Sabe qual é o maior aliado antienvelhecimento? A médica Ana Catarina Dias conta-nos tudo

Cuidado da Pele, Pele sensível, Solares | 23 Maio

Ana Catarina Dias

Legenda da imagem: Dra. Ana Catarina Dias, médica pós-graduada em Medicina Estética

Com os dias de calor de regresso, aumentou a procura por esplanadas e programas ao ar livre. Aproveitar os raios de sol é benéfico para a saúde, mas para usufruir de todo o seu potencial sem riscos é essencial que se adotem cuidados com a pele. É por isso que a médica Ana Catarina Dias elege o protetor solar como o produto de dermocosmética que nunca deve faltar na rotina da pele. O novo Sensilis Matt Gel 50 pode ser a solução ideal para si se procura proteção elevada, praticidade e uma textura ‘premium’ no dia a dia.

O sol veio mesmo para ficar. E se sol é sinónimo de vida, boa-disposição e dias mais longos, também significa proteção redobrada com a pele.

“A proteção solar é um dos nossos melhores aliados na prevenção do envelhecimento cutâneo, nomeadamente no que toca a rugas e manchas, bem como lesões com possibilidade de evolução para neoplasias”, começa por dizer a médica Ana Catarina Dias, interna de formação específica e pós-graduada em Medicina Estética.

“Devemos usar sempre o protetor solar. Seja verão, seja inverno, seja fora de casa, seja dentro de casa. Isto deve-se ao facto de atualmente se falar da importância da proteção não só dos UVA e UVB, mas também da luz visível (HEV). Esta radiação está associada ao aumento de radicais livres, envelhecimento precoce e agravamento de manchas”, explica a clínica.

Mesmo dentro de casa, basta estar na varanda alguns minutos para que a radiação solar possa causar danos na pele, sobretudo se pensarmos numa lógica de exposição acumulada. Por outro lado, mesmo a luz que penetra pelas janelas de casa é suficiente para causar impacto a longo prazo. E as lâmpadas, smartphones e computadores também pode ser nocivas como têm demonstrado vários estudos.

“Tem-se dado cada vez mais importância à radiação visível e a forma mais simples de prevenir os seus riscos é usando o protetor solar… Pode ainda usar filtros de luz nos equipamentos e recorrer ao uso de antioxidantes”, sugere a médica.

Pele sensível deve ter cuidados extra

Cerca de metade da população europeia tem pele sensível. De facto, as últimas pesquisas no Google sobre “pele sensível” duplicaram desde 2010, o que demonstra uma crescente preocupação da população com este tema.

Pele sensível define-se por uma hipersensibilidade cutânea que pode causar sintomas como repuxamento, prurido, ardor, vermelhidão, descamação ou mesmo rash cutâneo.

“As pessoas com peles mais sensíveis, dependendo do tipo de sensibilidade e o porquê dessa sensibilidade, devem sempre procurar produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) mais alto, com componentes calmantes, e ter o cuidado de os aplicar várias vezes ao dia”, recomenda a médica especializada em medicina estética.

No caso da pele com rosácea, esses cuidados deverão ser ainda mais apurados. “A pele com rosácea, sendo ela um problema cutâneo com uma fisiopatologia muito sensível a estimulantes como o calor, deve sim seguir mais cuidados. E, neste caso, o protetor solar é mesmo essencial. Várias aplicações e proteção física como um chapéu é também muito importante”, indica.

Se a dúvida é qual protetor escolher, Ana Catarina Dias é objetiva: “Deve-se procurar um protetor com pelo menos 30 FPS. No entanto, prefiro 50 FPS ou superior. Devem ter filtros de proteção para todos os tipos de radiações e depois deve ser o mais adequado ao tipo de pele. Se não houver a possibilidade de se usar mais do que um produto no rosto, deve-se optar sempre pelo protetor solar”, reitera.

Legenda da imagem: Protetor solar de rosto Sensilis Matt Gel 50

A Sensilis acaba de lançar em Portugal o Sensilis Matt Gel 50. Este protetor solar de rosto com fator de proteção elevado, indicado em todos os tipos de pele que procurem uma textura invisível, protege contra os efeitos nocivos da radiação e previne o fotoenvelhecimento.

“É um protetor solar muito interessante”, comenta Ana Catarina Dias. “O Matt Gel tem esta particularidade da textura mousse, o que o torna muito sedoso na aplicação, e é invisível. Desta forma a sua aplicação é muito adequada, por exemplo, no caso dos homens ou mesmo no couro cabeludo”, refere. “A sua aplicação é mais fácil, mesmo em zonas com pelo”, diz.

