cuidados diários, a começar pela eliminação dos fatores que desencadeiam a sua sensibilização, algo que se não for tratado pode culminar na alteração do microbioma e inflamação persistente. Nesse sentido, deve-se evitar produtos de limpeza como sabões ou agentes esfoliantes muito agressivos; bem como produtos com fragrância; e de base alcoólica; e retinoides e alfa-hidroxiácidos. 

“É fundamental manter uma rotina de cuidados da pele adequada e consistente por forma a restaurar a integridade da pele. A limpeza diária, com um agente suave, é de extrema importância, tal como a hidratação com cremes, séruns ou brumas apropriados. A fotoproteção também deve fazer parte dos cuidados diários da pele sensibilizada”, recomenda. 

Para peles sensibilizadas, a dermatologista Eugénia Matos Pires sugere iniciar a rotina com o Gentle Cleansing Mousse, que é um produto adequado para pele sensível e reativa, “sendo que limpa, hidrata e acalma graças ao ácido hialurónico, pantenol e alcaçuz”.

Em seguida, sugere a aplicação do Skin Rescue [Barrier] que, “por ser um creme composto por ceramidas, ácidos gordos essenciais e extrato de alcaçuz e prebiótico, tem uma ação reestruturante, hidratante, calmante e que equilibra o microbioma, respetivamente. É ideal para a fase aguda da pele sensibilizada”.

“Como dermatologista que se dedica à área da dermatologia estética, com particular enfoque nos lasers, o creme Skin Rescue [Barrier] é o meu produto de eleição nos pós-procedimentos a laser”, revelou ainda a especialista. 

Legenda da foto: A dermatologista Eugénia Matos Pires sugere iniciar a rotina de cuidados diários da pele com o Gentle Cleansing Mousse, que é um produto de higiene adequado para pele sensível e reativa

Outra sugestão passa por aplicar o Skin Rescue [Serum S.O.S.], que contém ácido hialurónico, fatores de crescimento e CM-Narigenin Chalcone, com ação hidratante, regeneradora e calmante. “É um ótimo produto para ser usado na fase de manutenção”, acrescentou.  

A médica sugere ainda a bruma-essência The Cool Rescue. “Contém acido hialurónico, pantenol e betaína, podendo ser utilizada sempre que for necessário”, nomeadamente devido à sua ação tonificante e refrescante para as peles sensíveis, reativas ou irritadas. 

E porque a rotina de skincare matinal nunca está terminada se não incluir um protetor solar, a dermatologista considera o Photocorrection [AR 50+] “um fluido de elevada proteção contra a radiação UVA, UVB e luz azul que protege e acalma a pele sensibilizada”.

10 dicas da médica dermatologista Eugénia Matos Pires para combater a pele sensibilizada

1. Manter uma rotina de cuidados de pele diária consistente adequada para pele sensível; 

2. Fazer a limpeza da pele com um produto suave; 

3. Proceder à hidratação da pele com creme, brumas ou séruns com agentes hidratantes, clamantes e reparadores; 

4. Não negligenciar a fotoproteção contra radiação UVA, UVB e luz azul adequada para a pele sensibilizada; 

5. Evitar a utilização de água muito quente; 

6. Evitar contacto com substâncias irritativas, como por exemplo retinoides ou alfa-hidroxiácidos em concentrações elevadas; 

7. Evitar contacto com substâncias potencialmente sensibilizantes como por exemplo fragrâncias e conservantes de cosméticos; 

8. Manter uma boa hidratação, ingerindo uma quantidade adequada de água; 

9. Manter uma alimentação equilibrada e evitar stress; 

10. Ser consciente na seleção e na aplicação dos produtos cosméticos. 

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O envelhecimento natural pode roubar alguma luminosidade e firmeza à pele. Mas hoje em dia já é possível encontrar respostas eficazes e conquistar uma tez com aparência saudável. Pedimos ajuda à médica dermatologista Joana Antunes que nos deu dicas infalíveis para devolver à pele aquele brilho especial que tanto desejamos.

Pele apagada, manchada e com uma textura irregular são sinais comuns de envelhecimento. Para a médica dermatologista Joana Antunes, que recebe de forma regular pacientes com estas queixas, tal “não se trata de uma situação inevitável”.

“Uma pele baça é resultado de uma pele pouco cuidada, embora não possa afirmar que é uma pele ‘não saudável’ no sentido em que não tem patologia. O processo natural de envelhecimento cutâneo conduz ao desenvolvimento de uma tez baça, mas que pode ser tratada”, esclarece a especialista.

Entende-se por “pele baça” aquela que tem perda de luminosidade e do seu brilho natural, que habitualmente associamos a uma pele saudável, devido à perda da capacidade de refletir a luz, descreve a especialista.

Atacar as causas

As razões para o aparecimento de uma pele baça são multifatoriais, podendo advir de uma combinação de fatores externos e internos.

“O processo natural do envelhecimento cutâneo, a desidratação, a textura irregular devido à acumulação de células mortas, a exposição a tabaco e poluição, a falta de sono, uma dieta pouco saudável, algumas doenças e fármacos, ou exposição solar podem contribuir para uma pele mais baça”, enumera a especialista.

Por outro lado, a exposição à radiação ultravioleta e à poluição resultam em oxidação celular, isto é, formação de radicais livres ou espécies reativas de oxigénio. “Tratam-se de moléculas que têm a capacidade de danificar o ADN da pele, desencadeando o aparecimento de manchas, e reduzindo a produção de colagénio e elastina, que são componentes essenciais da pele”, explica.

“Basicamente, é uma aceleração do processo natural de envelhecimento da pele”, remata, alertando ainda para o facto de que “a falta de luminosidade pode também surgir numa pele jovem, desde que exposta a esses fatores de risco”.

Legenda da foto: Joana Antunes, médica dermatologista

Apostar num estilo de vida saudável

Alimentação desadequada, mudanças de temperaturas bruscas, desequilíbrios hormonais, fadiga e stress são outros fatores que podem conduzir a uma pele desvitalizada.

“Por isso, em primeiro lugar, é necessário adoptar um estilo de vida saudável”, frisa Joana Antunes. “Dormir uma noite bem descansada (7-9 horas), não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool e ter uma dieta saudável são estratégias fundamentais para obter uma pele bonita”, indica a médica. E acrescenta: “A pele deve ser limpa diariamente com produtos suaves, esfoliada, hidratada e protegida do sol”.

Para dar resposta a todas as peles baças que querem ao mesmo tempo atuar nos sinais de envelhecimento, a Sensilis acaba de lançar a gama Skin Glow, composta por três produtos que eliminam os sinais de fadiga, iluminam e revitalizam a pele, hidratando-a e protegendo-a em simultâneo.

São eles o Skin Glow [K Eyes], o Skin Glow [Juicy Cream] e o Skin Glow [Beyond C Serum].

Legenda da foto: Skin Glow [K Eyes] proporciona um tratamento intensivo que melhora em 30% a luminosidade e corrige a coloração de todo o tipo de olheiras

“Conheço estes três produtos da gama Skin Glow da Sensilis. São produtos formulados especificamente para devolver a luminosidade à pele, com a vantagem de serem adequados à utilização por todo o tipo de peles, nomeadamente as peles sensíveis”, refere a médica.

O Skin Glow [K Eyes] proporciona um tratamento intensivo que melhora em 30% a luminosidade e corrige a coloração de todo o tipo de olheiras. Trata-se de uma emulsão ligeira, com pigmentos salmão, que ajudam a disfarçar as olheiras para aportar a luminosidade imediata.

Já o Skin Glow [Beyond C Serum] é um concentrado revitalizante que tem 15% de vitamina C estabilizada. Este produto aumenta em 172% a vitalidade das células, reativando a sua luminosidade de forma visível.

Legenda da foto: O Skin Glow [Beyond C Serum] é um concentrado revitalizante que aumenta em 172% a vitalidade das células

Formulado com vitamina F, ácido hialurónico e niacinamida, o Skin Glow [Juicy Cream] é um creme revitalizante que melhora em 41% a hidratação e em 18% a luminosidade no momento.

“Depois da limpeza da pele, deve ser aplicado o creme de contorno de olhos, seguido do sérum e do creme. A rotina deve ser repetida de manhã e à noite. De manhã, após o creme, deve ainda ser colocado protetor solar”, aconselha a dermatologista Joana Antunes.

“Se só pudesse escolher um produto, a minha preferência iria para o sérum, uma vez que, um só produto reúne propriedades iluminadoras, devido à vitamina C, e também hidratantes pelo ácido hialurónico”, adianta.

Priorizar o bem-estar

Se sente que tem uma pele baça e sem luminosidade natural, não há razões para adiar a procura de uma solução para o seu problema.

“O nosso rosto deve ser um reflexo do nosso bem estar físico, psicológico e espiritual. Como tal, uma pele luminosa e radiante será fundamental para uma boa aparência, essencial para auto-estima e auto-confiança, e para o prolongamento da jovialidade”, comenta a médica.

Para Joana Antunes, “a avaliação por um dermatologista ajudará a identificar as causas específicas subjacentes ao aparecimento da pele baça, e ajudar na delineação de uma estratégia de cuidado de pele individualizada”.

10 dicas para uma pele mais luminosa

Tome nota das sugestões da dermatologista Joana Antunes para alcançar uma pele luminosa e saudável:

1. Dormir 7 a 9 horas por noite: ter uma rotina de sono regular é importante para ajudar a atenuar os sinais de envelhecimento da pele.

2. Não fumar: o tabaco pode ser altamente prejudicial a vários órgãos do corpo humano, nomeadamente a pele.

3. Evitar consumo excessivo de álcool: tal como o tabaco, o álcool pode ser nocivo para a saúde, devido às suas propriedades inflamatórias.

