Ter pele baça não é uma inevitabilidade e a solução pode ser simples

Cuidado da Pele, Pele sensível, Rugas | 20 Outubro

O envelhecimento natural pode roubar alguma luminosidade e firmeza à pele. Mas hoje em dia já é possível encontrar respostas eficazes e conquistar uma tez com aparência saudável. Pedimos ajuda à médica dermatologista Joana Antunes que nos deu dicas infalíveis para devolver à pele aquele brilho especial que tanto desejamos.

Pele apagada, manchada e com uma textura irregular são sinais comuns de envelhecimento. Para a médica dermatologista Joana Antunes, que recebe de forma regular pacientes com estas queixas, tal “não se trata de uma situação inevitável”.

“Uma pele baça é resultado de uma pele pouco cuidada, embora não possa afirmar que é uma pele ‘não saudável’ no sentido em que não tem patologia. O processo natural de envelhecimento cutâneo conduz ao desenvolvimento de uma tez baça, mas que pode ser tratada”, esclarece a especialista.

Entende-se por “pele baça” aquela que tem perda de luminosidade e do seu brilho natural, que habitualmente associamos a uma pele saudável, devido à perda da capacidade de refletir a luz, descreve a especialista.

Atacar as causas

As razões para o aparecimento de uma pele baça são multifatoriais, podendo advir de uma combinação de fatores externos e internos.

“O processo natural do envelhecimento cutâneo, a desidratação, a textura irregular devido à acumulação de células mortas, a exposição a tabaco e poluição, a falta de sono, uma dieta pouco saudável, algumas doenças e fármacos, ou exposição solar podem contribuir para uma pele mais baça”, enumera a especialista.

Por outro lado, a exposição à radiação ultravioleta e à poluição resultam em oxidação celular, isto é, formação de radicais livres ou espécies reativas de oxigénio. “Tratam-se de moléculas que têm a capacidade de danificar o ADN da pele, desencadeando o aparecimento de manchas, e reduzindo a produção de colagénio e elastina, que são componentes essenciais da pele”, explica.

“Basicamente, é uma aceleração do processo natural de envelhecimento da pele”, remata, alertando ainda para o facto de que “a falta de luminosidade pode também surgir numa pele jovem, desde que exposta a esses fatores de risco”.

Legenda da foto: Joana Antunes, médica dermatologista

Apostar num estilo de vida saudável

Alimentação desadequada, mudanças de temperaturas bruscas, desequilíbrios hormonais, fadiga e stress são outros fatores que podem conduzir a uma pele desvitalizada.

“Por isso, em primeiro lugar, é necessário adoptar um estilo de vida saudável”, frisa Joana Antunes. “Dormir uma noite bem descansada (7-9 horas), não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool e ter uma dieta saudável são estratégias fundamentais para obter uma pele bonita”, indica a médica. E acrescenta: “A pele deve ser limpa diariamente com produtos suaves, esfoliada, hidratada e protegida do sol”.

Para dar resposta a todas as peles baças que querem ao mesmo tempo atuar nos sinais de envelhecimento, a Sensilis acaba de lançar a gama Skin Glow, composta por três produtos que eliminam os sinais de fadiga, iluminam e revitalizam a pele, hidratando-a e protegendo-a em simultâneo.

São eles o Skin Glow [K Eyes], o Skin Glow [Juicy Cream] e o Skin Glow [Beyond C Serum].

Legenda da foto: Skin Glow [K Eyes] proporciona um tratamento intensivo que melhora em 30% a luminosidade e corrige a coloração de todo o tipo de olheiras

“Conheço estes três produtos da gama Skin Glow da Sensilis. São produtos formulados especificamente para devolver a luminosidade à pele, com a vantagem de serem adequados à utilização por todo o tipo de peles, nomeadamente as peles sensíveis”, refere a médica.

O Skin Glow [K Eyes] proporciona um tratamento intensivo que melhora em 30% a luminosidade e corrige a coloração de todo o tipo de olheiras. Trata-se de uma emulsão ligeira, com pigmentos salmão, que ajudam a disfarçar as olheiras para aportar a luminosidade imediata.

Já o Skin Glow [Beyond C Serum] é um concentrado revitalizante que tem 15% de vitamina C estabilizada. Este produto aumenta em 172% a vitalidade das células, reativando a sua luminosidade de forma visível.