“As diferentes texturas permitem adequar o protetor ao tipo de pele. Uma pele mais oleosa, mista ou acneica deve optar por protetores oil-free ou com um toque mais seco ou matificante. Já uma pele mais seca deve optar por um protetor mais cremoso com componente hidratante”, propõe a médica.

O aliado antienvelhecimento

O protetor solar resguarda a pele dos danos celulares que, no limite, podem causar cancro, mas são também um excelente aliado contra o envelhecimento. Ana Catarina Dias dá um exemplo que é paradigmático na literatura médica: “Há uma foto muito característica de um camionista onde se vê muito nitidamente a diferença na metade do rosto que é exposta ao sol durante a condução e a outra metade protegida do sol pela cabine do veículo”, relata.

“O lado exposto tem um elevado número de rugas e manchas provocadas pelas constantes exposições solares. De forma a prevenir ou mitigar isso, é indispensável a aplicação do protetor solar”, assevera a clínica que deixa ainda uma sugestão na hora de tratar a pele com manchas solares:

“Tenho especial carinho pela linha Skin D-pigment da Sensilis, não só porque cada vez mais há pessoas a recorrer à consulta por manchas provocas pelo sol, como efetivamente vejo o efeito destes produtos. Há muitos despigmentantes no mercado, mas de momento os que melhor têm funcionado são efetivamente estes. Eu própria realizei o protocolo da Sensilis e posso dizer que fiquei muito satisfeita”, conclui.

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Se tem mais de 25 anos e ainda não adotou uma estratégia antienvelhecimento, então chegou a hora de o fazer. “Deve prevenir-se e gerir-se o envelhecimento a partir dos 25-30 anos, já que é a partir dessa idade que começamos a perder proteínas elásticas da pele em qualidade e quantidade”, destaca o médico Pedro Santos, docente universitário e diretor clínico do My Secret.

Se passou essa faixa etária, saiba que nunca é tarde para dar início à rotina de cuidados da sua pele. “Não, nunca é tarde. E mais que idade há a necessidade. Por isso, se sentir a necessidade de gerir o envelhecimento ou de tratar algum problema ou preocupação, deve procurar esse acompanhamento”, frisa o médico.

Entre as proteínas referidas por Pedro Santos estão a elastina e o colagénio, duas macromoléculas fundamentais para a boa aparência da pele, mas que também são essenciais para o funcionamento do organismo, uma vez que estão na base de várias estruturas que o compõem.

Prevenir em várias frentes

O envelhecimento da pele é um processo natural associado à idade e que pode ser explicado pelo abrandamento progressivo do metabolismo cutâneo. Existem vários fatores que podem, no entanto, contribuir para o aceleramento da degradação da pele, como a exposição solar excessiva e sem proteção, o tabaco, o stress, a poluição, a má alimentação ou maus hábitos do sono.

A prevenção deve ser assim feita numa lógica multifatorial. Ter uma pele saudável e bonita implica prevenir numa lógica holística todos as causas externas do envelhecimento cutâneo prematuro.

De facto, os cuidados de rotina da pele podem atenuar os efeitos da passagem do tempo, mas para isso devem ser introduzidos como um ‘ritual’ diário. “O envelhecimento da pele trata-se desde que nascemos. Tal como incutimos o hábito da higiene e do cuidado oral, por exemplo, o mesmo deve ser feito com a pele, sobretudo na aplicação de protetor solar”, aconselha o médico Pedro Santos.

Para o clínico de Medicina Estética, que é também formador internacional na área, “os danos induzidos pela radiação são cumulativos” e “desde que nascemos a prevenção é a melhor forma de cuidar da pele”.

“Há danos que poderão ser compensados e revertidos com uma rotina cosmética individualizada e com procedimentos médico-estéticos, que, obviamente, também têm o objetivo de prevenir mais danos adicionais”, esclarece.

Legenda da imagem: Dr. Pedro Santos, médico de Medicina Estética, docente universitário e diretor clínico do My Secret Group

Por onde começar?

O primeiro passo é a fotoproteção. “Sabemos que a exposição à radiação é o principal fator controlável do envelhecimento da pele. A fotoproteção deverá ser aplicada (e reaplicada!) todos os dias, independentemente da condição meteorológica”, sublinha o médico.