4. Ingerir uma dieta saudável: optar por uma alimentação rica e variada tem impacto em todo o organismo.

5. Beber água: ingira, no mínimo, 1,5 litros de água por dia, uma vez que a hidratação é essencial para o funcionamento de várias estruturas corporais.

6. Utilizar protetor solar diariamente: o protetor solar é um dos mais poderosos utensílios contra o envelhecimento, uma vez que filtra a a luz visível e invisível.

7. Limpar a pele: a higiene da pele é importante para evitar a acumulação de resíduos de maquilhagem, poluição e transpiração, por exemplo; opte por produtos suaves, antes de aplicar os cuidados diários.

8. Utilizar diariamente um sérum com vitamina C: o ácido ascórbico tem um papel ativo na prevenção do envelhecimento precoce.

9. Hidratar bem a pele: hidrate diariamente a pele com produto adequado ao tipo de pele, de preferência com propriedades antioxidantes e pigmentos iluminadores.

10. Não esquecer o cuidado da pele do contorno dos olhos e do pescoço: na sua rotina de beleza, não descure estas importantes áreas que muitas vezes são relegadas para segundo plano. 

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Mudámos e queremos destacar alguns valores: a nossa sociedade, o nosso estilo de vida e nós, que também mudámos. Hoje temos mais motivos para falar sobre pele sensível do que os visionários de há 40 anos atrás.

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Pele com tendência oleosa? Não tem de ser um problema

Cuidado da Pele, Rugas | 26 Junho

Ana Rodrigues, médica

Legenda da imagem: Dra. Ana André Rodrigues, médica pós-graduada em Medicina Estética

Quem tem pele oleosa sabe que o stress, as alterações de temperatura e até mesmo a poluição podem refletir-se facilmente no rosto. E apesar de ser mais resistente a agentes agressores externos, é também um fator que predispõe ao aparecimento da tão temida (mas tratável) acne. Para a médica Ana André Rodrigues, procurar produtos apropriados, seguir uma rotina personalizada e ter alguns hábitos saudáveis diários pode ser o segredo para alcançar uma pele bonita e, ao mesmo tempo, protegida contra o envelhecimento precoce.

Uma corrida para o trabalho, uns minutos de sol numa esplanada, ou uma manhã de humidade podem arruinar o dia de uma pessoa com pele oleosa não tratada. “A pele oleosa apresenta produção de gordura aumentada. É, habitualmente, uma pele em que os poros estão dilatados e são claramente visíveis, com tendência a brilhos, a formar pontos brancos e pontos negros assim como acne”, descreve a médica Ana André Rodrigues, pós-graduada em Medicina Estética e autora do projeto theSkincare by AAR, em que cria rotinas de cuidados de pele totalmente personalizadas.

“Este tipo de pele é o mais influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos, como o stress, desregulações hormonais, medicação e até mesmo cosméticos comedogénicos, ou seja, com tendência a causar irritação e obstrução dos poros”, adianta.

Ter pele oleosa não é necessariamente mau

A pele oleosa dá trabalho e exige cuidados o ano inteiro. No entanto, Ana André Rodrigues destaca que é menos propensa à desidratação, visto que os seus óleos naturais lhe conferem uma barreira de proteção contra os efeitos dos agentes externos do dia-a-dia, como poluentes, fatores climatéricos extremos e radicais livres decorrentes da exposição solar. “Ter uma pele oleosa pode ser uma grande vantagem – desde que essa produção de sebo seja devidamente controlada”, explica a médica.

“Por serem habitualmente peles mais hidratadas e viçosas, a sua firmeza é superior às peles secas, fazendo com que os sinais da idade, como rugas e rídulas, se notem menos ou, inclusivamente, surjam mais tarde”, acrescenta.

Legenda da imagem: Photocorrection [Pure Age Perfection 50] é um fluido com elevada proteção (SPF 50) que regula a produção de sebo, matifica, hidrata e protege dos raios UVA, UVB e da luz azul todas as peles sensíveis oleosas e com tendência acneica

 

O excesso de produção de sebo, que pode causar brilho e obstrução dos poros, é a principal queixa ouvida em consultório associada a este tipo de pele.

“Habitualmente as pessoas apresentam os poros mais dilatados, o que acaba por ser uma desvantagem principalmente para as pessoas que usam maquilhagem; e também nesse sentido, o excesso de produção de sebo ao longo do dia faz com que a maquilhagem possa durar menos, principalmente na zona T, bem como apresentar excesso de brilho”, relata a clínica que dá consulta na Facelab by COAntas e na Clínica Sónia Costa, ambas no Grande Porto.

Cuidados essenciais

Apesar de mais resistente a fatores externos, a pele oleosa não dispensa rotinas de limpeza no dia a dia. A tendência de algumas pessoas pode ser procurar incorretamente produtos mais abrasivos e agressivos para remover o excesso de gordura da pele.

“É errado e pode, inclusivamente, agravar a produção de sebo da pele”, alerta a médica Ana André Rodrigues. “Devem ser usados produtos suaves, com substâncias queratolíticas que ajudem a desobstruir os poros, e a limpeza deve sempre ser realizada de manhã e à noite. No caso da limpeza da noite, recomendo, muitas vezes, uma dupla limpeza, começando por um primeiro passo de remoção da maquilhagem, passando depois para a limpeza efetiva da pele e dos poros”, aconselha a autora do projeto theSkincare by aar.

“Não se deve dispensar a utilização de um sérum de tratamento, habitualmente rico em AHA ou BHA, para controlar a produção de sebo e promover uma exfoliação suave”, indica. “A hidratação é também essencial para este tipo de peles. Devem ser utilizadas texturas mais líquidas como séruns hidratantes ou gel-creme. E por fim, comum a todos os tipos de pele, a proteção solar diária é absolutamente indispensável. No caso de uma pele oleosa, devem ser escolhidos produtos ‘oil free’ e/ou ‘não comedogénicos’ para evitar, mais uma vez, a desregulação da produção sebácea”, refere.

A pele não é estanque e sofre alterações ao longo do ano. “Uma pele pode ter períodos em que é mais ou menos sensível – ou em que está mais sensibilizada – mais ou menos oleosa, mais ou menos seca… Não só a genética, mas também outros fatores e até mesmo alterações do pH da água que usamos todos os dias podem ter impacto na pele”, adverte a clínica que sugere consultas regulares sempre que notar alterações significativas na pele.

Por outro lado, cremes não adaptados para uma pele oleosa podem desregular a produção sebácea bem como alterar a barreira cutânea e, com isso, “potenciar a oclusão do folículo e consequente colonização bacteriana que levam a uma resposta inflamatória aumentada”, comenta.

Acne não é uma inevitabilidade

Nem todas as pessoas com pele oleosa vão ter acne. A acne é uma doença inflamatória crónica da pele e é determinada por diversos fatores, entre eles fatores genéticos – o mais importante e que determina a precocidade e intensidade da acne –, ambientais e hormonais. “Afeta maioritariamente adolescentes e jovens adultos – cerca de 80 a 90% – e pode persistir até à idade adulta”, sublinha a médica.

E espremer borbulhas é mesmo proibido? A médica Ana André Rodrigues não tem dúvidas. “É totalmente proibido. Todos o fazemos, não é verdade? Mas não devíamos. Espremer uma borbulha vai levar a uma maior reação inflamatória, pode levar a uma proliferação bacteriana ainda maior e tudo isto torna-se a ‘receita’ ideal para ficar com as tão conhecidas marcas – a chamada hiperpigmentação pós-inflamatória – e cicatrizes”, responde.

“O que podemos fazer para tentar ajudar no processo de cicatrização é adicionar à rotina de skincare cuidados de ação local que ajudem a melhorar a inflamação e, consequentemente, diminuam o tempo necessário para o desaparecimento das borbulhas”, recomenda.

Fazer escolhas certas

Os cremes não são todos iguais e é importante investir em cuidados personalizados. A pensar nas pessoas com pele oleosa, a Sensilis lançou recentemente no mercado a gama Pure Age Perfection que propõe, de forma descomplicada, uma solução para um paciente com pele oleosa, mas que quer também prevenir ativamente o envelhecimento.

“O que me faz gostar tanto desta gama é que não estamos só a cuidar da questão da oleosidade da pele mas, ao mesmo tempo, temos um cuidado antienvelhecimento adaptado a peles sensíveis ou sensibilizadas, ou seja, que nos dá a garantia que não vamos, de modo algum, agravar a inflamação a que a pele pode já estar sujeita”, garante a médica.

“A gama Pure Age Perfection é, sem dúvida, uma gama ideal para os cuidados de uma pele oleosa”, admite.

“A combinação única de ativos nos produtos da gama faz com que que os pacientes possam usar produtos como o retinal – um derivado do tão conhecido retinol, um agente de renovação celular por excelência e, por isso, muito importante nos cuidados antienvelhecimento – sem se preocuparem se esse produto vai agravar a oleosidade da pele ou fazer com que surjam borbulhas”, esclarece.

 

Legenda da imagem: Pure Age Perfection [Retinal] é um gel oil free que redensifica e aperfeiçoa as peles sensíveis oleosas e com tendência acneica

Outra grande vantagem desta gama é a simplicidade da mesma. “Com um pequeno número de produtos conseguimos atuar ativamente nos aspetos mais importantes que condicionam a oleosidade da pele, proporcionar um cuidado de esfoliação diária suave, mas eficaz, para evitar a obstrução dos poros e ainda auxiliar no tratamento de manchas e hiperpigmentações, redução da inflamação da pele e renovação celular… Tudo isto sem deixar a pele sensibilizada”, frisa.

“A gama está bastante bem conseguida e feita para que, com uma rotina bastante simples, se consiga ter um cuidado extremamente completo para este tipo de peles”, assevera. “E tenho de admitir que o Azelaic [Peel], pela sua inovação, versatilidade e ação potenciadora de 3 tipos de rotinas diferentes (pele oleosa, pele com manchas – que tantas vezes coexistem – e peles com tendência a vermelhidão) me conquistou desde o início”, admite.