Legenda da foto: O Skin Glow [Beyond C Serum] é um concentrado revitalizante que aumenta em 172% a vitalidade das células

Formulado com vitamina F, ácido hialurónico e niacinamida, o Skin Glow [Juicy Cream] é um creme revitalizante que melhora em 41% a hidratação e em 18% a luminosidade no momento.

“Depois da limpeza da pele, deve ser aplicado o creme de contorno de olhos, seguido do sérum e do creme. A rotina deve ser repetida de manhã e à noite. De manhã, após o creme, deve ainda ser colocado protetor solar”, aconselha a dermatologista Joana Antunes.

“Se só pudesse escolher um produto, a minha preferência iria para o sérum, uma vez que, um só produto reúne propriedades iluminadoras, devido à vitamina C, e também hidratantes pelo ácido hialurónico”, adianta.

Priorizar o bem-estar

Se sente que tem uma pele baça e sem luminosidade natural, não há razões para adiar a procura de uma solução para o seu problema.

“O nosso rosto deve ser um reflexo do nosso bem estar físico, psicológico e espiritual. Como tal, uma pele luminosa e radiante será fundamental para uma boa aparência, essencial para auto-estima e auto-confiança, e para o prolongamento da jovialidade”, comenta a médica.

Para Joana Antunes, “a avaliação por um dermatologista ajudará a identificar as causas específicas subjacentes ao aparecimento da pele baça, e ajudar na delineação de uma estratégia de cuidado de pele individualizada”.

10 dicas para uma pele mais luminosa

Tome nota das sugestões da dermatologista Joana Antunes para alcançar uma pele luminosa e saudável:

1. Dormir 7 a 9 horas por noite: ter uma rotina de sono regular é importante para ajudar a atenuar os sinais de envelhecimento da pele.

2. Não fumar: o tabaco pode ser altamente prejudicial a vários órgãos do corpo humano, nomeadamente a pele.

3. Evitar consumo excessivo de álcool: tal como o tabaco, o álcool pode ser nocivo para a saúde, devido às suas propriedades inflamatórias.

4. Ingerir uma dieta saudável: optar por uma alimentação rica e variada tem impacto em todo o organismo.

5. Beber água: ingira, no mínimo, 1,5 litros de água por dia, uma vez que a hidratação é essencial para o funcionamento de várias estruturas corporais.

6. Utilizar protetor solar diariamente: o protetor solar é um dos mais poderosos utensílios contra o envelhecimento, uma vez que filtra a a luz visível e invisível.

7. Limpar a pele: a higiene da pele é importante para evitar a acumulação de resíduos de maquilhagem, poluição e transpiração, por exemplo; opte por produtos suaves, antes de aplicar os cuidados diários.

8. Utilizar diariamente um sérum com vitamina C: o ácido ascórbico tem um papel ativo na prevenção do envelhecimento precoce.

9. Hidratar bem a pele: hidrate diariamente a pele com produto adequado ao tipo de pele, de preferência com propriedades antioxidantes e pigmentos iluminadores.

10. Não esquecer o cuidado da pele do contorno dos olhos e do pescoço: na sua rotina de beleza, não descure estas importantes áreas que muitas vezes são relegadas para segundo plano. 

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Pele com tendência oleosa? Não tem de ser um problema

Cuidado da Pele, Rugas | 26 Junho

Ana Rodrigues, médica

Legenda da imagem: Dra. Ana André Rodrigues, médica pós-graduada em Medicina Estética

Quem tem pele oleosa sabe que o stress, as alterações de temperatura e até mesmo a poluição podem refletir-se facilmente no rosto. E apesar de ser mais resistente a agentes agressores externos, é também um fator que predispõe ao aparecimento da tão temida (mas tratável) acne. Para a médica Ana André Rodrigues, procurar produtos apropriados, seguir uma rotina personalizada e ter alguns hábitos saudáveis diários pode ser o segredo para alcançar uma pele bonita e, ao mesmo tempo, protegida contra o envelhecimento precoce.

Uma corrida para o trabalho, uns minutos de sol numa esplanada, ou uma manhã de humidade podem arruinar o dia de uma pessoa com pele oleosa não tratada. “A pele oleosa apresenta produção de gordura aumentada. É, habitualmente, uma pele em que os poros estão dilatados e são claramente visíveis, com tendência a brilhos, a formar pontos brancos e pontos negros assim como acne”, descreve a médica Ana André Rodrigues, pós-graduada em Medicina Estética e autora do projeto theSkincare by AAR, em que cria rotinas de cuidados de pele totalmente personalizadas.