Mas, claro, este é só o cuidado mais básico. Na hora de cuidar da pele, Pedro Santos socorre-se de um conjunto de estratégias. “Sigo a filosofia de cuidados da pirâmide da médica dermatologista Zoe Diana Draelos. Na base, temos a fotoproteção e os antioxidantes. Esta combinação visa proteger dos vários fatores potencialmente agressores da pele, como por exemplo a radiação solar e a poluição. No segundo nível está a transformação, utilizando princípios ativos que estimulem a renovação celular, como os retinoides, derivados da vitamina A, combinados com agentes hidratantes e que equilibrem a função barreira da pele. No terceiro e último nível está a otimização, pela ativação e regeneração dos tecidos. Aqui as moléculas intervenientes são os péptidos e fatores de crescimento. É a sinergia destes três níveis que nos permite ter um cuidado integral e otimizado numa rotina cosmética da pele, associados a uma higiene cuidada”, detalha o médico.

Os fatores de crescimento têm suscitado cada vez mais atenção, não só nos especialistas da área mas também no consumidor. São proteínas regulatórias endógenas, envolvidas na sinalização celular, que são utilizadas no processo de regeneração da pele e que têm sido estudadas como possíveis ativos na atenuação dos sinais do envelhecimento cutâneo. “São proteínas sinalizadoras de processos biológicos, estimulando células e tecidos a funcionarem e desenvolverem-se adequadamente”, afirma.

“Neste processo, o principal alvo é o fibroblasto, a célula responsável por produzir as nossas proteínas elásticas da pele. Como com o envelhecimento vamos perdendo densidade de pele, em fibroblastos e colagénio, e os fatores de crescimento são uma ajuda a contrariar este processo de atrofia da pele que, em sinergia com os outros ativos, permitem redensificar e melhorar a elasticidade/qualidade da pele”, exemplifica.

Todas as peles têm especificidades únicas, que variam de pessoa para pessoa, e isso requer uma atenção especial. “Todas as peles envelhecem de forma diferente, já que todos temos bases genéticas diferentes, levando a combinações únicas de alterações das características da pele e a diferentes suscetibilidades a estímulos externos”, refere.

Nesse sentido, existem vários caminhos possíveis e é sempre recomendável aconselhamento médico.

Que produtos Sensilis recomenda na prevenção do envelhecimento?

“Dentro da mesma filosofia, recomendo para de manhã um sérum antioxidante como o Supreme [Booster FeCE] ou o Origin Pro EGF-5 [Serum], e um fotoprotetor adequado às características da pele”, indica.

“Para a noite, um sérum com um retinóide, como o Eternalist A.G.E. [Retinol Serum]“, que é um sérum transformador antienvelhecimento intensivo que retexturiza e diminui rugas eficazmente, acrescenta o médico. “Para além de testado em peles sensíveis, tem princípios ativos para prevenir a glicação da pele”, um processo que pode acelerar o envelhecimento da pele, ocasionando o aparecimento de rugas e flacidez.

“Como segundo passo, recomendo um creme hidratante e que promova o equilíbrio da função barreira, como o Upgrade [AR] Creme Sorbet ou o Origin Pro EGF-5 [Cream], este último complementado com fatores de crescimento para potenciar a ativação dos tecidos”, conclui.

Legenda da imagem: Gama Origin Pro EGF-5 da Sensilis

5 dicas do Dr. Pedro Santos para prevenir o envelhecimento prematuro da pele

1. Use protetor solar

Aplique protetor solar na cara e pescoço com SPF30 no mínimo, 365 dias por ano, faça chuva ou sol.

2. Proteja-se do sol

Evite a exposição solar nas horas de maior calor e radiação. Use chapéu – idealmente com abas – nos dias em que, inevitavelmente, vai passar mais tempo ao sol. Não faça solário.

3. Tenha um estilo de vida saudável

Adote um estilo de vida saudável: tenha uma dieta equilibrada, ingira quantidades de água adequadas, faça exercício físico regular e desenvolva uma boa higiene do sono.

4. Não fume

O tabaco é um dos principais aceleradores do envelhecimento cutâneo, o que está cientificamente demonstrado. Além disso, o tabagismo é um fator de risco para muitas doenças.

5. Procure acompanhamento médico

Escolha um(a) médico(a) que o(a) possa ajudar a gerir o seu processo e a quem possa chamar de “seu”!

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Sol, praia e pele sensível: quais os cuidados essenciais?