“Para além dos produtos da gama, costumo acrescentar um cuidado de hidratação que vou buscar à gama Hydra Essence, neste caso, o Hydra Essence [Sobert Gel], que pela sua textura em gel-creme se torna ideal para o cuidado de hidratação (que nunca deve ser esquecido) deste tipo de peles”, conta. “E também um dos meus produtos favoritos de sempre, o Resurfacing Black Peel, esfoliante suave que vai estimular a renovação celular, melhorar a textura, relevo e tom da pele e que, numa pele oleosa, vai proporcionar um cuidado de limpeza e anti-idade extra perfeito para completar a rotina”, conclui.

Legenda da imagem: Azelaic [Peel] é indicado em todo o tipo de peles sensíveis com manchas, vermelhidão ou tendência acneica, e é um dos produtos preferidos da Dra. Ana André Rodrigues

10 dicas da médica Ana André Rodrigues para corrigir sinais de envelhecimento numa pele oleosa:

  1. Beber pelo menos 35ml por quilograma de peso de água por dia;
  2. Ter uma rotina de sono, com períodos de descanso entre 7h a 9h por noite;
  3. Aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibra na dieta – a regulação do trânsito intestinal é essencial para um correto funcionamento do nosso organismo com implicações, claro, na nossa pele;
  4. Não fumar – são inúmeros os estudos que demonstram uma associação direta entre os hábitos tabágicos e o envelhecimento da pele;
  5. Nunca dormir sem remover a maquilhagem e lavar sempre corretamente o rosto;
  6. Não esquecer os cuidados de hidratação – as peles oleosas também precisam de ser hidratadas;
  7. Ter uma rotina de skincare adequada e adaptada durante todo o ano – a Gama Pure Age Perfection é a aliada perfeita;
  8. Colocar protetor solar todos os dias – sem exceção;
  9. Realizar limpezas de pele profissionais pelo menos a cada mudança de estação;
  10. Procurar os cuidados em consultório de um médico especializado que possa abordar de forma mais direta e eficaz algumas questões – como acne ativo ou cicatrizes de acne – e também outros sinais relacionados com a idade.

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O sol veio mesmo para ficar. E se sol é sinónimo de vida, boa-disposição e dias mais longos, também significa proteção redobrada com a pele.

“A proteção solar é um dos nossos melhores aliados na prevenção do envelhecimento cutâneo, nomeadamente no que toca a rugas e manchas, bem como lesões com possibilidade de evolução para neoplasias”, começa por dizer a médica Ana Catarina Dias, interna de formação específica e pós-graduada em Medicina Estética.

“Devemos usar sempre o protetor solar. Seja verão, seja inverno, seja fora de casa, seja dentro de casa. Isto deve-se ao facto de atualmente se falar da importância da proteção não só dos UVA e UVB, mas também da luz visível (HEV). Esta radiação está associada ao aumento de radicais livres, envelhecimento precoce e agravamento de manchas”, explica a clínica.

Mesmo dentro de casa, basta estar na varanda alguns minutos para que a radiação solar possa causar danos na pele, sobretudo se pensarmos numa lógica de exposição acumulada. Por outro lado, mesmo a luz que penetra pelas janelas de casa é suficiente para causar impacto a longo prazo. E as lâmpadas, smartphones e computadores também pode ser nocivas como têm demonstrado vários estudos.

“Tem-se dado cada vez mais importância à radiação visível e a forma mais simples de prevenir os seus riscos é usando o protetor solar… Pode ainda usar filtros de luz nos equipamentos e recorrer ao uso de antioxidantes”, sugere a médica.

Pele sensível deve ter cuidados extra

Cerca de metade da população europeia tem pele sensível. De facto, as últimas pesquisas no Google sobre “pele sensível” duplicaram desde 2010, o que demonstra uma crescente preocupação da população com este tema.

Pele sensível define-se por uma hipersensibilidade cutânea que pode causar sintomas como repuxamento, prurido, ardor, vermelhidão, descamação ou mesmo rash cutâneo.

“As pessoas com peles mais sensíveis, dependendo do tipo de sensibilidade e o porquê dessa sensibilidade, devem sempre procurar produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) mais alto, com componentes calmantes, e ter o cuidado de os aplicar várias vezes ao dia”, recomenda a médica especializada em medicina estética.

No caso da pele com rosácea, esses cuidados deverão ser ainda mais apurados. “A pele com rosácea, sendo ela um problema cutâneo com uma fisiopatologia muito sensível a estimulantes como o calor, deve sim seguir mais cuidados. E, neste caso, o protetor solar é mesmo essencial. Várias aplicações e proteção física como um chapéu é também muito importante”, indica.

Se a dúvida é qual protetor escolher, Ana Catarina Dias é objetiva: “Deve-se procurar um protetor com pelo menos 30 FPS. No entanto, prefiro 50 FPS ou superior. Devem ter filtros de proteção para todos os tipos de radiações e depois deve ser o mais adequado ao tipo de pele. Se não houver a possibilidade de se usar mais do que um produto no rosto, deve-se optar sempre pelo protetor solar”, reitera.

Legenda da imagem: Protetor solar de rosto Sensilis Matt Gel 50

A Sensilis acaba de lançar em Portugal o Sensilis Matt Gel 50. Este protetor solar de rosto com fator de proteção elevado, indicado em todos os tipos de pele que procurem uma textura invisível, protege contra os efeitos nocivos da radiação e previne o fotoenvelhecimento.

“É um protetor solar muito interessante”, comenta Ana Catarina Dias. “O Matt Gel tem esta particularidade da textura mousse, o que o torna muito sedoso na aplicação, e é invisível. Desta forma a sua aplicação é muito adequada, por exemplo, no caso dos homens ou mesmo no couro cabeludo”, refere. “A sua aplicação é mais fácil, mesmo em zonas com pelo”, diz.

“As diferentes texturas permitem adequar o protetor ao tipo de pele. Uma pele mais oleosa, mista ou acneica deve optar por protetores oil-free ou com um toque mais seco ou matificante. Já uma pele mais seca deve optar por um protetor mais cremoso com componente hidratante”, propõe a médica.

O aliado antienvelhecimento

O protetor solar resguarda a pele dos danos celulares que, no limite, podem causar cancro, mas são também um excelente aliado contra o envelhecimento. Ana Catarina Dias dá um exemplo que é paradigmático na literatura médica: “Há uma foto muito característica de um camionista onde se vê muito nitidamente a diferença na metade do rosto que é exposta ao sol durante a condução e a outra metade protegida do sol pela cabine do veículo”, relata.

“O lado exposto tem um elevado número de rugas e manchas provocadas pelas constantes exposições solares. De forma a prevenir ou mitigar isso, é indispensável a aplicação do protetor solar”, assevera a clínica que deixa ainda uma sugestão na hora de tratar a pele com manchas solares:

“Tenho especial carinho pela linha Skin D-pigment da Sensilis, não só porque cada vez mais há pessoas a recorrer à consulta por manchas provocas pelo sol, como efetivamente vejo o efeito destes produtos. Há muitos despigmentantes no mercado, mas de momento os que melhor têm funcionado são efetivamente estes. Eu própria realizei o protocolo da Sensilis e posso dizer que fiquei muito satisfeita”, conclui.

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A pele é para ser cuidada desde cedo, mas nunca é tarde para começar

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Se é certo que o envelhecimento do ser humano é irreversível, também não deixa de ser verdade que é possível atenuar esse processo natural e mimar as necessidades da pele. Fomos à procura de estratégias para potenciar a saúde cutânea com o médico de Medicina Estética Pedro Santos, que nos deixou as suas melhores recomendações na prevenção e tratamento do maior órgão do corpo humano.

Se tem mais de 25 anos e ainda não adotou uma estratégia antienvelhecimento, então chegou a hora de o fazer. “Deve prevenir-se e gerir-se o envelhecimento a partir dos 25-30 anos, já que é a partir dessa idade que começamos a perder proteínas elásticas da pele em qualidade e quantidade”, destaca o médico Pedro Santos, docente universitário e diretor clínico do My Secret.

Se passou essa faixa etária, saiba que nunca é tarde para dar início à rotina de cuidados da sua pele. “Não, nunca é tarde. E mais que idade há a necessidade. Por isso, se sentir a necessidade de gerir o envelhecimento ou de tratar algum problema ou preocupação, deve procurar esse acompanhamento”, frisa o médico.

Entre as proteínas referidas por Pedro Santos estão a elastina e o colagénio, duas macromoléculas fundamentais para a boa aparência da pele, mas que também são essenciais para o funcionamento do organismo, uma vez que estão na base de várias estruturas que o compõem.

Prevenir em várias frentes

O envelhecimento da pele é um processo natural associado à idade e que pode ser explicado pelo abrandamento progressivo do metabolismo cutâneo. Existem vários fatores que podem, no entanto, contribuir para o aceleramento da degradação da pele, como a exposição solar excessiva e sem proteção, o tabaco, o stress, a poluição, a má alimentação ou maus hábitos do sono.

A prevenção deve ser assim feita numa lógica multifatorial. Ter uma pele saudável e bonita implica prevenir numa lógica holística todos as causas externas do envelhecimento cutâneo prematuro.

De facto, os cuidados de rotina da pele podem atenuar os efeitos da passagem do tempo, mas para isso devem ser introduzidos como um ‘ritual’ diário. “O envelhecimento da pele trata-se desde que nascemos. Tal como incutimos o hábito da higiene e do cuidado oral, por exemplo, o mesmo deve ser feito com a pele, sobretudo na aplicação de protetor solar”, aconselha o médico Pedro Santos.

Para o clínico de Medicina Estética, que é também formador internacional na área, “os danos induzidos pela radiação são cumulativos” e “desde que nascemos a prevenção é a melhor forma de cuidar da pele”.