“Este tipo de pele é o mais influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos, como o stress, desregulações hormonais, medicação e até mesmo cosméticos comedogénicos, ou seja, com tendência a causar irritação e obstrução dos poros”, adianta.

Ter pele oleosa não é necessariamente mau

A pele oleosa dá trabalho e exige cuidados o ano inteiro. No entanto, Ana André Rodrigues destaca que é menos propensa à desidratação, visto que os seus óleos naturais lhe conferem uma barreira de proteção contra os efeitos dos agentes externos do dia-a-dia, como poluentes, fatores climatéricos extremos e radicais livres decorrentes da exposição solar. “Ter uma pele oleosa pode ser uma grande vantagem – desde que essa produção de sebo seja devidamente controlada”, explica a médica.

“Por serem habitualmente peles mais hidratadas e viçosas, a sua firmeza é superior às peles secas, fazendo com que os sinais da idade, como rugas e rídulas, se notem menos ou, inclusivamente, surjam mais tarde”, acrescenta.

Legenda da imagem: Photocorrection [Pure Age Perfection 50] é um fluido com elevada proteção (SPF 50) que regula a produção de sebo, matifica, hidrata e protege dos raios UVA, UVB e da luz azul todas as peles sensíveis oleosas e com tendência acneica

 

O excesso de produção de sebo, que pode causar brilho e obstrução dos poros, é a principal queixa ouvida em consultório associada a este tipo de pele.

“Habitualmente as pessoas apresentam os poros mais dilatados, o que acaba por ser uma desvantagem principalmente para as pessoas que usam maquilhagem; e também nesse sentido, o excesso de produção de sebo ao longo do dia faz com que a maquilhagem possa durar menos, principalmente na zona T, bem como apresentar excesso de brilho”, relata a clínica que dá consulta na Facelab by COAntas e na Clínica Sónia Costa, ambas no Grande Porto.

Cuidados essenciais

Apesar de mais resistente a fatores externos, a pele oleosa não dispensa rotinas de limpeza no dia a dia. A tendência de algumas pessoas pode ser procurar incorretamente produtos mais abrasivos e agressivos para remover o excesso de gordura da pele.

“É errado e pode, inclusivamente, agravar a produção de sebo da pele”, alerta a médica Ana André Rodrigues. “Devem ser usados produtos suaves, com substâncias queratolíticas que ajudem a desobstruir os poros, e a limpeza deve sempre ser realizada de manhã e à noite. No caso da limpeza da noite, recomendo, muitas vezes, uma dupla limpeza, começando por um primeiro passo de remoção da maquilhagem, passando depois para a limpeza efetiva da pele e dos poros”, aconselha a autora do projeto theSkincare by aar.

“Não se deve dispensar a utilização de um sérum de tratamento, habitualmente rico em AHA ou BHA, para controlar a produção de sebo e promover uma exfoliação suave”, indica. “A hidratação é também essencial para este tipo de peles. Devem ser utilizadas texturas mais líquidas como séruns hidratantes ou gel-creme. E por fim, comum a todos os tipos de pele, a proteção solar diária é absolutamente indispensável. No caso de uma pele oleosa, devem ser escolhidos produtos ‘oil free’ e/ou ‘não comedogénicos’ para evitar, mais uma vez, a desregulação da produção sebácea”, refere.

A pele não é estanque e sofre alterações ao longo do ano. “Uma pele pode ter períodos em que é mais ou menos sensível – ou em que está mais sensibilizada – mais ou menos oleosa, mais ou menos seca… Não só a genética, mas também outros fatores e até mesmo alterações do pH da água que usamos todos os dias podem ter impacto na pele”, adverte a clínica que sugere consultas regulares sempre que notar alterações significativas na pele.

Por outro lado, cremes não adaptados para uma pele oleosa podem desregular a produção sebácea bem como alterar a barreira cutânea e, com isso, “potenciar a oclusão do folículo e consequente colonização bacteriana que levam a uma resposta inflamatória aumentada”, comenta.

