Por que motivo as rotinas noturnas são importantes? Um artigo da dermatologista Andrea Combalia

Bakuchiol, Cuidado da Pele | 26 Outubro

O que acontece à pele quando se deita? A noite é um momento de recuperação e regeneração. Quando dormimos, a pele repara-se, renova-se e fica mais recetiva a tratamentos cosméticos. Por esse motivo, a noite é a melhor altura para aplicar princípios ativos que favoreçam a regeneração, a renovação e a nutrição da pele. Neste artigo explicarei porquê.

A pele e o ritmo circadiano

O ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico, engloba as mudanças que ocorrem no nosso organismo em ciclos de 24 horas, dependendo das horas de luz e escuridão. Sabia que a pele também sofre modificações químicas e estruturais durante as 24 horas do dia devido às mudanças de luminosidade?

As células da nossa pele são capazes de se proteger da radiação solar durante o dia. Quando escurece, aumentam a sua atividade reparadora e de divisão celular, permitindo que o tecido se regenere. A noite é, por isso, um momento de recuperação!

Os níveis de cortisol no organismo estão mais elevados durante a manhã para manter o ser humano em modo alerta. Já a melatonina é aumentada à noite para induzir um sono reparador. Além disso, a melatonina tem uma função antioxidante. Sabia que essas hormonas são as que mais influenciam os ciclos da pele?

Quando envelhecemos, temos um ritmo de vida irregular ou dormimos menos horas do que o necessário, perdemos parte dessa capacidade de regeneração celular, favorecendo o envelhecimento prematuro. Dormir bem é essencial para a saúde da pele. Mas podemos fazer mais.

Já ouviu falar em cronocosméticos?

A cronocosmética é definida como uma técnica cosmética muito avançada, na qual os ciclos biológicos da pele foram tidos em consideração. Para entender completamente em que se baseia a cronocosmética, devemos estar conscientes sobre como o ritmo circadiano influencia a pele, mas especialmente o papel de duas das hormonas que influenciam o funcionamento da vida humana: o cortisol e a melatonina.

Como vimos, durante o dia as células da pele estão focadas em defender-se e proteger-se dos raios ultravioleta e das agressões externas, enquanto à noite se dedicam à renovação e reparação. Por isso, podemos potenciar os processos naturais da pele se a ajudarmos a proteger-se durante o dia e a regenerar-se durante a noite. A cronocosmética consiste na escolha criteriosa dos princípios ativos e ingredientes nos horários mais adequados do dia. Ninguém duvida que o protetor solar deve ser aplicado durante o dia, mas também é importante escolher corretamente os produtos que aplicamos antes de dormir.

Na pele sensível e reativa, a noite é um momento fundamental, no qual é essencial fornecer ferramentas que potencializem a capacidade calmante e restauradora da pele e restabeleçam o seu equilíbrio funcional bem como a função barreira.

O Sensilis Upgrade Night Cream redensifica e renova a pele graças à tecnologia cronocosmética noite após noite. Contém lespedeza capitata que proporciona propriedades de ressincronização do ritmo circadiano da pele e bakuchiol, que possui uma ação antienvelhecimento e antioxidante que auxilia na regeneração celular.

O que é bakuchiol?

O bakuchiol é um ingrediente ativo de origem vegetal naturalmente presente nas sementes e folhas da planta psoralea corylifolia com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e transformadoras.

O bakuchiol estimula a produção de colagénio, ajuda a reduzir as linhas de expressão e melhora significativamente os danos causados ​​pela radiação ultravioleta na pele.

Nos tratamentos para a pele, atua de forma semelhante ao retinol, pois tanto estimula a renovação celular, como combate manchas e redensifica a pele. A sua estrutura química é diferente, mas o efeito na pele é muito semelhante, uma vez que o bakuchiol estimula os mesmos recetores responsáveis ​​pela síntese de colagénio na derme. O bakuchiol já é considerado uma das estrelas dos tratamentos antienvelhecimento.

Bakuchiol ou retinol: que alternativa escolher se tiver pele sensível e reativa?

O retinol é um derivado da vitamina A e pertence à família dos retinoides juntamente com o retinaldeído (uma forma mais estável e melhor tolerada) e o ácido retinoico, mais eficaz que os anteriores, mas também mais agressivo. Na verdade, este último é considerado um medicamento e só deve ser prescrito por dermatologistas. Os retinoides são muito eficazes como ativos transformadores e antienvelhecimento, mas têm a desvantagem de causar irritação em várias ocasiões (especialmente na pele sensível e reativa). Por outro lado, o seu uso tópico é desencorajado durante a gravidez e amamentação.