“Há danos que poderão ser compensados e revertidos com uma rotina cosmética individualizada e com procedimentos médico-estéticos, que, obviamente, também têm o objetivo de prevenir mais danos adicionais”, esclarece.

Legenda da imagem: Dr. Pedro Santos, médico de Medicina Estética, docente universitário e diretor clínico do My Secret Group

Por onde começar?

O primeiro passo é a fotoproteção. “Sabemos que a exposição à radiação é o principal fator controlável do envelhecimento da pele. A fotoproteção deverá ser aplicada (e reaplicada!) todos os dias, independentemente da condição meteorológica”, sublinha o médico.

Mas, claro, este é só o cuidado mais básico. Na hora de cuidar da pele, Pedro Santos socorre-se de um conjunto de estratégias. “Sigo a filosofia de cuidados da pirâmide da médica dermatologista Zoe Diana Draelos. Na base, temos a fotoproteção e os antioxidantes. Esta combinação visa proteger dos vários fatores potencialmente agressores da pele, como por exemplo a radiação solar e a poluição. No segundo nível está a transformação, utilizando princípios ativos que estimulem a renovação celular, como os retinoides, derivados da vitamina A, combinados com agentes hidratantes e que equilibrem a função barreira da pele. No terceiro e último nível está a otimização, pela ativação e regeneração dos tecidos. Aqui as moléculas intervenientes são os péptidos e fatores de crescimento. É a sinergia destes três níveis que nos permite ter um cuidado integral e otimizado numa rotina cosmética da pele, associados a uma higiene cuidada”, detalha o médico.

Os fatores de crescimento têm suscitado cada vez mais atenção, não só nos especialistas da área mas também no consumidor. São proteínas regulatórias endógenas, envolvidas na sinalização celular, que são utilizadas no processo de regeneração da pele e que têm sido estudadas como possíveis ativos na atenuação dos sinais do envelhecimento cutâneo. “São proteínas sinalizadoras de processos biológicos, estimulando células e tecidos a funcionarem e desenvolverem-se adequadamente”, afirma.

“Neste processo, o principal alvo é o fibroblasto, a célula responsável por produzir as nossas proteínas elásticas da pele. Como com o envelhecimento vamos perdendo densidade de pele, em fibroblastos e colagénio, e os fatores de crescimento são uma ajuda a contrariar este processo de atrofia da pele que, em sinergia com os outros ativos, permitem redensificar e melhorar a elasticidade/qualidade da pele”, exemplifica.

Todas as peles têm especificidades únicas, que variam de pessoa para pessoa, e isso requer uma atenção especial. “Todas as peles envelhecem de forma diferente, já que todos temos bases genéticas diferentes, levando a combinações únicas de alterações das características da pele e a diferentes suscetibilidades a estímulos externos”, refere.

Nesse sentido, existem vários caminhos possíveis e é sempre recomendável aconselhamento médico.

Que produtos Sensilis recomenda na prevenção do envelhecimento?

“Dentro da mesma filosofia, recomendo para de manhã um sérum antioxidante como o Supreme [Booster FeCE] ou o Origin Pro EGF-5 [Serum], e um fotoprotetor adequado às características da pele”, indica.

“Para a noite, um sérum com um retinóide, como o Eternalist A.G.E. [Retinol Serum]“, que é um sérum transformador antienvelhecimento intensivo que retexturiza e diminui rugas eficazmente, acrescenta o médico. “Para além de testado em peles sensíveis, tem princípios ativos para prevenir a glicação da pele”, um processo que pode acelerar o envelhecimento da pele, ocasionando o aparecimento de rugas e flacidez.

“Como segundo passo, recomendo um creme hidratante e que promova o equilíbrio da função barreira, como o Upgrade [AR] Creme Sorbet ou o Origin Pro EGF-5 [Cream], este último complementado com fatores de crescimento para potenciar a ativação dos tecidos”, conclui.

Legenda da imagem: Gama Origin Pro EGF-5 da Sensilis

5 dicas do Dr. Pedro Santos para prevenir o envelhecimento prematuro da pele

1. Use protetor solar

Aplique protetor solar na cara e pescoço com SPF30 no mínimo, 365 dias por ano, faça chuva ou sol.

2. Proteja-se do sol

Evite a exposição solar nas horas de maior calor e radiação. Use chapéu – idealmente com abas – nos dias em que, inevitavelmente, vai passar mais tempo ao sol. Não faça solário.

3. Tenha um estilo de vida saudável

Adote um estilo de vida saudável: tenha uma dieta equilibrada, ingira quantidades de água adequadas, faça exercício físico regular e desenvolva uma boa higiene do sono.

4. Não fume

O tabaco é um dos principais aceleradores do envelhecimento cutâneo, o que está cientificamente demonstrado. Além disso, o tabagismo é um fator de risco para muitas doenças.

5. Procure acompanhamento médico

Escolha um(a) médico(a) que o(a) possa ajudar a gerir o seu processo e a quem possa chamar de “seu”!

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Hiperpigmentação: Existem soluções eficazes mesmo em pele sensível

Cuidado da Pele, Pele sensível | 6 Outubro

Ninguém gosta de ter a pele com manchas. A exposição solar, o normal envelhecimento cutâneo, alguns fármacos e a biologia individual de cada um, por vezes, podem ditar as regras do jogo. Mas felizmente existem soluções. Neste artigo, falámos com a médica Joana Parente para perceber a origem da hiperpigmentação da pele, conhecer estratégias para travá-la e evitá-la desde cedo. Na batalha contra as manchas, queremos que a saúde da pele fale mais alto.

Todos cometemos excessos e quem não os fizer que atire a primeira pedra. Às vezes ficamos tempo a mais debaixo do sol, não aplicamos a quantidade ideal de protetor solar ou esquecemo-nos que até mesmo a luz emitida pelos aparelhos eletrónicos que usamos no dia a dia pode ser nociva. Porém, o resultado de incorrer nestes riscos sem a proteção necessária nem sempre é o desejado.

No momento em que a radiação ultravioleta incide na pele, a mesma defende-se produzindo melanina, o que aumenta o risco de hiperpigmentação. Esta é uma “área da pele com cor mais escura que a restante e está relacionada com uma maior quantidade local de pigmento cutâneo designado por melanina”, explica a médica Joana Parente, dedicada à Medicina Estética.

“A sua apresentação pode ser variada em tamanho e cor; algumas serão mais acastanhadas e outras mais avermelhadas. Em linhas gerais, podemos incluir nas hiperpigmentações as seguintes condições: melasma, efélides (vulgarmente designadas por sardas), lêntigos e as hiperpigmentações pós-inflamatórias”, indica.

As causas da pigmentação da pele desigual são variadas: excesso de exposição solar, alterações hormonais, estados inflamatórios, o envelhecimento cutâneo, poluição, luz dos aparelhos eletrónicos e a genética, sendo este o fator mais forte e difícil de contrariar. “As pessoas com fotótipos mais elevados, isto é, com pele mais escura, têm maior tendência para hiperpigmentar”, ressalva a médica Joana Parente.

“Quanto à exposição solar e ao envelhecimento decorrente da idade, estes podem condicionar o aparecimento de efélides (sardas), lêntigos e melasma. As efélides (sardas) são manchas pequenas, que geralmente surgem na infância em áreas expostas ao sol. São mais frequentes em pessoas com fototipos baixos. Os lêntigos são manchas maiores, acastanhadas, em menor número que as efélides, localizados na face, decote e dorso das mãos, e que vão aumentando de número com o avançar da idade e a maior exposição solar. O melasma é uma patologia cutânea caraterizada por manchas castanhas, de grande dimensão, muitas vezes aglomeradas, bem delimitadas, embora com bordos irregulares e tipicamente com distribuição simétrica pela face, com maior ênfase nas regiões frontal, malar e perioral”, acrescenta.

Legenda da imagem: Dra. Joana Parente, médica dedicada à Medicina Estética

Protetor solar é obrigatório

Se o seu objetivo é proteger a pele de manchas indesejadas, o primeiro passo é aplicar protetor solar na pele todos os dias.

“Os raios ultravioleta (UV), quando penetram na pele, estimulam os melanócitos a produzir melanina, causando o bronzeamento da pele, o qual funciona como um escudo natural contra os efeitos nocivos dos raios UV. Porém, a exposição excessiva ou desprotegida ao sol pode alterar este processo, resultando numa produção desigual de melanina, com alguns melanócitos a produzirem mais melanina do que outros, conduzindo ao aparecimento de hiperpigmentações. Sabemos ainda que fontes de calor, na qual se inclui o sol, agravam a coloração das hiperpigmentações já existentes, independentemente da causa primária que levou ao seu aparecimento”, adverte Joana Parente.

“Costumo explicar aos meus pacientes que a pele tem ‘memória’ e lesões que possam ter acontecido há 10 ou 15 anos, por exemplo decorrentes de exposições solares desprotegidas, vão refletir-se anos depois na pele. O efeito cumulativo destas lesões com a menor capacidade fisiológica para combater o aparecimento de novas lesões resulta no aumento de hiperpigmentações com o avançar da idade”, alerta.

Mas quando falamos da etiologia, é importante frisar que a influência hormonal está entre as principais causas de um tipo particular de hiperpigmentação – o melasma. De facto, a hiperpigmentação também pode constituir um efeito lateral de determinados tratamentos hormonais que em muitos casos regride quando o tratamento termina.

“O melasma tem maior incidência em mulheres grávidas e sob anticoncepcionais orais. Esta relação tem que ver com as hormonas sexuais femininas que estimulam a produção, em excesso, de melanina, quando a pele é exposta ao sol ou a outras fontes de calor”, afirma a médica Joana Parente. “A par desta situação, a hiperpigmentação pode surgir como efeito lateral de tratamentos hormonais. Nestes casos, a prevenção é mais difícil. Será importante avaliar se existem outras opções de tratamento que não resultem em hiperpigmentações”, recomenda.