Acne não é uma inevitabilidade

Nem todas as pessoas com pele oleosa vão ter acne. A acne é uma doença inflamatória crónica da pele e é determinada por diversos fatores, entre eles fatores genéticos – o mais importante e que determina a precocidade e intensidade da acne –, ambientais e hormonais. “Afeta maioritariamente adolescentes e jovens adultos – cerca de 80 a 90% – e pode persistir até à idade adulta”, sublinha a médica.

E espremer borbulhas é mesmo proibido? A médica Ana André Rodrigues não tem dúvidas. “É totalmente proibido. Todos o fazemos, não é verdade? Mas não devíamos. Espremer uma borbulha vai levar a uma maior reação inflamatória, pode levar a uma proliferação bacteriana ainda maior e tudo isto torna-se a ‘receita’ ideal para ficar com as tão conhecidas marcas – a chamada hiperpigmentação pós-inflamatória – e cicatrizes”, responde.

“O que podemos fazer para tentar ajudar no processo de cicatrização é adicionar à rotina de skincare cuidados de ação local que ajudem a melhorar a inflamação e, consequentemente, diminuam o tempo necessário para o desaparecimento das borbulhas”, recomenda.

Fazer escolhas certas

Os cremes não são todos iguais e é importante investir em cuidados personalizados. A pensar nas pessoas com pele oleosa, a Sensilis lançou recentemente no mercado a gama Pure Age Perfection que propõe, de forma descomplicada, uma solução para um paciente com pele oleosa, mas que quer também prevenir ativamente o envelhecimento.

“O que me faz gostar tanto desta gama é que não estamos só a cuidar da questão da oleosidade da pele mas, ao mesmo tempo, temos um cuidado antienvelhecimento adaptado a peles sensíveis ou sensibilizadas, ou seja, que nos dá a garantia que não vamos, de modo algum, agravar a inflamação a que a pele pode já estar sujeita”, garante a médica.

“A gama Pure Age Perfection é, sem dúvida, uma gama ideal para os cuidados de uma pele oleosa”, admite.

“A combinação única de ativos nos produtos da gama faz com que que os pacientes possam usar produtos como o retinal – um derivado do tão conhecido retinol, um agente de renovação celular por excelência e, por isso, muito importante nos cuidados antienvelhecimento – sem se preocuparem se esse produto vai agravar a oleosidade da pele ou fazer com que surjam borbulhas”, esclarece.

 

Legenda da imagem: Pure Age Perfection [Retinal] é um gel oil free que redensifica e aperfeiçoa as peles sensíveis oleosas e com tendência acneica

Outra grande vantagem desta gama é a simplicidade da mesma. “Com um pequeno número de produtos conseguimos atuar ativamente nos aspetos mais importantes que condicionam a oleosidade da pele, proporcionar um cuidado de esfoliação diária suave, mas eficaz, para evitar a obstrução dos poros e ainda auxiliar no tratamento de manchas e hiperpigmentações, redução da inflamação da pele e renovação celular… Tudo isto sem deixar a pele sensibilizada”, frisa.

“A gama está bastante bem conseguida e feita para que, com uma rotina bastante simples, se consiga ter um cuidado extremamente completo para este tipo de peles”, assevera. “E tenho de admitir que o Azelaic [Peel], pela sua inovação, versatilidade e ação potenciadora de 3 tipos de rotinas diferentes (pele oleosa, pele com manchas – que tantas vezes coexistem – e peles com tendência a vermelhidão) me conquistou desde o início”, admite.

“Para além dos produtos da gama, costumo acrescentar um cuidado de hidratação que vou buscar à gama Hydra Essence, neste caso, o Hydra Essence [Sobert Gel], que pela sua textura em gel-creme se torna ideal para o cuidado de hidratação (que nunca deve ser esquecido) deste tipo de peles”, conta. “E também um dos meus produtos favoritos de sempre, o Resurfacing Black Peel, esfoliante suave que vai estimular a renovação celular, melhorar a textura, relevo e tom da pele e que, numa pele oleosa, vai proporcionar um cuidado de limpeza e anti-idade extra perfeito para completar a rotina”, conclui.