Cuidado da Pele, Pele sensível, Rugas, Solares | 23 Junho

Sensilis Solares

Chegaram os dias de calor e as idas à praia, com banhos de mar e algumas horas ao sol. Todos concordamos que a proteção contra a radiação solar é um cuidado transversal a todas as idades e tipos de pele, mas a pele sensível exige uma atenção especial. Falámos com duas médicas sobre os cuidados indispensáveis na hora de proteger este tipo de pele.

Os pacientes com pele sensível ou tendência para rosácea sabem que devem ser criteriosos na hora de escolher produtos cosméticos. Quando se trata de proteção solar, não é diferente, uma vez que se devem evitar produtos que induzem intolerâncias ou inflamação, e procurar por sua vez ingredientes hidratantes, calmantes e antioxidantes.

“A pele sensível reage com maior facilidade a estímulos físicos e químicos do dia a dia. Desta forma, há maior probabilidade de reatividade a certos ingredientes que existem na formulação de muitos protetores solares. Assim sendo, é imprescindível um cuidado redobrado na hora de escolher estes produtos”, indica a Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento.

Segundo as recomendações do Consenso Global para Rosácea, a fotoproteção, a hidratação, a limpeza com produtos suaves e evicção de “triggers” – os gatilhos da irritabilidade de pele – são os pilares do tratamento da cútis destes pacientes. “A rosácea é caracterizada por pele sensível, com barreira cutânea comprometida e hiper-reactividade vascular. Muitos destes pacientes têm queixas de sensibilidade a agentes de limpeza e cosméticos”, explica a Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face.

Segundo a Dra. Vera Matos, idealmente a fotoproteção deve ser de amplo espectro, ou seja, deve incluir proteção UVA/UVB e luz azul. “Deve ser usada diariamente e continuamente e por isso deve ter uma textura e cheiro suaves, mas apelativos”, aconselha.

“De forma a evitar um episódio de irritação da pele, o ideal será optar por um protetor solar que tenha sido testado em peles sensíveis e, portanto, com elevado grau de tolerância”, acrescenta a Dra. Sara Bento Silva, referindo ainda que se deve ainda apostar em filtros solares com “ação hidratante, reparadora, calmante e que proporcione sensação de frescor”.

Legenda da imagem: Dra. Vera Matos, cirurgiã interna do Serviço de Cirurgia Maxilofacial do Hospital de São João e responsável pelo departamento de Medicina Estética da Face Mi Instituto Médico da Face

Danos irreversíveis

A ciência já provou que as consequências da exposição solar excessiva e não protegida são devastadoras para a pele e para o processo de envelhecimento cutâneo. Sabemos nos dias de hoje que para além do aumento do risco de cancro da pele, a exposição solar provoca danos na pele irreversíveis como hiperpigmentações, lentigos, envelhecimento em forma de rugas e flacidez cutânea precoce.

“Infelizmente na minha prática clínica vejo muitos jovens entre os 20-30 anos com um envelhecimento cutâneo semelhante ao de pessoas de 50-60 anos por excessiva exposição solar, tanto direta como artificial em solários. A fotoproteção é um dogma para mim e faz sempre parte da minha prescrição em todas as consultas com todos os pacientes”, diz a Dra. Vera Matos.

Posso baixar o nível de SPF (sigla em inglês de Fator de Proteção Solar)?

Apesar de algumas pessoas usarem creme com um índice de proteção solar mais elevado nos primeiros dias de exposição solar e depois diminuírem o SPF quando a pele já está bronzeada, a Dra. Vera Matos não recomenda essa prática.

“A fotoproteção deve ser sempre elevada quer a pele esteja bronzeada ou não, pois o dano na pele pela exposição solar e os efeitos de envelhecimento cutâneo estão sempre presentes quer se esteja mais ou menos bronzeado”, assevera.

“Outro aspeto muito importante é não confiar apenas no SPF alto, mas sim como aplicamos o protetor. Podemos estar mais protegidos com uma boa camada de SPF 30 do que com uma camada quase transparente de SPF 50+. O suor, o contacto da pele com roupas e os banhos removem o protetor solar deixando-nos mais expostos. Portanto a qualidade e a quantidade interessam, mas também as vezes que aplicamos o protetor”, adverte.

E se a dúvida for se devemos ou não usar o mesmo protetor solar no inverno e no verão, a Dra. Sara Bento Silva é assertiva: “Pode e deve ser igual! No inverno também temos exposição solar, assim sendo a proteção deve ser exatamente a mesma, ou seja, SPF 50+ em todas as estações do ano, quer faça sol ou chuva”, esclarece.

Legenda da imagem: Dra. Sara Bento Silva, médica especializada em Medicina Estética na Bioparadigma – Clínica de Medicina Estética e de Anti-envelhecimento

Como preparar o regresso à praia?