A pele sensível é aquela que reage exageradamente a uma infinidade de estímulos externos, incluindo produtos cosméticos. Até recentemente, havia poucas alternativas antienvelhecimento que pudéssemos oferecer aos pacientes com pele sensível e, em muitas ocasiões, as pessoas com pele sensível limitavam-se ao uso de produtos hidratantes suaves que lhes permitiam manter o equilíbrio da pele. No entanto, existem cada vez mais alternativas que nos permitem tratar os sinais de envelhecimento precoce em peles sensíveis.

O bakuchiol, ao contrário dos derivados da vitamina A, é respeitoso com todos os tipos de pele e serve como uma alternativa ao retinol, sem causar prurido, irritabilidade ou vermelhidão que o uso de retinoides geralmente acarreta. É uma boa alternativa ao retinol em peles sensíveis e reativas e pode ser prescrito sem problemas durante a gravidez e amamentação.

As peles sensíveis com vermelhidão ou tendência a rosácea devem ter cuidado especial com os produtos que utilizam no seu dia-a-dia. A gama Sensilis Upgrade vai ao encontro das necessidades da pele dos rostos mais sensíveis, reafirmando a pele sensível e aliviando a vermelhidão das peles mais reativas. Faz isso ao mesmo tempo que reduz as rugas e ajuda a pele a recuperar a sua firmeza e elasticidade.

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Dra. Joana Antunes

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Com o avançar da idade, surgem manchas secundárias na pele devido à exposição repetida à radiação ultravioleta.

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Bakuchiol, Cuidado da Pele, Glicação, Inflammaging | 25 Outubro

Por que motivo surgem mudanças na pele ao longo dos anos?

Com o passar do tempo, o corpo humano vai perdendo a capacidade de se regenerar, e isso também se manifesta na pele. Além disso, esta está constantemente exposta a agressões externas, sendo um dos órgãos que mais sofre com o tempo.

Com o avançar da idade, surgem manchas secundárias na pele devido à exposição repetida à radiação ultravioleta. As manchas não são de idade, são do sol, e por isso podem ser evitadas.

A radiação ultravioleta favorece a degradação das fibras de colagénio e elastina, provocando flacidez e perda de elasticidade, duas características da pele envelhecida que afetam o rosto, pescoço e decote. Sabia que essa perda de elasticidade também promove a dilatação dos poros? Logo predispõe ao aparecimento de pontos pretos, principalmente quando o seu conteúdo está impregnado com poluição provocada pelas grandes cidades e fumo de tabaco, por exemplo.

Com a idade, a capacidade de renovação da epiderme também diminui, o que se traduz numa pele mais opaca, seca e pouco luminosa. Por outro lado, não podemos esquecer as telangiectasias e as aranhas vasculares, pequenos vasos capilares dilatados que aparecem principalmente em peles sensíveis com tendência à couperose e rosácea, e que também fazem parte do processo de envelhecimento da pele.

É importante falar sobre a pele aos 50 anos?

Embora como dermatologista não goste de falar da idade da pele, mas sim do seu estado, é verdade que aos 50 anos surgem muitas mudanças. A sua maioria ocorre devido ao estilo de vida e hábitos diários, mas também às muitas alterações hormonais que ocorrem por volta dos 50 anos da mulher.

A menopausa envolve uma queda nos níveis de estrogénio e progesterona e isso leva a uma diminuição na síntese de colagénio e elastina, uma redução na qualidade da camada hidrolipídica da nossa pele, uma queda no volume de gordura subcutânea e a perda progressiva natural do tónus ​ dos músculos faciais.

Resumindo, a pele envelhece com o passar dos anos. Isso é um facto. Mas também é verdade que temos cada vez mais ferramentas que nos permitem retardar esse processo. Atualmente, conhecemos os mecanismos que aceleram o envelhecimento da pele e o processo pelo qual aparecem os sinais da passagem do tempo.

O que podemos fazer?