Legenda da imagem: Azelaic [Peel] é indicado em todo o tipo de peles sensíveis com manchas, vermelhidão ou tendência acneica, e é um dos produtos preferidos da Dra. Ana André Rodrigues

10 dicas da médica Ana André Rodrigues para corrigir sinais de envelhecimento numa pele oleosa:

  1. Beber pelo menos 35ml por quilograma de peso de água por dia;
  2. Ter uma rotina de sono, com períodos de descanso entre 7h a 9h por noite;
  3. Aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibra na dieta – a regulação do trânsito intestinal é essencial para um correto funcionamento do nosso organismo com implicações, claro, na nossa pele;
  4. Não fumar – são inúmeros os estudos que demonstram uma associação direta entre os hábitos tabágicos e o envelhecimento da pele;
  5. Nunca dormir sem remover a maquilhagem e lavar sempre corretamente o rosto;
  6. Não esquecer os cuidados de hidratação – as peles oleosas também precisam de ser hidratadas;
  7. Ter uma rotina de skincare adequada e adaptada durante todo o ano – a Gama Pure Age Perfection é a aliada perfeita;
  8. Colocar protetor solar todos os dias – sem exceção;
  9. Realizar limpezas de pele profissionais pelo menos a cada mudança de estação;
  10. Procurar os cuidados em consultório de um médico especializado que possa abordar de forma mais direta e eficaz algumas questões – como acne ativo ou cicatrizes de acne – e também outros sinais relacionados com a idade.

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A pele é para ser cuidada desde cedo, mas nunca é tarde para começar

Cuidado da Pele, Factores de crescimento, Pele sensível, Retinol, Rugas, Solares | 2 Dezembro

Se é certo que o envelhecimento do ser humano é irreversível, também não deixa de ser verdade que é possível atenuar esse processo natural e mimar as necessidades da pele. Fomos à procura de estratégias para potenciar a saúde cutânea com o médico de Medicina Estética Pedro Santos, que nos deixou as suas melhores recomendações na prevenção e tratamento do maior órgão do corpo humano.

Se tem mais de 25 anos e ainda não adotou uma estratégia antienvelhecimento, então chegou a hora de o fazer. “Deve prevenir-se e gerir-se o envelhecimento a partir dos 25-30 anos, já que é a partir dessa idade que começamos a perder proteínas elásticas da pele em qualidade e quantidade”, destaca o médico Pedro Santos, docente universitário e diretor clínico do My Secret.

Se passou essa faixa etária, saiba que nunca é tarde para dar início à rotina de cuidados da sua pele. “Não, nunca é tarde. E mais que idade há a necessidade. Por isso, se sentir a necessidade de gerir o envelhecimento ou de tratar algum problema ou preocupação, deve procurar esse acompanhamento”, frisa o médico.

Entre as proteínas referidas por Pedro Santos estão a elastina e o colagénio, duas macromoléculas fundamentais para a boa aparência da pele, mas que também são essenciais para o funcionamento do organismo, uma vez que estão na base de várias estruturas que o compõem.

Prevenir em várias frentes

O envelhecimento da pele é um processo natural associado à idade e que pode ser explicado pelo abrandamento progressivo do metabolismo cutâneo. Existem vários fatores que podem, no entanto, contribuir para o aceleramento da degradação da pele, como a exposição solar excessiva e sem proteção, o tabaco, o stress, a poluição, a má alimentação ou maus hábitos do sono.

A prevenção deve ser assim feita numa lógica multifatorial. Ter uma pele saudável e bonita implica prevenir numa lógica holística todos as causas externas do envelhecimento cutâneo prematuro.

De facto, os cuidados de rotina da pele podem atenuar os efeitos da passagem do tempo, mas para isso devem ser introduzidos como um ‘ritual’ diário. “O envelhecimento da pele trata-se desde que nascemos. Tal como incutimos o hábito da higiene e do cuidado oral, por exemplo, o mesmo deve ser feito com a pele, sobretudo na aplicação de protetor solar”, aconselha o médico Pedro Santos.

Para o clínico de Medicina Estética, que é também formador internacional na área, “os danos induzidos pela radiação são cumulativos” e “desde que nascemos a prevenção é a melhor forma de cuidar da pele”.

“Há danos que poderão ser compensados e revertidos com uma rotina cosmética individualizada e com procedimentos médico-estéticos, que, obviamente, também têm o objetivo de prevenir mais danos adicionais”, esclarece.

Legenda da imagem: Dr. Pedro Santos, médico de Medicina Estética, docente universitário e diretor clínico do My Secret Group

Por onde começar?