Antes da chegada dos dias de mais calor e do verão, quando passamos a ir à praia, optamos pelas esplanadas e damos mais passeios ao ar livre, a dúvida surge: será que devemos ter algum cuidado extra para preparar a pele para o sol? A Dra. Vera Matos não tem dúvidas.

“Recomendo aos meus pacientes no final da primavera iniciarem suplementação com antioxidantes específicos que preparam a pele para o bronzeado e como forma de proteção adicional contra o fotoenvelhecimento, sempre associado ao protetor solar diário”, indica.

A Dra. Sara Bento Silva deixa outra dica importante: “Antes da exposição solar devemos ter o cuidado de fazer uma correta higienização do rosto, isto porque determinados ingredientes que utilizamos na nossa rotina de cuidados com a pele durante a noite, como alguns alfa-hidroxiácidos, ácido retinóico ou derivados que são fotossensibilizantes e deixam a pele ultrassensível aos raios UV, podem resultar em irritações após a exposição solar”, recorda.

“Após a limpeza, devemos aplicar os produtos da nossa rotina de dia e terminar sempre com o protetor solar SPF 50+, em quantidade suficiente para cobrir toda a pele e garantir a eficácia do produto. Durante a exposição solar é imprescindível reaplicar o protetor solar a cada duas horas, após banhos e evitar as horas de maior calor – entre as 10h00 e as 16h00 –, utilizar chapéu ou boné e óculos de sol”, aconselha a Dra. Sara Bento Silva.

“Depois da exposição solar deve ser aplicado um creme hidratante, calmante, reparador e refrescante no rosto, específico para as peles mais sensíveis”, acrescenta a Dra. Vera Matos.

Legenda da imagem: Gama Photocorrection da Sensilis

Os perigos da luz azul e da luz invisível

Hoje em dia sabemos que a luz azul natural emitida pelo sol constitui uma fonte de alto risco para a pele, visto que penetra profundamente nas camadas cutâneas, gerando stress oxidativo, o que contribui para acelerar o envelhecimento cutâneo e intensificar a hiperpigmentação.

“A luz visível corresponde a cerca de 50% da radiação solar, um terço da qual é constituída de luz azul natural, que penetra muito mais profundamente na pele do que os raios UVA, responsáveis por apenas 5% da luz solar. Por isso é de extrema importância a proteção solar diária e de rotina na prevenção do envelhecimento cutâneo”, reitera a Dra. Vera Matos.

Nesse sentido, a gama Photocorrection da Sensilis surge como um perfeito aliado das peles mais sensíveis, uma vez que protege contra a radiação UVA, UVB e a luz azul, e corrige manchas em pele sensível hiperpigmentada – Photocorrection [D-Pigment 50+] – e refirma e reduz a vermelhidão – Photocorrection [AR 50+].

“O facto de um protetor solar oferecer uma proteção ampla UVA/UVB e luz azul, ser especialmente desenhado para peles sensíveis e ainda conseguirmos um tratamento para a hiperpigmentação, é uma grande mais-valia para todos os que procuram um produto completo e de altíssima qualidade”, refere a Dra. Vera Matos.

“Temos aqui o melhor dos dois mundos: um produto que previne e trata as hiperpigmentações e que ao mesmo tempo é apropriado para peles sensíveis”, diz ainda a Dra. Sara Bento Silva.

Mas a luz azul também pode ser artificial, sendo emanada sobretudo por aparelhos que usamos no nosso dia a dia, o que promove um outro alerta.

“Os aparelhos eletrónicos atuais também emitem luz azul, mas a sua relevância no envelhecimento cutâneo é muitíssimo menor que a exposição solar. O uso de proteção solar deve fazer parte da rotina habitual mesmo não saindo de casa, até porque estamos a beneficiar dos ingredientes antioxidantes e calmantes presentes na gama Photocorretion da Sensilis”, conclui a Dra. Vera Matos.

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Cuidado-da-pele, Sustentabilidade | 25 Outubro

A liderar mudanças na sustentabilidade

Na Sensilis, estamos há mais de um ano a preparar a marca para o futuro que, na verdade, já é o presente. Revimos o Brand equity para manter a tradição farmacêutica de 40 anos.

Mudámos e queremos destacar alguns valores: a nossa sociedade, o nosso estilo de vida e nós, que também mudámos. Hoje temos mais motivos para falar sobre pele sensível do que os visionários de há 40 anos atrás.