Mas a hiperpigmentação também pode decorrer da cicatrização de uma lesão cutânea, podendo originar uma área plana e avermelhada ou acastanhada, designando-se por hiperpigmentação pós-inflamatória. “O acne é das causas mais comuns mas também podem ser causadas por peelings químicos, laser, medicamentos, plantas, metais pesados, queimaduras, cicatrizes cirúrgicas, doenças cutâneas, gastrointestinais, auto-imunes, neoplásicas ou outras lesões cutâneas. Se não forem tratadas, as hiperpigmentações pós-inflamatórias podem persistir durante meses ou anos”, adverte a médica.

Prevenir e tratar

A melhor forma de prevenir as hiperpigmentações é identificar os seus descandeantes e evitá-los. Todavia, caso as manchas já estejam presentes, devem ser adotadas estratégias para as tratar.

“A abordagem terapêutica das hiperpigmentações inclui várias opções, como a aplicação de ativos despigmentantes tópicos associados a um protetor solar com fator de proteção solar (FPS) elevado (idealmente 50), peelings químicos, microagulhamento com introdução de despigmentantes e laser. Atualmente, o laser de picosegundos é o tratamento gold standard para hiperpigmentações, o qual tem por base um efeito acústico, que permite pulverizar o pigmento, sem utilizar calor, que sabemos agravar as manchas”, refere Joana Parente.

Quando observamos uma hiperpigmentação cutânea, é crucial avalia-la, uma vez que “algumas hiperpigmentações da pele representam fatores de risco para cancro cutâneo, como é o caso dos lêntigos enquanto manchas castanhas, com margens irregulares, desordenadamente pigmentadas, que muitas vezes surgem na pele danificada pelo sol, designando-se por lêntigos malignos”, assevera.

Voltando ao primeiro passo da abordagem terapêutica, os tratamentos direcionados para as manchas podem ser agressivos e difíceis de tolerar pelas peles sensíveis, por isso a Sensilis criou a gama de produtos SKIN D-PIGMENT, pensada propositadamente para travar a hiperpigmentação.

Os tratamentos para eliminar manchas podem ser agressivos e difíceis de tolerar pelas peles sensíveis, por isso a Sensilis criou a gama de produtos SKIN D-PIGMENT, pensada propositadamente para travar a hiperpigmentação.

O SKIN D-PIGMENT [SERUM ATX B3] é o primeiro sérum despigmentante com Ácido Tranexâmico e Niacinamida eficaz em peles sensíveis hiperpigmentadas.

“O sérum ATX B3 agrega três ingredientes despigmentantes como o ácido tranexâmico a 2%, a azeloglicina a 3% e o ácido ascórbico a 2%, e ainda contém niacinamida a 10%, que vai aumentar a eficácia dos restantes ativos despigmentantes”, destaca a médica.

Legenda da imagem: SKIN D-PIGMENT [SERUM ATX B3], o primeiro sérum despigmentante com Ácido Tranexâmico e Niacinamida eficaz em peles sensíveis hiperpigmentadas

Já o creme SKIN D-PIGMENT [AHA10 OVERNIGHT] é primeiro cuidado despigmentante intensivo de noite que reduz em 42,7% as manchas das peles sensíveis. Para Joana Parente, este produto “combina cuidados regeneradores entregues pelos poli-hidroxiácidos com cuidados despigmentantes”. “Os poli-hidroxiácidos são ‘primos’ dos mais conhecidos alfa e beta-hidroxiácidos, porém têm um perfil menos irritativo. Neste creme estão presentes o ácido maltobiónico a 4%, a gluconolactona a 6% e a alantoína a 0,2%. Quanto aos ativos despigmentantes, apresenta ácido elágico a 1,5% e alfa-arbutina a 0,1%”, descreve.

“Estes produtos, apesar de despigmentantes, conservam o princípio da marca, que muito me agrada: o respeito e a adequação às peles sensíveis. Muitas vezes direcionamo-nos para um único problema – neste caso, a hiperpigmentação – contudo, com frequência, os pacientes apresentam outros problemas associados, como rugas, flacidez ou sensibilidade cutânea. E é esta multiplicidade de problemas que a Sensilis procura abordar nos seus produtos”, enaltece a médica.

Para além dos dois produtos referidos, que atuam nas diferentes etapas da melanogénese – o processo enzimático que leva à produção de melanina -, a clínica Joana Parente recomenda também o protetor solar Photocorrection [D-Pigment 50+]. “Apresenta-se sob a forma de mousse e protege contra os raios UVA, UVB e também contra os efeitos nocivos já documentados da luz azul, emanada essencialmente pelos ecrãs dos computadores e telemóveis, objetos que são parte integrante do nosso dia a dia”, recorda.

“Um aspeto que torna este protetor mais adequado às peles hiperpigmentadas é a sua intervenção na melanogénese, sendo um complemento despigmentante à linha Skin D-Pigment. A sua apresentação com cor pode ser uma vantagem para disfarçar a coloração mais escura das hiperpigmentações. Sabendo que a luz solar é a principal causa das hiperpigmentações, atrevo-me a escolher o protetor solar como o passo mais importante numa rotina despigmentante, atuando tanto na prevenção como no tratamento das manchas”, sublinha também.

A médica recomenda ainda finalizar a rotina contra a hiperpimentação da pele com a bruma The Cool Rescue. “Esta bruma permite acalmar a pele e, pelo seu efeito refrescante, diminuir a temperatura da mesma, quando em ambientes de maior calor. O calor per si pode agravar as hiperpigmentações, algo que podemos contrariar com a utilização de uma bruma refrescante. Outras vantagens são o conforto e hidratação que aporta adicionalmente”, conclui.

Legenda da imagem: SKIN D-PIGMENT [AHA10 OVERNIGHT], o primeiro cuidado despigmentante intensivo de noite que reduz em 42,7% as manchas das peles sensíveis

Alguns conselhos da médica Joana Parente para prevenir a hiperpigmentação da pele

  • Usar diariamente protetor solar contra raios UVA e UVB, mas também contra a luz azul;
  • Reaplicar o protetor solar ao longo do dia;
  • Evitar a exposição solar nas horas de maior intensidade dos raios UV;
  • Utilizar chapéu ou boné e óculos de sol durante a exposição solar;
  • Fazer uma consulta de rotina com o seu médico assistente, não exclusivamente por este motivo, mas de modo a diagnosticar de forma precoce qualquer patologia que possa vir a desencadear hiperpigmentações;
  • Fazer uma revisão medicamentosa, nomeadamente dos anticoncepcionais orais, e, sempre que possível, alterar para medicamentos que não potenciem hiperpigmentações;
  • Escolher um médico em quem confie para realizar tratamentos que possam ser causadores de hiperpigmentações.

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Sol, praia e pele sensível: quais os cuidados essenciais?

Cuidado da Pele, Pele sensível, Rugas, Solares | 23 Junho

Sensilis Solares

Chegaram os dias de calor e as idas à praia, com banhos de mar e algumas horas ao sol. Todos concordamos que a proteção contra a radiação solar é um cuidado transversal a todas as idades e tipos de pele, mas a pele sensível exige uma atenção especial. Falámos com duas médicas sobre os cuidados indispensáveis na hora de proteger este tipo de pele.

Os pacientes com pele sensível ou tendência para rosácea sabem que devem ser criteriosos na hora de escolher produtos cosméticos. Quando se trata de proteção solar, não é diferente, uma vez que se devem evitar produtos que induzem intolerâncias ou inflamação, e procurar por sua vez ingredientes hidratantes, calmantes e antioxidantes.

“A pele sensível reage com maior facilidade a estímulos físicos e químicos do dia a dia. Desta forma, há maior probabilidade de reatividade a certos ingredientes que existem na formulação de muitos protetores solares. Assim sendo, é imprescindível um cuidado redobrado na hora de escolher estes produtos”, indica a Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento.

Segundo as recomendações do Consenso Global para Rosácea, a fotoproteção, a hidratação, a limpeza com produtos suaves e evicção de “triggers” – os gatilhos da irritabilidade de pele – são os pilares do tratamento da cútis destes pacientes. “A rosácea é caracterizada por pele sensível, com barreira cutânea comprometida e hiper-reactividade vascular. Muitos destes pacientes têm queixas de sensibilidade a agentes de limpeza e cosméticos”, explica a Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face.

Segundo a Dra. Vera Matos, idealmente a fotoproteção deve ser de amplo espectro, ou seja, deve incluir proteção UVA/UVB e luz azul. “Deve ser usada diariamente e continuamente e por isso deve ter uma textura e cheiro suaves, mas apelativos”, aconselha.

“De forma a evitar um episódio de irritação da pele, o ideal será optar por um protetor solar que tenha sido testado em peles sensíveis e, portanto, com elevado grau de tolerância”, acrescenta a Dra. Sara Bento Silva, referindo ainda que se deve ainda apostar em filtros solares com “ação hidratante, reparadora, calmante e que proporcione sensação de frescor”.

Legenda da imagem: Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face

Danos irreversíveis

A ciência já provou que as consequências da exposição solar excessiva e não protegida são devastadoras para a pele e para o processo de envelhecimento cutâneo. Sabemos nos dias de hoje que para além do aumento do risco de cancro da pele, a exposição solar provoca danos na pele irreversíveis como hiperpigmentações, lentigos, envelhecimento em forma de rugas e flacidez cutânea precoce.

“Infelizmente na minha prática clínica vejo muitos jovens entre os 20-30 anos com um envelhecimento cutâneo semelhante ao de pessoas de 50-60 anos por excessiva exposição solar, tanto direta como artificial em solários. A fotoproteção é um dogma para mim e faz sempre parte da minha prescrição em todas as consultas com todos os pacientes”, diz a Dra. Vera Matos.

Posso baixar o nível de SPF (sigla em inglês de Fator de Proteção Solar)?