O primeiro passo é a fotoproteção. “Sabemos que a exposição à radiação é o principal fator controlável do envelhecimento da pele. A fotoproteção deverá ser aplicada (e reaplicada!) todos os dias, independentemente da condição meteorológica”, sublinha o médico.

Mas, claro, este é só o cuidado mais básico. Na hora de cuidar da pele, Pedro Santos socorre-se de um conjunto de estratégias. “Sigo a filosofia de cuidados da pirâmide da médica dermatologista Zoe Diana Draelos. Na base, temos a fotoproteção e os antioxidantes. Esta combinação visa proteger dos vários fatores potencialmente agressores da pele, como por exemplo a radiação solar e a poluição. No segundo nível está a transformação, utilizando princípios ativos que estimulem a renovação celular, como os retinoides, derivados da vitamina A, combinados com agentes hidratantes e que equilibrem a função barreira da pele. No terceiro e último nível está a otimização, pela ativação e regeneração dos tecidos. Aqui as moléculas intervenientes são os péptidos e fatores de crescimento. É a sinergia destes três níveis que nos permite ter um cuidado integral e otimizado numa rotina cosmética da pele, associados a uma higiene cuidada”, detalha o médico.

Os fatores de crescimento têm suscitado cada vez mais atenção, não só nos especialistas da área mas também no consumidor. São proteínas regulatórias endógenas, envolvidas na sinalização celular, que são utilizadas no processo de regeneração da pele e que têm sido estudadas como possíveis ativos na atenuação dos sinais do envelhecimento cutâneo. “São proteínas sinalizadoras de processos biológicos, estimulando células e tecidos a funcionarem e desenvolverem-se adequadamente”, afirma.

“Neste processo, o principal alvo é o fibroblasto, a célula responsável por produzir as nossas proteínas elásticas da pele. Como com o envelhecimento vamos perdendo densidade de pele, em fibroblastos e colagénio, e os fatores de crescimento são uma ajuda a contrariar este processo de atrofia da pele que, em sinergia com os outros ativos, permitem redensificar e melhorar a elasticidade/qualidade da pele”, exemplifica.

Todas as peles têm especificidades únicas, que variam de pessoa para pessoa, e isso requer uma atenção especial. “Todas as peles envelhecem de forma diferente, já que todos temos bases genéticas diferentes, levando a combinações únicas de alterações das características da pele e a diferentes suscetibilidades a estímulos externos”, refere.

Nesse sentido, existem vários caminhos possíveis e é sempre recomendável aconselhamento médico.

Que produtos Sensilis recomenda na prevenção do envelhecimento?

“Dentro da mesma filosofia, recomendo para de manhã um sérum antioxidante como o Supreme [Booster FeCE] ou o Origin Pro EGF-5 [Serum], e um fotoprotetor adequado às características da pele”, indica.

“Para a noite, um sérum com um retinóide, como o Eternalist A.G.E. [Retinol Serum]“, que é um sérum transformador antienvelhecimento intensivo que retexturiza e diminui rugas eficazmente, acrescenta o médico. “Para além de testado em peles sensíveis, tem princípios ativos para prevenir a glicação da pele”, um processo que pode acelerar o envelhecimento da pele, ocasionando o aparecimento de rugas e flacidez.

“Como segundo passo, recomendo um creme hidratante e que promova o equilíbrio da função barreira, como o Upgrade [AR] Creme Sorbet ou o Origin Pro EGF-5 [Cream], este último complementado com fatores de crescimento para potenciar a ativação dos tecidos”, conclui.

Legenda da imagem: Gama Origin Pro EGF-5 da Sensilis

5 dicas do Dr. Pedro Santos para prevenir o envelhecimento prematuro da pele

1. Use protetor solar

Aplique protetor solar na cara e pescoço com SPF30 no mínimo, 365 dias por ano, faça chuva ou sol.

2. Proteja-se do sol

Evite a exposição solar nas horas de maior calor e radiação. Use chapéu – idealmente com abas – nos dias em que, inevitavelmente, vai passar mais tempo ao sol. Não faça solário.

3. Tenha um estilo de vida saudável

Adote um estilo de vida saudável: tenha uma dieta equilibrada, ingira quantidades de água adequadas, faça exercício físico regular e desenvolva uma boa higiene do sono.

4. Não fume

O tabaco é um dos principais aceleradores do envelhecimento cutâneo, o que está cientificamente demonstrado. Além disso, o tabagismo é um fator de risco para muitas doenças.