Conhecer os efeitos de fatores externos na nossa pele permite-nos antecipar e neutralizar os seus efeitos. Seguir um estilo de vida saudável, reduzir os níveis de stress, praticar desporto e alimentar-se corretamente são dicas essenciais para manter a saúde da pele ao longo dos anos. Mas também podemos retardar o envelhecimento e melhorar a aparência de nossa pele adaptando as nossas rotinas cosméticas.

Sabia que existem conselhos básicos que pode cumprir se deseja manter uma pele saudável e em boas condições ao longo dos anos?

  • Proteja a sua pele da radiação ultravioleta: Sabemos que a radiação ultravioleta está diretamente envolvida no envelhecimento da pele através da degradação das fibras de colagénio e elastina. Por isso, uma proteção solar diária de amplo espectro que bloqueie adequadamente a radiação ultravioleta A, a radiação ultravioleta B e a luz visível é o nosso melhor aliado.
  • Utilize antioxidantes nas rotinas de cuidado facial: A vitamina C é um dos antioxidantes mais eficazes no combate aos radicais livres envolvidos no envelhecimento da pele.
  • Adicione ativos anti-glicação: Atualmente sabemos que a glicose também contribui para o envelhecimento da pele, pois contribui para a degradação das fibras de colagénio e elastina. Por esse motivo, para além de realizar uma dieta equilibrada e livre de alimentos ultraprocessados ​​e açucarados, aposte em produtos cosméticos que incorporem princípios ativos antiglicantes.
  • Contribua para a transformação da sua pele: Através do uso de ingredientes ativos como o retinol ou o bakuchiol, pode contribuir para a regeneração da pele e melhorar as pequenas rugas finas que surgem na pele ao longo dos anos.

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Embora, como dermatologista, não goste de falar da idade da pele, mas sim do seu estado e condição, é verdade que a partir de uma certa idade, a pele tem necessidades especiais.
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A liderar mudanças na sustentabilidade

Cuidado da Pele, Sustentabilidade | 25 Outubro

Pere Brugal, líder global em transformação de negócios sustentáveis, ​​e Paloma Perea, diretor de marketing da Sensilis

Na Sensilis, estamos há mais de um ano a preparar a marca para o futuro que, na verdade, já é o presente. Revimos o Brand equity para manter a tradição farmacêutica de 40 anos.

Mudámos e queremos destacar alguns valores: a nossa sociedade, o nosso estilo de vida e nós, que também mudámos. Hoje temos mais motivos para falar sobre pele sensível do que os visionários de há 40 anos atrás.

Hoje em dia, na era da informação, queremos e exigimos saber mais sobre os produtos que utilizamos e como estes são feitos. Por este motivo, criamos o Sensitive Skin Lab, para responder a esta procura por parte do consumidor. Priorizando a honestidade científica, analisámos todas as fórmulas dos nossos produtos e, seguindo os mais altos padrões de exigência, reformulámo-los para torná-los mais puros e limpos no que toca aos seus ingredientes e mudando ou eliminando o que não é relevante para a eficácia do produto. Assim, fomos mais rigorosos do está regulamentado para a indústria cosmética.

Além disso, praticamente todas as fórmulas da Sensilis são veganas. Em 2021, a meta é que essa taxa atinja os 100%.

As mudanças que estamos a integrar não ocorrem por obrigação, mas por honestidade.

O problema da sustentabilidade afeta-nos enquanto marca? O que se passa com o plástico?

Estamos em 2021 e os nossos consumidores e filhos exigem de nós uma mudança, porque os valores também são outros.

De facto, existe um problema global de sustentabilidade. Comecemos pelo Earth Overshoot Day, ou seja, o dia em que esgotamos os créditos fornecido pelo planeta Terra em termos de recursos naturais.

Os hábitos de consumo do ser humano fizeram com que os recursos gerados naturalmente pelo planeta se esgotassem em 2020 no dia 22 de agosto. Por outras palavras, o nosso modo de relacionamento com o planeta não é sustentável.

Um dos maiores problemas atuais é o impacto das emissões de CO2 no aquecimento global, bem como a poluição do ar gerada pelas emissões de outros poluentes que também afetam a nossa saúde. Mas existem outros problemas críticos que devemos resolver, como o plástico.

  • Produzimos 359 milhões de toneladas de plástico por ano;
  • Deste valor, 54% é gerado pela indústria de embalagens como material descartável;
  • 90% desse plástico não é reciclado;
  • 11 milhões de toneladas de plástico acabam no oceano, havendo já um continente flutuante deste material;
  • Em 20 anos, o volume de plástico no mar vai triplicar, segundo especialistas.