Apesar de algumas pessoas usarem creme com um índice de proteção solar mais elevado nos primeiros dias de exposição solar e depois diminuírem o SPF quando a pele já está bronzeada, a Dra. Vera Matos não recomenda essa prática.

“A fotoproteção deve ser sempre elevada quer a pele esteja bronzeada ou não, pois o dano na pele pela exposição solar e os efeitos de envelhecimento cutâneo estão sempre presentes quer se esteja mais ou menos bronzeado”, assevera.

“Outro aspeto muito importante é não confiar apenas no SPF alto, mas sim como aplicamos o protetor. Podemos estar mais protegidos com uma boa camada de SPF 30 do que com uma camada quase transparente de SPF 50+. O suor, o contacto da pele com roupas e os banhos removem o protetor solar deixando-nos mais expostos. Portanto a qualidade e a quantidade interessam, mas também as vezes que aplicamos o protetor”, adverte.

E se a dúvida for se devemos ou não usar o mesmo protetor solar no inverno e no verão, a Dra. Sara Bento Silva é assertiva: “Pode e deve ser igual! No inverno também temos exposição solar, assim sendo a proteção deve ser exatamente a mesma, ou seja, SPF 50+ em todas as estações do ano, quer faça sol ou chuva”, esclarece.

Legenda da imagem: Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento

Como preparar o regresso à praia?

Antes da chegada dos dias de mais calor e do verão, quando passamos a ir à praia, optamos pelas esplanadas e damos mais passeios ao ar livre, a dúvida surge: será que devemos ter algum cuidado extra para preparar a pele para o sol? A Dra. Vera Matos não tem dúvidas.

“Recomendo aos meus pacientes no final da primavera iniciarem suplementação com antioxidantes específicos que preparam a pele para o bronzeado e como forma de proteção adicional contra o fotoenvelhecimento, sempre associado ao protetor solar diário”, indica.

A Dra. Sara Bento Silva deixa outra dica importante: “Antes da exposição solar devemos ter o cuidado de fazer uma correta higienização do rosto, isto porque determinados ingredientes que utilizamos na nossa rotina de cuidados com a pele durante a noite, como alguns alfa-hidroxiácidos, ácido retinóico ou derivados que são fotossensibilizantes e deixam a pele ultrassensível aos raios UV, podem resultar em irritações após a exposição solar”, recorda.

“Após a limpeza, devemos aplicar os produtos da nossa rotina de dia e terminar sempre com o protetor solar SPF 50+, em quantidade suficiente para cobrir toda a pele e garantir a eficácia do produto. Durante a exposição solar é imprescindível reaplicar o protetor solar a cada duas horas, após banhos e evitar as horas de maior calor – entre as 10h00 e as 16h00 –, utilizar chapéu ou boné e óculos de sol”, aconselha a Dra. Sara Bento Silva.

“Depois da exposição solar deve ser aplicado um creme hidratante, calmante, reparador e refrescante no rosto, específico para as peles mais sensíveis”, acrescenta a Dra. Vera Matos.

Legenda da imagem: Gama Photocorrection da Sensilis

Os perigos da luz azul e da luz invisível

Hoje em dia sabemos que a luz azul natural emitida pelo sol constitui uma fonte de alto risco para a pele, visto que penetra profundamente nas camadas cutâneas, gerando stress oxidativo, o que contribui para acelerar o envelhecimento cutâneo e intensificar a hiperpigmentação.

“A luz visível corresponde a cerca de 50% da radiação solar, um terço da qual é constituída de luz azul natural, que penetra muito mais profundamente na pele do que os raios UVA, responsáveis por apenas 5% da luz solar. Por isso é de extrema importância a proteção solar diária e de rotina na prevenção do envelhecimento cutâneo”, reitera a Dra. Vera Matos.

Nesse sentido, a gama Photocorrection da Sensilis surge como um perfeito aliado das peles mais sensíveis, uma vez que protege contra a radiação UVA, UVB e a luz azul, e corrige manchas em pele sensível hiperpigmentada – Photocorrection [D-Pigment 50+] – e refirma e reduz a vermelhidão – Photocorrection [AR 50+].

“O facto de um protetor solar oferecer uma proteção ampla UVA/UVB e luz azul, ser especialmente desenhado para peles sensíveis e ainda conseguirmos um tratamento para a hiperpigmentação, é uma grande mais-valia para todos os que procuram um produto completo e de altíssima qualidade”, refere a Dra. Vera Matos.

“Temos aqui o melhor dos dois mundos: um produto que previne e trata as hiperpigmentações e que ao mesmo tempo é apropriado para peles sensíveis”, diz ainda a Dra. Sara Bento Silva.

Mas a luz azul também pode ser artificial, sendo emanada sobretudo por aparelhos que usamos no nosso dia a dia, o que promove um outro alerta.

“Os aparelhos eletrónicos atuais também emitem luz azul, mas a sua relevância no envelhecimento cutâneo é muitíssimo menor que a exposição solar. O uso de proteção solar deve fazer parte da rotina habitual mesmo não saindo de casa, até porque estamos a beneficiar dos ingredientes antioxidantes e calmantes presentes na gama Photocorretion da Sensilis”, conclui a Dra. Vera Matos.

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É preciso cuidar do maior órgão do corpo humano, mesmo após um procedimento estético: as recomendações de duas médicas

Cuidado da Pele, Pele sensível | 19 Abril

Legenda da foto: (À esquerda) Dra. Catarina Oliveira Madeira e (à direita) Dra. Bárbara Pitrez, médicas especializadas em Medicina Estética na Clínica Integrativa UNO.

Qualquer tipo de pele pode ficar sensibilizada devido a fatores externos: o recurso a procedimentos estéticos seguros e a exposição solar em excesso são apenas dois deles. Mas não há razão para dramas, até porque há soluções, como o novo Skin Rescue [Serum S.O.S.]. A propósito do lançamento deste novo produto Sensilis, falámos com as médicas Catarina Oliveira Madeira e Bárbara Pitrez, especializadas em Medicina Estética na Clínica Integrativa UNO.

Todos nós já tivemos a pele sensibilizada em algum momento das nossas vidas. Trata-se de uma situação temporária desencadeada por fatores externos que, por comprometerem a integridade da derme e epiderme, desencadeiam processos inflamatórios associados a sinais e sintomas como hipersensibilidade cutânea, vermelhidão, prurido, ardor, descamação, sensação de repuxamento, entre outros.

“Estes sintomas podem ocorrer minutos a horas após contacto com um produto cosmético, agente ambiental ou mesmo após múltiplas aplicações de um agente tópico, desencadeando a condição por efeito cumulativo”, explica a médica Catarina Oliveira Madeira.

Apesar de serem múltiplas as causas da pele sensibilizada, este estado é comum após um tratamento estético. “Dependemos maioritariamente de agulhas para proceder a técnicas como o microagulhamento, aplicação de ácido hialurónico, de toxina botulínica, de bioestimuladores de colagénio, entre outros, o que pode sensibilizar a pele. Os agentes químicos – como é o caso dos peelings e cosméticos –, lasers, radiofrequência, entre outros, para alcançar os efeitos estéticos desejados, também podem provocar pele sensibilizada”, indica a médica Bárbara Pitrez.

Mas não confunda: pele sensibilizada distingue-se de pele sensível, porque a primeira é uma condição balizada no tempo e pode afetar qualquer tipo de pele e de tecido cutâneo; a segunda é definida maioritariamente por componentes de ordem genética, tal como acontece com a cor dos olhos, da pele ou do cabelo, e pode até ser para toda a vida.

Fatores de risco associados à pele sensibilizada

Na verdade, existem vários fatores que contribuem para a sensibilização da pele, mesmo em indivíduos com peles que apresentam alta tolerância a fatores exógenos:

  • Poluição ambiental (ocasionada por poeiras, fumo, pólen e outras partículas finas);
  • Radiação ultravioleta, infravermelha e luz azul visível (presentes na radiação solar e equipamentos aos quais nos expomos diariamente como smartphones, televisores, computadores, tablets, lâmpadas, entre outros);
  • Stress;
  • Fatores hormonais (como gravidez e ciclo menstrual);
  • Tabaco (fator potenciador do stress oxidativo e consequente enfraquecimento da barreira cutânea);
  • Álcool (causador de vasodilatação, responsável por vermelhidão e desconforto);
  • Metabolismo celular (responsável pela acumulação de suor e células mortas na pele);
  • Agressões físicas (como as causadas por procedimentos médico-estéticos como microagulhamento, aplicação de ácido hialurónico, de tóxina botulínica, de bioestimuladores de colagénio, entre outros);
  • Agressões químicas (como as causadas pelos peelings químicos médicos ou por alguns produtos cosméticos que podem conter ingredientes irritantes e sensibilizantes: os cosméticos são os fatores desencadeantes mais comuns pela presença de substâncias potencialmente irritantes na sua composição como os alfa-hidroxiácidos (AHAs), álcool, fragrâncias, entre outros);
  • Exposição a temperaturas extremas (seja pela transição física entre diferentes ambientes, seja pelo uso de equipamentos como a radiofrequência, laser, entre outros).

Legenda da foto: Skin Rescue [Serum SOS]

Como cuidar da pele sensível e/ou sensibilizada?

As pessoas com pele sensibilizada devem redobrar alguns dos cuidados já habituais na rotina da pele – como a limpeza ou o uso de proteção solar – e devem reforçar a hidratação e a utilização de substâncias que promovam a reparação e regeneração da barreira cutânea.

“O tratamento da pele sensibilizada contempla diversos passos”, afirma Catarina Oliveira Madeira. “Nos casos em que existe uma dermatite predisponente, o controlo desta patologia contribui largamente para a melhoria dos sinais e sintomas”, assevera.