5. Procure acompanhamento médico

Escolha um(a) médico(a) que o(a) possa ajudar a gerir o seu processo e a quem possa chamar de “seu”!

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Sol, praia e pele sensível: quais os cuidados essenciais?

Cuidado da Pele, Pele sensível, Rugas, Solares | 23 Junho

Sensilis Solares

Chegaram os dias de calor e as idas à praia, com banhos de mar e algumas horas ao sol. Todos concordamos que a proteção contra a radiação solar é um cuidado transversal a todas as idades e tipos de pele, mas a pele sensível exige uma atenção especial. Falámos com duas médicas sobre os cuidados indispensáveis na hora de proteger este tipo de pele.

Os pacientes com pele sensível ou tendência para rosácea sabem que devem ser criteriosos na hora de escolher produtos cosméticos. Quando se trata de proteção solar, não é diferente, uma vez que se devem evitar produtos que induzem intolerâncias ou inflamação, e procurar por sua vez ingredientes hidratantes, calmantes e antioxidantes.

“A pele sensível reage com maior facilidade a estímulos físicos e químicos do dia a dia. Desta forma, há maior probabilidade de reatividade a certos ingredientes que existem na formulação de muitos protetores solares. Assim sendo, é imprescindível um cuidado redobrado na hora de escolher estes produtos”, indica a Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento.

Segundo as recomendações do Consenso Global para Rosácea, a fotoproteção, a hidratação, a limpeza com produtos suaves e evicção de “triggers” – os gatilhos da irritabilidade de pele – são os pilares do tratamento da cútis destes pacientes. “A rosácea é caracterizada por pele sensível, com barreira cutânea comprometida e hiper-reactividade vascular. Muitos destes pacientes têm queixas de sensibilidade a agentes de limpeza e cosméticos”, explica a Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face.

Segundo a Dra. Vera Matos, idealmente a fotoproteção deve ser de amplo espectro, ou seja, deve incluir proteção UVA/UVB e luz azul. “Deve ser usada diariamente e continuamente e por isso deve ter uma textura e cheiro suaves, mas apelativos”, aconselha.

“De forma a evitar um episódio de irritação da pele, o ideal será optar por um protetor solar que tenha sido testado em peles sensíveis e, portanto, com elevado grau de tolerância”, acrescenta a Dra. Sara Bento Silva, referindo ainda que se deve ainda apostar em filtros solares com “ação hidratante, reparadora, calmante e que proporcione sensação de frescor”.

Legenda da imagem: Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face

Danos irreversíveis

A ciência já provou que as consequências da exposição solar excessiva e não protegida são devastadoras para a pele e para o processo de envelhecimento cutâneo. Sabemos nos dias de hoje que para além do aumento do risco de cancro da pele, a exposição solar provoca danos na pele irreversíveis como hiperpigmentações, lentigos, envelhecimento em forma de rugas e flacidez cutânea precoce.

“Infelizmente na minha prática clínica vejo muitos jovens entre os 20-30 anos com um envelhecimento cutâneo semelhante ao de pessoas de 50-60 anos por excessiva exposição solar, tanto direta como artificial em solários. A fotoproteção é um dogma para mim e faz sempre parte da minha prescrição em todas as consultas com todos os pacientes”, diz a Dra. Vera Matos.

Posso baixar o nível de SPF (sigla em inglês de Fator de Proteção Solar)?

Apesar de algumas pessoas usarem creme com um índice de proteção solar mais elevado nos primeiros dias de exposição solar e depois diminuírem o SPF quando a pele já está bronzeada, a Dra. Vera Matos não recomenda essa prática.

“A fotoproteção deve ser sempre elevada quer a pele esteja bronzeada ou não, pois o dano na pele pela exposição solar e os efeitos de envelhecimento cutâneo estão sempre presentes quer se esteja mais ou menos bronzeado”, assevera.

“Outro aspeto muito importante é não confiar apenas no SPF alto, mas sim como aplicamos o protetor. Podemos estar mais protegidos com uma boa camada de SPF 30 do que com uma camada quase transparente de SPF 50+. O suor, o contacto da pele com roupas e os banhos removem o protetor solar deixando-nos mais expostos. Portanto a qualidade e a quantidade interessam, mas também as vezes que aplicamos o protetor”, adverte.