O plástico demora mais de 400 anos para se degradar. Nesse processo, são libertados para o ambiente microplásticos que têm um impacto nocivo na flora e fauna marinhas. Esses microplásticos acabam por entrar na cadeia alimentar do ser humano. Porém, estamos apenas a olhar para a ponta do iceberg, uma vez que só começámos recentemente a sofrer na nossa saúde os primeiros efeitos desta realidade.

O desafio da Sensilis: Sustentabilidade como valor fundamental

Para além das fórmulas mais limpas para o consumidor, também demos passos substanciais para desenvolver fórmulas mais amigas do ambiente. Nesse sentido, trabalhámos as nossas linhas de produtos solares para minimizar o impacto no oceano. A isso demos o nome de “Ocean Respect”.

Começámos em 2019 com os filtros solares biodegradáveis ​​(Teste de Biodegradabilidade Marinha de acordo com OCDE 306).

Em 2020, estamos a avançar para garantir que esses produtos não prejudicam o zooplâncton ou o fitoplâncton. Enquanto protegemos a nossa pele e a nossa saúde, também protegemos os nossos oceanos (Estudo realizado em Paracentrotus Lividus e Isochrysis Galbana para avaliar o impacto do produto no meio marinho). Isto é vital para o planeta, já que o fitoplâncton é responsável pela produção de mais de 50% do oxigénio que respiramos e o zooplâncton é a base da pirâmide alimentar dos ecossistemas marinhos.

No que toca ao packaging do produto (embalagem), analisámos durante o processo criativo os segredos dos mais antigos frascos de farmácia, bem como os cosméticos mais modernos e minimalistas produzidos no Japão e na Coreia do Sul.

Por isso decidimos trabalhar com o vidro, que nos fornece características muito interessantes e sensoriais: o peso, o frio e o tato. Pintámo-lo de branco mate, como um velho frasco de farmácia. Pelas suas características, estamos perante uma embalagem inerte (não reativo), o que a torna ideal para a incorporação de fórmulas farmacêuticas.

Ao nível da tampa, encontramos a ureia, que não sendo um derivado do petróleo, é um derivado do gás, tendo uma menor pegada ecológica do que qualquer material plástico.

Além disso, eliminámos os panfletos e prospetos que muitas vezes acabam no lixo, substituindo-os por um QR code que redireciona o consumidor para o site da Sensilis, onde pode encontrar informações visuais sobre o produto, bem como vídeos e imagens, dicas de uso e recomendações.

Qual o impacto no setor?

Só na Sensilis, deixaremos de usar três milhões de embalagens de plástico. Somos pequenos, mas imaginamos que muitos outros deverão juntar-se à nossa iniciativa.

Que legado deixamos aos nossos filhos?

As empresas têm a responsabilidade de resolver o problema do plástico. Temos que promover a mudança de hábitos.

Não há uma receita mágica. O problema é resolvido através da mudança de hábitos. Por exemplo: beber água é saudável, mas beber em garrafas descartáveis ​​é um hábito insustentável. Sabia que a cada minuto que passa são vendidas no mundo mais de um milhão de garrafas de plástico descartável?

Quando queremos resolver um problema ambiental, temos que ter em mente três palavras-chave: reduzir, reutilizar e reciclar. Reciclar por si só não resolve o problema, embora seja importante e ajude. A solução surge quando atacamos o problema nas suas três frentes e acima de tudo quando nos focamos na redução e no reaproveitamento.

Na Sensilis, estamos a atacar o problema do plástico nestes três aspetos principais: primeiramente, facilitando a reciclagem das nossas embalagens; em segundo lugar, reduzindo o desnecessário; em terceiro, reutilizando! Lá chegaremos.

Estamos no início, mas já não há volta atrás. O caminho é para a frente.

Sensilis, sensível a si e sensível ao planeta.

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A pele aos 50 anos: Os cuidados necessários com as dicas da dermatologista Andrea Combalia

Cuidado da Pele, Glicação, Inflammaging | 25 Outubro

Porque é que a pele nos preocupa aos 50 anos?

Embora não goste de falar da idade da pele enquanto dermatologista, mas sim do seu estado, é verdade que a partir de uma certa idade o maior órgão do corpo humano tem necessidades especiais.