“Na fase aguda, alguns fármacos podem ser aplicados para aliviar os sintomas, tais como: corticoides tópicos – por um curto período de tempo – e imunomoduladores tópicos. Nestes casos, recomendamos habitualmente acompanhamento pela especialidade de Dermato-Venereologia”, sublinha a médica.

Por outro lado, ambas as especialistas recomendam “suspender produtos cosméticos que possam potencialmente estar na origem ou constituírem agravantes da condição cutânea atual”.

Já uma hidratação adequada da pele favorece a recuperação e a manutenção da barreira cutânea protetora. “Devem ser utilizados hidratantes sem perfumes, sem substâncias abrasivas e irritantes – como ureia – e formulados com pH semelhante ao da pele”, sugere Bárbara Pitrez.

Outra recomendação basilar é a evicção da exposição solar nociva. “Fotoprotetores de amplo espectro (UVA, UVB e luz visível) devem ser empregues uma vez que estas radiações podem constituir um fator sensibilizante”, destaca Catarina Oliveira Madeira.

Na hora de escolher os produtos mais adequados para a pele sensibilizada, lembre-se:

  • Evitar produtos com ingredientes desnecessários;
  • Usar somente produtos com princípios ativos adequados;
  • Eliminar alergénios e irritantes comuns;
  • Evitar substâncias que aumentem a penetração de outros ativos para a derme, como etanol e propilenoglicol;
  • Usar cosméticos facilmente removíveis com água.

Uma nova solução à medida

A Sensilis acaba de lançar o Skin Rescue [Serum S.O.S.], um sérum hidratante e calmante, que surge como um regenerador ideal para todas as peles sensibilizadas.

“O Skin Rescue é útil em casos de sensibilização epidérmica secundária à exposição e contacto com os agentes supracitados. O Skin Rescue é útil ainda após a maioria dos procedimentos de medicina estética, visto que quase todos envolvem alguma agressão dérmica/epidérmica”, recomenda a médica Bárbara Pitrez.

“Naturalmente, pessoas com pele sensível terão maior propensão a apresentar pele sensibilizada após procedimentos e estas beneficiarão particularmente da aplicação tópica de agentes que permitam reequilibrar, reestruturar e restabelecer a barreira cutânea”, complementa Catarina Oliveira Madeira.

Legenda da foto: Skin Rescue [Serum SOS]

“A experiência com o Skin Rescue na nossa prática clínica diária tem sido extremamente favorável: temos observado uma diminuição do período de sensibilização epidérmica após procedimentos médico-estéticos, assim como a diminuição da referência dos sinais e sintomas que se associam habitualmente a esta condição”, admitem as médicas.

“É de relembrar que o uso deste produto deve estar inserido num protocolo de recuperação cutânea adequado e individualizado, o qual assenta em três pilares fundamentais: higiene facial, hidratação e fotoproteção”, diz ainda Bárbara Pitrez.

Também a exposição solar diária pode ocasionar sensibilização cutânea, com o desenvolvimento dos sinais e sintomas associados a esta condição. “Devido à sua ação anti-eritematosa, cicatrizante, anti-inflamatória, repitelizante e hidratante, o Skin Rescue é uma boa solução perante casos de pele sensibilizada após exposição solar”, conclui a médica.

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Quais as diferenças entre pele sensível e pele sensibilizada?

A pele sensível é um tipo de pele determinado principalmente por fatores genéticos. Cerca de um terço da população tem este tipo de pele, sendo que a maioria são mulheres (60%). “A pele sensível é aquela que tem pouca tolerância a alterações relacionadas com fatores ambientais, químicos, hormonais e psicológicos”, começa por descrever a farmacêutica Débora Baltasar, da Farmácia Rolim.

“É uma pele com tendência a apresentar vermelhidão, sensação de prurido, picadas, desconforto e até algumas borbulhas. É muito comum que estas pessoas sofram de rosácea”, acrescenta a farmacêutica Ana Catarina Oliveira, da Farmácia Fonseca. “Acredita-se que o que está na origem da pele sensível é a hipersensibilidade das terminações nervosas da pele, que começam a disparar sinais de dor em resposta a estímulos desencadeados por fatores internos e externos”, explica.

Já a pele sensibilizada não é um tipo de pele, mas uma condição temporária que depende de fatores externos que desencadearam momentaneamente aquele estado. “Independentemente de a pele ser seca, mista ou oleosa, esta pode apresentar-se sensibilizada”, diz a também farmacêutica Isabel Teixeira, da Farmácia Viriato. “Quer a pele sensível, quer a pele sensibilizada podem manifestar-se através de vermelhidão, repuxamento, prurido, ardor ou descamação da pele”, realça.

Legenda das fotos em baixo: Dra. Débora Baltasar (à esquerda) e Dra. Isabel Teixeira (à direita)

Dra. Débora Baltasar Dra. Isabel Teixeira, da Farmácia Viriato

Quais os fatores desencadeantes da reatividade na pele?

A pele é a principal barreira natural do organismo. Agressões recorrentes, estilos de vida inadequados ou situações de stress significativos podem deixar a epiderme sensibilizada, afetando a sua função de proteção do organismo. “É essencial identificar os fatores desencadeantes ou agravantes das reações cutâneas por forma a limitar as agressões”, salienta a farmacêutica Isabel Teixeira.

Os principais fatores de risco para a pele sensível e pele sensibilizada são:

  • Poluição: O ar possui poeiras, fumo, pólen e partículas finas que podem danificar a barreira cutânea;
  • Tabaco e álcool: O fumo causa stress oxidativo e o enfraquecimento da barreira cutânea, enquanto o álcool dilata os vasos sanguíneos, causando vermelhidão e desconforto;
  • Exposição solar inadequada e sem proteção contra os raios ultravioleta provoca maior reatividade e danifica as estruturas celulares da cútis;
  • O stress provoca reações do foro endócrino no organismo que podem ter manifestações na pele sensível e sensibilizada;
  • Fatores hormonais decorrentes do ciclo menstrual ou da gravidez;
  • Impurezas da pele provenientes do próprio metabolismo (suor, células mortas, sebo, entre outros);
  • Água da torneira: A água canalizada pode conter depósitos de calcário e outros resíduos que são potencialmente irritantes para a epiderme;
  • Alguns produtos químicos podem ter ingredientes irritantes ou abrasivos;
  • Máscara de proteção: A COVID-19 introduziu um novo fator de irritação para a pele, a máscara de proteção individual, que levou ao aparecimento de um tipo de acne – o mascne –, bem como lesões inflamatórias ou vermelhidão;
  • Variações bruscas de temperatura, como transições entre locais muito frios, demasiado quentes e secos ou extremamente húmidos.

Como cuidar da pele sensível?

Uma pele sensível ou sensibilizada necessita de aliados para se manter saudável e confortável: “cuidados de rosto hidratantes, hipoalergénicos, testados em pele sensível, que apaziguem e nutram a pele”, refere a farmacêutica Isabel Teixeira.

Para a farmacêutica Ana Catarina Oliveira, os produtos e princípios ativos mais adequados “são os que mantêm o ecossistema saudável da pele, reforçando a sua função barreira”.

A limpeza deve ser o primeiro passo na rotina de higiene da pele. Para a farmacêutica Ana Dias, da Farmácia Silva Dias, “é essencial que seja feita em dois momentos: de manhã, para eliminar as impurezas produzidas e depositadas no corpo, e à noite, para eliminar as impurezas acumuladas ao longo do dia como bactérias, resíduos de poluição, sujidade e maquilhagem”.

A Sensilis destaca-se por comercializar produtos especializados e testados em pele sensível e sensibilizada. A limpeza da pele com a Água Micelar [AR] enriquecida com pré-bióticos ou com o bálsamo Calm in Balm composto pela Manteiga de Karité são excelentes opções para a higiene da pele. A hidratação com o sérum Eternalist A.G.E [Serum AI] com diosmina e o creme Upgrade [AR] com um polifenol anti-vermelhidão acalmam a reatividade da pele.

O Upgrade [AR] é um creme sorbet com efeito termorregulador que diminui a inflamação e acalma a vermelhidão em 60 minutos graças à presença de Ginkgo Biloba e Chalcone. “Atua ainda nas rugas e na perda de firmeza graças à presença de Polissacarídeos de Aveia e de Arroz Vermelho”, sublinha a farmacêutica Débora Baltasar.

“Para os homens, que tendencialmente preferem texturas mais fluidas, recomendo Sensilis B-Respect AR Fluid que conta também com a presença da Ginkgo Biloba e da Camomila para uma ação calmante rápida”, afirma. “Para a noite, deve usar-se uma camada generosa de Sensilis B-Respect Night Cream. Este produto conta também com a ação calmante da Camomila e é mais nutritivo graças à presença de Manteiga de Karité”, adianta a farmacêutica da Farmácia Rolim.

Para a farmacêutica Isabel Teixeira, ingredientes como a Ginkgo Biloba – que favorece a circulação sanguínea, tem ação anti-inflamatória e antioxidante – e a Camomila – que tem propriedades curativas, calmantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas – são extremamente benéficos quando presentes em formulações para pele sensível ou sensibilizada. A Manteiga de Karité é outro dos princípios ativos indicados pelas suas propriedades hidratantes e nutritivas. “Protege a pele da desidratação ou de agressões externas como o sol, o vento ou as variações bruscas de temperatura. Formulações enriquecidas com pré-bióticos reequilibram e mantém a flora cutânea”, sugere.

Por último, aplicar proteção solar todas as manhãs é um cuidado de rosto obrigatório. “Todos nós devemos usar protetor solar diariamente, mas nestes casos reforço a ideia de que é muito importante, pois assim minimiza-se o impacto de um fator externo”, aconselha a farmacêutica Ana Catarina Oliveira.

Legenda das fotos em baixo: Dra. Ana Dias (à esquerda) e Dra. Ana Catarina Oliveira (à direita)

Ana Dias Dra. Ana Catarina Oliveira, Farmácia Fonseca

Como agir em situação de maior reatividade?