E se a dúvida for se devemos ou não usar o mesmo protetor solar no inverno e no verão, a Dra. Sara Bento Silva é assertiva: “Pode e deve ser igual! No inverno também temos exposição solar, assim sendo a proteção deve ser exatamente a mesma, ou seja, SPF 50+ em todas as estações do ano, quer faça sol ou chuva”, esclarece.

Legenda da imagem: Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento

Como preparar o regresso à praia?

Antes da chegada dos dias de mais calor e do verão, quando passamos a ir à praia, optamos pelas esplanadas e damos mais passeios ao ar livre, a dúvida surge: será que devemos ter algum cuidado extra para preparar a pele para o sol? A Dra. Vera Matos não tem dúvidas.

“Recomendo aos meus pacientes no final da primavera iniciarem suplementação com antioxidantes específicos que preparam a pele para o bronzeado e como forma de proteção adicional contra o fotoenvelhecimento, sempre associado ao protetor solar diário”, indica.

A Dra. Sara Bento Silva deixa outra dica importante: “Antes da exposição solar devemos ter o cuidado de fazer uma correta higienização do rosto, isto porque determinados ingredientes que utilizamos na nossa rotina de cuidados com a pele durante a noite, como alguns alfa-hidroxiácidos, ácido retinóico ou derivados que são fotossensibilizantes e deixam a pele ultrassensível aos raios UV, podem resultar em irritações após a exposição solar”, recorda.

“Após a limpeza, devemos aplicar os produtos da nossa rotina de dia e terminar sempre com o protetor solar SPF 50+, em quantidade suficiente para cobrir toda a pele e garantir a eficácia do produto. Durante a exposição solar é imprescindível reaplicar o protetor solar a cada duas horas, após banhos e evitar as horas de maior calor – entre as 10h00 e as 16h00 –, utilizar chapéu ou boné e óculos de sol”, aconselha a Dra. Sara Bento Silva.

“Depois da exposição solar deve ser aplicado um creme hidratante, calmante, reparador e refrescante no rosto, específico para as peles mais sensíveis”, acrescenta a Dra. Vera Matos.

Legenda da imagem: Gama Photocorrection da Sensilis

Os perigos da luz azul e da luz invisível

Hoje em dia sabemos que a luz azul natural emitida pelo sol constitui uma fonte de alto risco para a pele, visto que penetra profundamente nas camadas cutâneas, gerando stress oxidativo, o que contribui para acelerar o envelhecimento cutâneo e intensificar a hiperpigmentação.

“A luz visível corresponde a cerca de 50% da radiação solar, um terço da qual é constituída de luz azul natural, que penetra muito mais profundamente na pele do que os raios UVA, responsáveis por apenas 5% da luz solar. Por isso é de extrema importância a proteção solar diária e de rotina na prevenção do envelhecimento cutâneo”, reitera a Dra. Vera Matos.

Nesse sentido, a gama Photocorrection da Sensilis surge como um perfeito aliado das peles mais sensíveis, uma vez que protege contra a radiação UVA, UVB e a luz azul, e corrige manchas em pele sensível hiperpigmentada – Photocorrection [D-Pigment 50+] – e refirma e reduz a vermelhidão – Photocorrection [AR 50+].

“O facto de um protetor solar oferecer uma proteção ampla UVA/UVB e luz azul, ser especialmente desenhado para peles sensíveis e ainda conseguirmos um tratamento para a hiperpigmentação, é uma grande mais-valia para todos os que procuram um produto completo e de altíssima qualidade”, refere a Dra. Vera Matos.

“Temos aqui o melhor dos dois mundos: um produto que previne e trata as hiperpigmentações e que ao mesmo tempo é apropriado para peles sensíveis”, diz ainda a Dra. Sara Bento Silva.

Mas a luz azul também pode ser artificial, sendo emanada sobretudo por aparelhos que usamos no nosso dia a dia, o que promove um outro alerta.

“Os aparelhos eletrónicos atuais também emitem luz azul, mas a sua relevância no envelhecimento cutâneo é muitíssimo menor que a exposição solar. O uso de proteção solar deve fazer parte da rotina habitual mesmo não saindo de casa, até porque estamos a beneficiar dos ingredientes antioxidantes e calmantes presentes na gama Photocorretion da Sensilis”, conclui a Dra. Vera Matos.

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