Se pensarmos na pele feminina aos 50 anos, sabemos que muitas mudanças surgirão. A menopausa comporta uma queda nos níveis de estrogénio e progesterona, que leva a uma diminuição na síntese de colagénio e elastina, uma redução na qualidade da camada hidrolipídica da pele, uma queda no volume da gordura subcutânea e a uma perda progressiva do tónus dos músculos faciais.

Da mesma forma, com o passar dos anos, as manchas secundárias aparecem devido à exposição repetida à radiação ultravioleta. Por outro lado, a capacidade de renovação da epiderme fica reduzida, o que se traduz numa pele mais opaca, seca e pouco luminosa.

Como cuidar de peles maduras e sensíveis?

Cuidar da pele é fundamental em qualquer idade. No entanto, a pele madura, se também for sensível, exigirá cuidados especiais.

Com o passar dos anos, a hidratação torna-se cada vez mais importante para compensar a secura cutânea da pele natural na quinta década de vida. Ingredientes como o ácido hialurónico permitem-nos obter um conforto imediato, razão pela qual é um dos ingredientes cosméticos mais valorizados atualmente.

Os antioxidantes são outros dos componentes importantes na pele madura, pois ajudam a combater a formação de radicais livres e a restaurar a luminosidade da pele. Entre eles, destaca-se a vitamina C, que também tem um leve efeito despigmentante.

Aplicar um filtro solar de amplo espectro também é fundamental para proteger a pele dos raios UVA, UVB, infravermelhos e luz azul, prevenir o aparecimento de manchas e a perda de elasticidade da pele, uma vez que a radiação solar também contribui para degradar as fibras de colagénio e elastina.

Finalmente, é essencial incorporar ingredientes como retinol e bakuchiol na sua rotina noturna. Esses princípios ativos são muito interessantes, pois ajudam a regenerar a pele e recuperar a sua elasticidade, textura e tónus. No entanto, devem ser introduzidos com cuidado, uma vez que mal indicados podem irritar a epiderme, principalmente no caso de peles sensíveis e com rosácea. É por esta razão que o bakuchiol é um dos ingredientes que se torna cada vez mais relevante, uma vez que é uma excelente alternativa ao retinol no caso das peles sensíveis e reativas. Ao contrário dos derivados da vitamina A, o bakuchiol respeita todos os tipos de pele e serve como alternativa ao retinol, sem causar prurido, irritabilidade ou vermelhidão.

O que é glicação?

O envelhecimento da pele ocorre por um mecanismo muito complexo no qual vários fatores, exógenos e endógenos, intervêm simultaneamente. A genética é difícil de mudar, mas podemos agir sobre os fatores genéticos que atuam na nossa pele.

Entre todos os fatores externos, a alimentação desempenha um papel muito importante, mas a glicação também tem ganho especial relevância. Já ouviu falar sobre este processo?

Glicação é à reação das moléculas de glicose (açúcares) nas proteínas da nossa pele, como o colagénio e a elastina. Quando a glicose entra em contato com o colagénio e a elastina, são produzidos resíduos conhecidos como AGE (Advance Glication End Products) que se acumulam e contribuem para o envelhecimento da pele.

Uma dieta rica em vegetais, equilibrada e isenta de alimentos processados ​​é fundamental para manter o corpo saudável. No entanto, também sabemos que reduzir o consumo de açúcares é fundamental para evitar o envelhecimento precoce da pele.

O que é o inflammaging?

O termo inflammaging combina duas palavras em inglês: inflammation (inflamação) e aging (envelhecimento). Felizmente, a ciência avançou e hoje sabemos que a inflamação contínua da pele contribui para o envelhecimento. Isso é especialmente importante em peles sensíveis e reativas ou com rosácea, uma vez que irritações e vermelhidão também aceleram o processo de envelhecimento cutâneo.

A inflamação costuma ser acompanhada por sintomas como dor, vermelhidão, prurido e espessamento da pele. No entanto, devemos ter em mente que em muitas ocasiões há um menor grau de inflamação, dificilmente percebida e sentida, mas que também contribui para que os nossos tecidos cutâneos percam lentamente as suas propriedades. É essencial restaurar o equilíbrio da pele, especialmente quando se trata de pele sensível e reativa. A pele inflamada não sofre apenas a curto prazo, mas também tem consequências a longo prazo.

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