Para acalmar a pele sensível em situação de maior reatividade, a farmacêutica Débora Baltasar sugere “usar produtos de higiene suaves como Sensilis Gentle Cleansing Mousse, enxaguando com água tépida, e secar o rosto sem provocar atrito, com ‘pancadinhas’ suaves”.

Em seguida, aconselha aplicar Sensilis The Cool Rescue (foto em baixo), “uma bruma tonificante e refrescante que acalma a pele sensível e irritada em cinco segundos”. “É um produto ótimo para trazer na carteira, porque pode ser reaplicado ao longo do dia quando necessário”, explica. Por fim, “hidrate a pele com Sensilis Upgrade AR para uma ação calmante mais duradoura e intensa”.

“Os produtos Sensilis são todos testados em peles sensíveis, alguns deles em peles com couperose, pelo que me sinto sempre confortável em recomendar produtos Sensilis a utentes com pele sensível”, assevera a farmacêutica da Farmácia Rolim.

As pessoas com pele sensível ou pele sensibilizada podem usar maquilhagem?

Podem e, se assim o quiserem, devem! “A pele sensível não pode nem tem de ser uma barreira ao uso de maquilhagem. Se a pessoa se sentir melhor consigo mesma estando maquilhada, deve fazê-lo, usando produtos testados em pele sensível e que cubram as suas necessidades. Desafio-vos a espreitar a gama de Make-Up Sensilis”, propõe a farmacêutica Débora Baltasar.

“As pessoas podem usar maquilhagem desde que tenham alguns cuidados na sua escolha. Conferir se a maquilhagem é hipoalergénica e dermatologicamente testada; testar a maquilhagem para ver se a pele não terá reações; escolher produtos com ingredientes ativos hidratantes, anti-inflamatórios ou antioxidantes para acalmar a pele. Por outro lado, retirar a maquilhagem todas as noites é obrigatório, utilizando um método que respeite o equilíbrio da pele”, resume a farmacêutica Ana Dias.

Já a farmacêutica Isabel Teixeira recorda: “Antes de aplicar a maquilhagem deve lavar-se sempre as mãos, garantir que os pincéis são limpos com regularidade e que a pele está devidamente hidratada”.

“Os produtos devem ser guardados em local seco e fresco e deve confirmar-se regularmente a data de validade dos mesmos, após a primeira abertura”, destaca a farmacêutica.

As pessoas com pele sensível podem prevenir o envelhecimento?

Segundo a farmacêutica Débora Baltasar, é comum os utentes dizerem com frequência frases como “já experimentei tudo e nada funciona” ou “eu uso produtos para pele sensível mas quero tratar também as rugas”.

O facto de as pessoas terem a pele sensível não condiciona o uso de produtos para prevenir o envelhecimento. “Existem produtos que podem controlar a sensibilidade da pele e ainda assim ajudar a combater as rugas e a perda de firmeza”, garante a farmacêutica Ana Dias.

“Escolher uma rotina de cuidados da pele que concilie os dois fatores já deixou de ser impossível. No caso da Sensilis, pode aliar-se o cuidado da pele sensível com os cuidados anti-envelhecimento mantendo a qualidade dermatológica e sensorial”, admite.

“Não desistam de procurar cuidados antienvelhecimento e produtos de maquilhagem adequados às vossas necessidades só porque a vossa pele é sensível”, adverte a farmacêutica Débora Baltasar. “Experimentem Sensilis e sintam a diferença”, conclui.

Como prevenir? 10 dicas para pessoas com pele sensível ou pele sensibilizada

  1. Lavar bem as mãos antes do manuseamento dos produtos de higiene;
  2. Não saltar o primeiro passo da rotina da pele: a limpeza;
  3. Proteger a pele do sol, evitando as horas de maior exposição solar, e utilizar protetor solar diariamente, bem como óculos de sol e chapéu de abas largas em dias com índices de radiação ultravioleta mais altos;
  4. Evitar alimentos fritos, ricos em gorduras ou açúcar em excesso. Devem ser substituídos por ingredientes antioxidantes e vitaminas essenciais presentes em legumes e frutas;
  5. Aumentar a ingestão de água para fomentar a hidratação da derme e epiderme ;
  6. Usar esfoliantes testados em pele sensível, para promover uma limpeza mais profunda e segura;
  7. Aplicar uma vez por semana uma máscara hidratante e calmante;
  8. Retirar toda a maquilhagem da pele antes de dormir;
  9. Garantir que os produtos são bem fechados depois de utilizados;
  10. Confirmar regularmente o prazo de validade dos produtos.

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A pele e o ritmo circadiano

O ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, engloba as mudanças que ocorrem no nosso organismo em ciclos de 24 horas, dependendo das horas de luz e escuridão. Sabia que a pele também sofre modificações químicas e estruturais durante as 24 horas do dia devido às mudanças de luminosidade?

As células da nossa pele são capazes de se proteger da radiação solar durante o dia. Quando escurece, aumentam a sua atividade reparadora e de divisão celular, permitindo que o tecido se regenere. A noite é, por isso, um momento de recuperação!

Os níveis de cortisol no organismo estão mais elevados durante a manhã para manter o ser humano em modo alerta. Já a melatonina é aumentada à noite para induzir um sono reparador. Além disso, a melatonina tem uma função antioxidante. Sabia que essas hormonas são as que mais influenciam os ciclos da pele?

Quando envelhecemos, temos um ritmo de vida irregular ou dormimos menos horas do que o necessário, perdemos parte dessa capacidade de regeneração celular, favorecendo o envelhecimento prematuro. Dormir bem é essencial para a saúde da pele. Mas podemos fazer mais.

Já ouviu falar em cronocosméticos?

A cronocosmética é definida como uma técnica cosmética muito avançada, na qual os ciclos biológicos da pele foram tidos em consideração. Para entender completamente em que se baseia a cronocosmética, devemos estar conscientes sobre como o ritmo circadiano influencia a pele, mas especialmente o papel de duas das hormonas que influenciam o funcionamento da vida humana: o cortisol e a melatonina.

Como vimos, durante o dia as células da pele estão focadas em defender-se e proteger-se dos raios ultravioleta e das agressões externas, enquanto à noite se dedicam à renovação e reparação. Por isso, podemos potenciar os processos naturais da pele se a ajudarmos a proteger-se durante o dia e a regenerar-se durante a noite. A cronocosmética consiste na escolha criteriosa dos princípios ativos e ingredientes nos horários mais adequados do dia. Ninguém duvida que o protetor solar deve ser aplicado durante o dia, mas também é importante escolher corretamente os produtos que aplicamos antes de dormir.

Na pele sensível e reativa, a noite é um momento fundamental, no qual é essencial fornecer ferramentas que potencializem a capacidade calmante e restauradora da pele e restabeleçam o seu equilíbrio funcional bem como a função barreira.

O Sensilis Upgrade Night Cream redensifica e renova a pele graças à tecnologia cronocosmética noite após noite. Contém lespedeza capitata que proporciona propriedades de ressincronização do ritmo circadiano da pele e bakuchiol, que possui uma ação antienvelhecimento e antioxidante que auxilia na regeneração celular.

O que é bakuchiol?

O bakuchiol é um ingrediente ativo de origem vegetal naturalmente presente nas sementes e folhas da planta psoralea corylifolia com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e transformadoras.

O bakuchiol estimula a produção de colagénio, ajuda a reduzir as linhas de expressão e melhora significativamente os danos causados ​​pela radiação ultravioleta na pele.

Nos tratamentos para a pele, atua de forma semelhante ao retinol, pois tanto estimula a renovação celular, como combate manchas e redensifica a pele. A sua estrutura química é diferente, mas o efeito na pele é muito semelhante, uma vez que o bakuchiol estimula os mesmos recetores responsáveis ​​pela síntese de colagénio na derme. O bakuchiol já é considerado uma das estrelas dos tratamentos antienvelhecimento.

Bakuchiol ou retinol: que alternativa escolher se tiver pele sensível e reativa?

O retinol é um derivado da vitamina A e pertence à família dos retinoides juntamente com o retinaldeído (uma forma mais estável e melhor tolerada) e o ácido retinoico, mais eficaz que os anteriores, mas também mais agressivo. Na verdade, este último é considerado um medicamento e só deve ser prescrito por dermatologistas. Os retinoides são muito eficazes como ativos transformadores e antienvelhecimento, mas têm a desvantagem de causar irritação em várias ocasiões (especialmente na pele sensível e reativa). Por outro lado, o seu uso tópico é desencorajado durante a gravidez e amamentação.

A pele sensível é aquela que reage exageradamente a uma infinidade de estímulos externos, incluindo produtos cosméticos. Até recentemente, havia poucas alternativas antienvelhecimento que pudéssemos oferecer aos pacientes com pele sensível e, em muitas ocasiões, as pessoas com pele sensível limitavam-se ao uso de produtos hidratantes suaves que lhes permitiam manter o equilíbrio da pele. No entanto, existem cada vez mais alternativas que nos permitem tratar os sinais de envelhecimento precoce em peles sensíveis.

O bakuchiol, ao contrário dos derivados da vitamina A, é respeitoso com todos os tipos de pele e serve como uma alternativa ao retinol, sem causar prurido, irritabilidade ou vermelhidão que o uso de retinoides geralmente acarreta. É uma boa alternativa ao retinol em peles sensíveis e reativas e pode ser prescrito sem problemas durante a gravidez e amamentação.

As peles sensíveis com vermelhidão ou tendência a rosácea devem ter cuidado especial com os produtos que utilizam no seu dia-a-dia. A gama Sensilis Upgrade vai ao encontro das necessidades da pele dos rostos mais sensíveis, reafirmando a pele sensível e aliviando a vermelhidão das peles mais reativas. Faz isso ao mesmo tempo que reduz as rugas e ajuda a pele a recuperar a sua firmeza e elasticidade.

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